Aninhei nos sonhos do meu amor
E vi rasgarem-se pedaços de mim
Nos meus sonhos desfeitos pela dor
Largaram-se bocados quebrados sem fim
Emprestei à minha face um sorriso
Que solenemente afagou o meu rosto
Velejam na minha boca palavras sem riso
Mas este silêncio! Ah! Grande desgosto!
Vesti de luto os sonhos meus
Entreguei ao tempo a minha idade
Quero sorvê-la...vive-la...agarrá-la...futuro meu!
Não! Que não pare o tempo! Quero a liberdade!
In Folha de Papiro Perfumada
Áurea Justo
no Facebook
11 outubro 2018
Mulher nua no jacto de uma baleia
Jarro da Rosenthal em porcelana com um desenho de Raymond Peynet.
Junta-se a muitas outras peças de Peynet na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Junta-se a muitas outras peças de Peynet na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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10 outubro 2018
«O relógio» - Mário Lima
Um tema que escrevi em nov. 2006, tendo como pensamento o tema «Isabelle» do Charles Aznavour. Dizíamos em África, «Isabel, olha o relógio»*. Era uma expressão "malandreca" que quem lá esteve, sabe o significado.
O relógio
Se quiseres tiro tudo, excepto o relógio. Ele marca o tempo que posso estar contigo, nem mais nem menos um minuto. Regula a minha vida, a minha permanência neste mundo.
Inexoráveis, os ponteiros somam os segundos fazendo minutos que, por sua vez, se transformam em horas, em meses, em anos.
Há quem me tenha visto nu, com uma faca na algibeira rolando pela encosta da Serra, mas não, não era eu, sei é que hoje estou aqui perante ti, nu, com o relógio no pulso e esse sim, sou eu!
Não tenho tempo, tempo que me consome, tempo que faz com que não tenha tempo para estar mais tempo contigo.
Pede-me tudo menos tirar o relógio. Mesmo olhando de soslaio, tenho que ver as horas. O relógio da torre soou, são horas, horas de me ir embora!... Esgotou-se o tempo… o tempo foi esgotado!... Nem mais um segundo restou.
Desço as escadas, sei que tu terias mais tempo para ficar comigo, mas eu sei é que não tenho mais tempo para ficar contigo!
Chego ao carro, fico um tempo a sossegar as batidas do coração, rio-me um pouco do disparate que é este de não ter tempo para se amar à vontade, sem pressas.
Arranco, atravesso a cidade com as luzes de néon iluminando-me o caminho, olho para o pulso e verifico que, afinal, me tinha esquecido do relógio, do meu relógio... na tua mesa de cabeceira!
* - Em Portugal era uma publicidade a um relógio (Certina?) que não me lembro de ter chegado (a publicidade) a Angola, onde estive. Connosco, a expressão era noutro sentido.
Mário Lima
____________________________
Nota da Rede à São - Entretanto, uma fonte, sempre muito bem informada, explicou a expressão "Isabel, olha o relógio":
"Era quando tínhamos relações sexuais com alguém e colocávamos a mão dentro da vagina e ela entusiasmava-se demasiado e queria a mão (fechada), braço e tudo o que viesse, dizíamos para ter cuidado com o relógio que estava no nosso pulso, não fosse ela magoar-se.
Lembro-me um dia estar no mato e havia um camarada que tinha uma super 8. Claro que víamos filmes pornográficos e quando vimos uma cena igual à que referi, aquilo parecia que estava combinado, a malta disse logo:
- Isabel, olha o relógio!
Tinha sido um sucesso, essa publicidade. Creio que começou no Brasil e veio para Portugal. No Brasil, a Isabel era tão boa que ninguém reparou na marca do relógio."
O relógio
Se quiseres tiro tudo, excepto o relógio. Ele marca o tempo que posso estar contigo, nem mais nem menos um minuto. Regula a minha vida, a minha permanência neste mundo.
Inexoráveis, os ponteiros somam os segundos fazendo minutos que, por sua vez, se transformam em horas, em meses, em anos.
Há quem me tenha visto nu, com uma faca na algibeira rolando pela encosta da Serra, mas não, não era eu, sei é que hoje estou aqui perante ti, nu, com o relógio no pulso e esse sim, sou eu!
Não tenho tempo, tempo que me consome, tempo que faz com que não tenha tempo para estar mais tempo contigo.
