Talvez, um dia, escreva de novo um poema,
o poema uno,
o poema-pele.
Será o poema estranho:
quando as névoas se atrevem
a escrever letras indivisas,
tornam-se cúmplices das feiticeiras.
Talvez, um dia, volte a escrever
um poema.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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Uma por dia tira a azia