05 março 2018
04 março 2018
«coisas que fascinam (209)» - bagaço amarelo
Hoje convidei-me para tomar um café, num sítio onde costumo ir e gosto muito. Aceitei, mas acabei por não me dizer nada do que tinha para me dizer. Na verdade, o facto de não estar disponível para me ouvir contribuiu um bocado. Aliás, das poucas coisas que me disse foi isso mesmo: "se vieste aqui para não ouvir, mais valia não teres vindo!". Mas não me liguei.
Sinto-me um bocado distante de mim mesmo, como se a minha relação comigo estivesse por um fio. Quando a comunicação termina é porque terminou tudo. Depois do café perguntei-me "já bebeste o café e posso ir embora?". Estava para não responder, mas acabei por concordar. Afinal de contas, não sou o único com quem isto me acontece.
Há uns tempos convidei a M. para um café e foi igual. Ela ficou o tempo todo em silêncio, a olhar para mim como se a sua presença fosse ao mesmo tempo um favor e um incómodo. Ia perguntar-lhe como anda, mas tive a sensação que não queria responder. Igualzinho a hoje, portanto.
Nunca me perguntei, nunca me respondi.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Hi Yo Silver
Aquele chapéu de cowboy acima do torso descoberto, tal e qual o Brad Pitt no Thelma e Louise, com uma mão pousada na fivela do cinto era por demais electrizante para só me apetecer amarinhar, não pelas paredes, mas mesmo pelo espécimen em causa.
Vai daí que avancei para a fivela e olhos nos olhos, abri-a sem obstrução nenhuma. Abri o fecho éclair com muito cuidadinho porque tal como supunha não havia nada mais a proteger a cobra ali guardada. Apeteceu-me assobiar embora tenha antes metido ambas as mãos pelas calças abertas já que é sabido que é uma forma mais eficaz de endurecer bichos sem coluna vertebral. E assim amassei muito bem tudo quanto convém para fazer a cobra levantar e baixei-lhe as calças de ganga para ganhar para a minha boca um melhor acesso. E confidencio-vos que tanto ele como o seu animal de estimação estavam de pé como as árvores, enquanto eu me segurava com ambos os joelhos no chão e as mãos a escalar.
Um pouco depois, quando senti que algo podia tombar e ele estaria quase a gritar Hi Yo Silver, empunhei o meu melhor sorriso, deitei a língua de fora e disse-lhe Faz de mim a tua dodot!
Deveria ser um mini-jantar?!
Patife
@FF_Patife no Twitter
03 março 2018
«silêncio» - Susana Duarte
aconchego o silêncio
nas palavras sossegadas
pelas lágrimas da noite
encontro-o, cartografado
nas linhas vorazes do voo
sempre que escreves
vozes sobre a pele
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
nas palavras sossegadas
pelas lágrimas da noite
encontro-o, cartografado
nas linhas vorazes do voo
sempre que escreves
vozes sobre a pele
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Pin-up artist
Livro de banda desenhada de Noe, o autor de «The convent from hell», um clássico da banda desenhada erótica. Juntam-se na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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02 março 2018
#vidismo - Ruim
"Vai lá fazer as tuas coisas que eu vou à minha vida" ou algo parecido. Quando uma mulher diz uma coisa deste género, raramente a questionamos. Não queremos saber. Assumimos - mal ou bem - que ela vai fazer coisas que qualquer ser humano faz. Ter com as amigas para meter a conversa em dia, ir às compras ou arranjar a unhaca. Ora, quando nós homens cometemos a loucura de dizer "vai lá fazer as tuas coisas que eu vou à minha vida" todo um conjunto de cenários catástroficos surgem em milésimos de segundo naquela mente feminina e, por essa mesma razão, podem perguntar "mas vais fazer o quê?" e um gajo sente-se perseguido. E com toda a razão, f#da-se. Porque, vida que não seja para ir comer duas gémeas de 19 anos equipadas à jogadoras de volley com champanhe e cocaína nas mamas seguido de entrecosto com batata frita e tinto é decente para um homem. Nenhum homem vai meter a conversa em dia com os amigos. Nenhum homem vai às compras quando "vai à sua vida". Ou muito menos vai arranjar as unhas.
Nós fazemos merda quando vamos à nossa vida.
Elas têm razão.
Ruim
no facebook
Nós fazemos merda quando vamos à nossa vida.
Elas têm razão.
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01 março 2018
A tirania da erótica
Livro de João Trambelo para a editora Labirinto de Letras.
Um misto de romance e de ensaio, na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
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Um misto de romance e de ensaio, na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
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> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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