"Fray Bartolomé de las Casas (Sevilha, 1474 — Madrid, 1566) foi um frade dominicano espanhol, cronista, teólogo, bispo de Chiapas (México) e grande defensor dos índios...
... Não merecia que o Instituto com o nome dele, em Monterrey (México) lhe pregasse esta partida!"
Paulo M.
21 fevereiro 2018
Silêncio que despe
De qualquer forma, um dia de trabalho não anula um sorriso.
Sortudo do homem que faz uma mulher rir. As pessoas sentem-se vivas e, no entanto, deixam a cabeça dos seus amores com insónias… contraditório que o amor e a necessidade que temos de estar com alguém, nos destabilize, nos faça ser impulsivos…
Hoje, só por hoje, dá-me um beijo, daqueles beijos que me arrepiam, agarra-me na minha cintura com força, olha-me bem direto nos meus olhos e deixa que o silêncio nos dispa de palavras, de expressões.
Vestiremos o toque, o desejo e sempre mas sempre com um abraço no fim…
Sortudo do homem que faz uma mulher rir. As pessoas sentem-se vivas e, no entanto, deixam a cabeça dos seus amores com insónias… contraditório que o amor e a necessidade que temos de estar com alguém, nos destabilize, nos faça ser impulsivos…
Hoje, só por hoje, dá-me um beijo, daqueles beijos que me arrepiam, agarra-me na minha cintura com força, olha-me bem direto nos meus olhos e deixa que o silêncio nos dispa de palavras, de expressões.
Vestiremos o toque, o desejo e sempre mas sempre com um abraço no fim…
20 fevereiro 2018
«Talvez» - Susana Duarte
Talvez, um dia, escreva de novo um poema,
o poema uno,
o poema-pele.
Será o poema estranho:
quando as névoas se atrevem
a escrever letras indivisas,
tornam-se cúmplices das feiticeiras.
Talvez, um dia, volte a escrever
um poema.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
o poema uno,
o poema-pele.
Será o poema estranho:
quando as névoas se atrevem
a escrever letras indivisas,
tornam-se cúmplices das feiticeiras.
Talvez, um dia, volte a escrever
um poema.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Assédio a sério
Quero também deixar uma palavra de esperança aos gabirus do assédio: com elogios focados na competência e no desempenho profissional consegui obter resultados magníficos com colegas de trabalho. Sim, é possível.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Sharkinho
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Busto da etnia Makonde
Lote 5328 da Oportunity Leilões, que adquiri para a minha colecção - "Séc. XX, esculpida em madeira com pequena aplicação de metal no ventre, representando figura feminina grávida. Este tipo muito particular de máscara é usado no estômago de bailarinos do sexo masculino, durante as cerimónias relacionadas com a fertilidade. É parte de um todo, associado com uma máscara facial. Também se encontram barrigas que combinam atributos femininos com os masculinos, em vários grupos étnicos africanos, do leste para o oeste (Ioruba, lbo, Makonde, ... ). Máscara apresenta alguns traços visíveis de desgaste, que reforçam o seu carácter e encanto, mas permanece em bom estado."
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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19 fevereiro 2018
Postais de Liège - Santa correria
Os exemplares de estatuária abundam pelas ruas de Liège, uns mais "modernos", outros de tipologia mais clássica, homenageando factos e personagens. No entanto, junto à igreja colegial de Saint Barthélemy (São Bartolomeu para os amigos), este conjunto de figuras chamou-me a atenção.
Trata-se de um conjunto de figuras pequeninas em correria para o conjunto de figuras do clero. Alguém arrisca uma interpretação?
Trata-se de um conjunto de figuras pequeninas em correria para o conjunto de figuras do clero. Alguém arrisca uma interpretação?
«Sobre 2016: o ano da minha revolução! (2)» - Cláudia de Marchi
(...) Nem toda "puta" morre de fome, nem toda "puta" tem amiga pra fazer festa e ouvir música alta, nem toda "puta" compete com a coleguinha no agachamento, nem toda "puta" sonha em aparecer na TV ou virar panicat (Cruz credo!), nem toda "puta" quer se "encostar" em político idoso, desonesto é dependente de Viagra, nem toda "puta" deu pra mil caras desde os 15 e durante a faculdade, nem toda "puta" se intitula universitária e não diferencia "mas" de "mais", nem toda "puta" se humilha pra ficar com o filho do fazendeiro infiel e desrespeitoso, nem toda "puta" quer o tiozão rico para andar ao seu lado como objeto decorativo e imprestável mentalmente.
