Tomem lá parte do texto do standup de 28/10/2017 na Mundet Factory
(...) Mas o verdadeiro terror vem a seguir nos balneários quando nos despimos. Estar nu ao pé de um gajo do crossfit é a coisa mais descolhoante do mundo. É que até a picha daqueles gajos é musculada e tem um six pack. A minha picha não é gorda e deveria ser, segundo a mesma lógica *transição*
Amanha já estou a ver a cena: vocês todos na página a dizer que eu olho para as pichas em balneários. “Txiiii… o Ruim curte bué picha!”. Eu gosto de dizer picha. É engraçado, não é? “PICHA”. “PICHOTA”. Tem uma fonia agradável à boca. Eu tenho uma picha. Não tenho uma pila. Os miúdos é que têm pilas. Também não tenho um C#RAAAAAAAAAAAAALHO. Isso é muito agressivo. O meu pénis não é um c#ralho, o meu pénis é uma picha.
Não costumo olhar para pichas em balneários. Elas andam lá. Há uma diferença entre VER uma picha e OLHAR para uma picha. Olhar para uma picha é observar a picha, ok? É tipo *gesto de observação* hmmm.. bela picha!”. É algo intencional e tem um objectivo. Ver uma picha é completamente circunstancial. Algo do momento. E quando ocorre, é devido à visão PICHAFÉRICA. Todos os homens a têm. Num balneário as regras são simples: frente a frente, olhos nos olhos. Fixos *gesto*. Não descola. Aqui em baixo, as sardas *gesto*. Olhos nos olhos, ok? À nossa volta estão dezenas de pichas e nenhum de nós está a olhar para elas, mas a visão pichaférica está a vê-las. Não há nada a fazer em relação às pichas.
Eventualmente e por acidente, num desses momentos se virmos uma picha fabulosa, o nosso olhar pode descair. Há por aí muita picha fantástica e… nós olhamos e “uau.. que picha fantástica”. E não podemos elogiar. É algo que tem de ficar em segredo. O que eu adoraria de dizer a amigos meus que adoro as pichas deles. São pichas fantásticas.
Uma picha fantástica. Algo que eu nunca disse a ver porno... *transição*
Ruim
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