Pede-me tudo menos tirar o relógio. Mesmo olhando de soslaio, tenho que ver as horas. O relógio da torre soou, são horas, horas de me ir embora!... Esgotou-se o tempo… o tempo foi esgotado!... Nem mais um segundo restou.
Desço as escadas, sei que tu terias mais tempo para ficar comigo, mas eu sei é que não tenho mais tempo para ficar contigo!
Chego ao carro, fico um tempo a sossegar as batidas do coração, rio-me um pouco do disparate que é este de não ter tempo para se amar à vontade, sem pressas.
Arranco, atravesso a cidade com as luzes de néon iluminando-me o caminho, olho para o pulso e verifico que, afinal, me tinha esquecido do relógio, do meu relógio... na tua mesa de cabeceira!
* - Em Portugal era uma publicidade a um relógio (Certina?) que não me lembro de ter chegado (a publicidade) a Angola, onde estive. Connosco, a expressão era noutro sentido.
Mário Lima
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Nota da Rede à São - Entretanto, uma fonte, sempre muito bem informada, explicou a expressão "Isabel, olha o relógio":
"Era quando tínhamos relações sexuais com alguém e colocávamos a mão dentro da vagina e ela entusiasmava-se demasiado e queria a mão (fechada), braço e tudo o que viesse, dizíamos para ter cuidado com o relógio que estava no nosso pulso, não fosse ela magoar-se.
Lembro-me um dia estar no mato e havia um camarada que tinha uma super 8. Claro que víamos filmes pornográficos e quando vimos uma cena igual à que referi, aquilo parecia que estava combinado, a malta disse logo:
- Isabel, olha o relógio!
Tinha sido um sucesso, essa publicidade. Creio que começou no Brasil e veio para Portugal. No Brasil, a Isabel era tão boa que ninguém reparou na marca do relógio."
Nada ou tudo?
E o meu sonho é tão somente tocar-te, apreciar-te e sentir o barulho mais bonito que existe, quando encostarei a cabeça no teu peito: o teu coração. Essa batida será mais bonita que o mar, que a chuva, que tudo o que soa bem. Preciso de novos capítulos, de novos cheiros, dá-me novas nuvens onde andar, novos sorrisos, novos abraços…
Novas formas de amar, de sexo, de um dia me lembrar que sou amada...
Porque a rotina não é um hábito, a minha pele vai envelhecer a teu lado, o silêncio nunca vai incomodar e a escuridão nunca será presença, mas sim ausência. Será quase perfeito, estarás sempre a segundos do meu coração, da minha alma.
Era difícil de explicar para quem não soubesse amar, de amar sem condições, restrições. Amar, apenas.
Novas formas de amar, de sexo, de um dia me lembrar que sou amada...
Porque a rotina não é um hábito, a minha pele vai envelhecer a teu lado, o silêncio nunca vai incomodar e a escuridão nunca será presença, mas sim ausência. Será quase perfeito, estarás sempre a segundos do meu coração, da minha alma.
Era difícil de explicar para quem não soubesse amar, de amar sem condições, restrições. Amar, apenas.
09 outubro 2018
«Escrevo-te» - Susana Duarte
(ouvindo Maurice Jarre, «Carpe Diem», do filme Clube dos Poetas Mortos)
escrevo-te palavras verdes,
ornadas de levante. olho para as nuvens,
meu triste poeta
solto sobre os ventos traduzidos pelos poros do olhar,
meu triste poeta flávio,
meu triste poema sábio, escrito sobre a pele
escrevo-te palavras cartografadas por marinheiros romanos,
ó poeta. meu triste poeta,
assombrado pelas existências, tumultuado pelo vento leste:
escreve-me a calma da brisa que impele o dente-de-leão,
escreve-me palavras verdes,
escreve-me a serenidade lenta do calor,
ó meu poeta, ó meu amor.
(do livro Pangeia, não publicado)
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
escrevo-te palavras verdes,
ornadas de levante. olho para as nuvens,
meu triste poeta
solto sobre os ventos traduzidos pelos poros do olhar,
meu triste poeta flávio,
meu triste poema sábio, escrito sobre a pele
escrevo-te palavras cartografadas por marinheiros romanos,
ó poeta. meu triste poeta,
assombrado pelas existências, tumultuado pelo vento leste:
escreve-me a calma da brisa que impele o dente-de-leão,
escreve-me palavras verdes,
escreve-me a serenidade lenta do calor,
ó meu poeta, ó meu amor.