Nem toda "puta" atende telefone na madrugada e sai correndo tipo louca de casa atender a estranho, nem toda "puta" aceita qualquer abordagem ao telefone ou WhatsApp, nem toda "puta" aceita pechincha, nem toda "puta" quer ver a outra se dar mal para ela se dar bem, nem toda "puta" reproduz o machismo e acha bom uma agredida ter recebido metade do que deveria quando foi agredida, nem toda "puta" usa drogas ilícitas e lícitas diariamente, nem toda "puta" se porta como "puta", nem toda "puta" usa legging e saia mostrando o útero, nem toda "puta" se diz de "luxo", sem saber diferenciar trabalho autônomo de vínculo empregatício, nem toda "puta" precisa dos seus conselhos sobre economia e quaisquer assuntos afins. Nem toda "puta" só lê a "Boa forma" e, se muito, a revista "Nova"!
Nem toda "puta" tem vergonha do que faz! (se tem vergonha, faz por quê?). Nem toda "puta" faz só o que o macho quer, nem toda "puta" finge orgasmo e chama o cliente inculto de "meu amor", nem toda "puta" frequenta lobby de hotel e dá cartão pra taxista e porteiro no setor hoteleiro, nem toda "puta" finge se sentir bem com você e nem toda "puta" quer você! (...)
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
Nem toda "puta" atende telefone na madrugada e sai correndo tipo louca de casa atender a estranho, nem toda "puta" aceita qualquer abordagem ao telefone ou WhatsApp, nem toda "puta" aceita pechincha, nem toda "puta" quer ver a outra se dar mal para ela se dar bem, nem toda "puta" reproduz o machismo e acha bom uma agredida ter recebido metade do que deveria quando foi agredida, nem toda "puta" usa drogas ilícitas e lícitas diariamente, nem toda "puta" se porta como "puta", nem toda "puta" usa legging e saia mostrando o útero, nem toda "puta" se diz de "luxo", sem saber diferenciar trabalho autônomo de vínculo empregatício, nem toda "puta" precisa dos seus conselhos sobre economia e quaisquer assuntos afins. Nem toda "puta" só lê a "Boa forma" e, se muito, a revista "Nova"!
Nem toda "puta" tem vergonha do que faz! (se tem vergonha, faz por quê?). Nem toda "puta" faz só o que o macho quer, nem toda "puta" finge orgasmo e chama o cliente inculto de "meu amor", nem toda "puta" frequenta lobby de hotel e dá cartão pra taxista e porteiro no setor hoteleiro, nem toda "puta" finge se sentir bem com você e nem toda "puta" quer você! (...)
18 fevereiro 2018
«atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher» - bagaço amarelo
O que eu sei é que nunca ouvi ninguém dizer o contrário, que atrás de uma grande mulher há sempre um grande homem, talvez porque quem diz estas coisas nunca espera ver uma mulher à frente de um homem.
Se atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher, quer dizer que atrás de um homem pequeno também pode haver uma grande mulher. Já as mulheres pequenas confinam-se aos traseiros dos homens também pequenos. Há, portanto, mais mulheres grandes do que homens. Ainda assim, sugere-se que uma mulher nunca aparece à frente.
Outro problema semântico deste provérbio é que assume que atrás de um homem pequeno nunca há uma grande mulher, ou seja, a grandeza de um homem é determinada pela mulher que lhe segue atrás. Se ela é pequena, ele também.
Ficamos a saber que os homens para serem grandes precisam duma grande mulher e que as mulheres estão destinadas a andar atrás. E eu, que me lembro de um anúncio rodoviário em que um homem dizia que com ele a criança ia sempre atrás, não consigo deixar de pensar na pequenez de quem diz estas coisas.
Pus na passadeira rolante um saco com pão e uma garrafa de vinho branco. Fiquei a olhar para eles. Tinham, de facto, o mesmo tamanho. Ela arrumou todas as compras em sacos e ele, um pouco à frente, impávido e sereno, não fez nada a não ser pagar a conta. Ele é o presidente da câmara duma terra de que não percebi o nome. Grande homem, portanto. Ela é a mulher dele. Grande mulher.
Esclareceram-me!
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Parece brochedo
Patife
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