(do livro Pangeia, não publicado)
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Amor é poesia...
"Imagina nós os dois
Na cama nus e suados
A levar com o ventinho do ar condicionado
Apanhas uma constipação
Eu trato de ti
Pegas-me a constipação
Fico com pneumonia
Morro de complicações no hospital
Choras a minha morte
Resgatas os meus vinis
Amo-te"
@gaitadaria
O amor é uma cousa munto linda
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Na cama nus e suados
A levar com o ventinho do ar condicionado
Apanhas uma constipação
Eu trato de ti
Pegas-me a constipação
Fico com pneumonia
Morro de complicações no hospital
Choras a minha morte
Resgatas os meus vinis
Amo-te"
@gaitadaria
O amor é uma cousa munto linda
Sharkinho
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Espelho, espelho meu…
… alguém pratica mais sexo do que eu? Espelho em pó de mármore compactado com figuras em relevo de um sátiro com uma mulher e uma pega com formato de pénis. Réplica de uma peça do Museu Nacional da Grécia.
A antiga civilização grega na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
A antiga civilização grega na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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08 outubro 2018
Não te quero
Eu não te quero ... pouco.
Amo-te tanto como a morte: duas coisas certas na minha vida.Quando me vejo a sós contigo, imagino que não é real, quando em imagino com saudades, sonho com uma falsa realidade. Só sei que te quero mais do que o calor quer o sol e a terra seca quer chuva, eu quero-te.
Eu quero estar para ti sempre. Sempre que respirares, ser eu o teu ar, sempre que eu tiver frio, encontrar calor em ti .
Se não estou perto de ti , sabes bem onde me encontrar, a fazer o que mais gosto, mesmo que seja de madrugada, onde estou eu ?
E, aqui, no nosso abrigo que os nossos corações construíram, vamos dar a vida a palavras, a sentimentos, sempre que algo correr mal, será uma solução encontrada... a dois... Se não nos entendem... Construiremos o nosso abrigo bem longe de críticas e invejas e muito perto de compreensão e aceitação.
Deixa-me brilhar e eu ponho-te no meu palco , na frontline...
Pink Poison
Amo-te tanto como a morte: duas coisas certas na minha vida.Quando me vejo a sós contigo, imagino que não é real, quando em imagino com saudades, sonho com uma falsa realidade. Só sei que te quero mais do que o calor quer o sol e a terra seca quer chuva, eu quero-te.
Eu quero estar para ti sempre. Sempre que respirares, ser eu o teu ar, sempre que eu tiver frio, encontrar calor em ti .
Se não estou perto de ti , sabes bem onde me encontrar, a fazer o que mais gosto, mesmo que seja de madrugada, onde estou eu ?
E, aqui, no nosso abrigo que os nossos corações construíram, vamos dar a vida a palavras, a sentimentos, sempre que algo correr mal, será uma solução encontrada... a dois... Se não nos entendem... Construiremos o nosso abrigo bem longe de críticas e invejas e muito perto de compreensão e aceitação.
Deixa-me brilhar e eu ponho-te no meu palco , na frontline...
Pink Poison
Postalinho de Praga - 13
"Sex Machines Museum (museu das máquinas do sexo), em Praga.
Como acontece com outros museus do erotismo, tem muitas peças que eu gostaria de ter... mas a colecção de arte erótica «a funda São» também tem muitas peças que este museu não tem.
Arca com ranhuras, usada nas feiras para as pessoas poderem espreitar lá para dentro e apreciar uma mulher, nua ou seminua."
São Rosas
Como acontece com outros museus do erotismo, tem muitas peças que eu gostaria de ter... mas a colecção de arte erótica «a funda São» também tem muitas peças que este museu não tem.
Arca com ranhuras, usada nas feiras para as pessoas poderem espreitar lá para dentro e apreciar uma mulher, nua ou seminua."
São Rosas
«Senhora com uma forte atracção por um falo» - N. p. Emand, 1985
«Senhora com uma forte atracção por um falo», do «Novo livro ilustrado para a juventude madura. Uma ferramenta indispensável para escolas secundárias, seminários, instituições educacionais, escolas de artes e ofícios», N. p. Emand, sem data [mas c. 1885]
Via mon ami Bernard Perroud
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