27 outubro 2018

«o poema» - Susana Duarte

eis as palavras sussurradas ante a força das areias,
na ondulação ciciante das ondas baixas e
na nudez inesperada das rochas,

onde cada um dos teus ontens, se consubstancia
em palavras, presentes em cada um dos
abraços com que percorres

o poema.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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«L'hymne à l'amour» - Mário Lima



"... Que o Amor nunca se acabe, mesmo que o céu azul desabe"

Mário Lima

«Ciúme, amor e paixão» - Rui Felício

«Seximorfoses»
2000. Desenho original da colecção de
arte erótica «a funda São»
Mil vezes me apaixonei, mas apenas três amei verdadeiramente.
A paixão surge inesperada, quase violenta, irracional, sem conceder tempo a amadurecer e estabilizar o sentimento que lhe subjaz.
O amor é o diamante que o fogo da paixão não consumiu , depois desta se esvair em chamas.
O amor, quando existe, incombustível, perdura ao longo dos tempos, lapidado ou não, inesquecível para todo o sempre.
O ciúme, essa verdadeira doença, é comum à paixão e ao amor, mas vai esfriando com a solidificação da confiança.
Estou a passar por um momento em que ainda não sou capaz de aquilatar se o que sinto é paixão fugaz ou se já é amor duradouro.
O que sei é que o ciúme me morde, me deixa inquieto, inseguro, doente...
Hoje, como tem acontecido desde há uns tempos, voltei a beber a bica na esplanada do Café Central no centro da Ericeira. Como sempre, sentei-me no canto mais próximo da porta, ao lado dela, onde já estava, esperando a minha vinda...
Sorri-lhe. Pedi-lhe que me guardasse o Diário de Noticias que tinha acabado de comprar na tabacaria do outro lado do largo.
Simpática como sempre, permitiu que lhe colocasse o jornal no colo.
Ao fazê-lo, rocei a mão no seu braço sentindo uma intimidade que ambos disfarçávamos tentando ocultá-la dos olhares do Mário Lino que nos observava, acabado de chegar como quase todos os dias acontece àquela hora.
Cumprimentou-me, dissemos umas quantas banalidades sobre o tempo e ele perguntou-me delicadamente se eu não me importava que ele se sentasse ao colo dela, visto que a esplanada estava cheia.
Apanhado pela inesperada pergunta, só me ocorreu dizer-lhe:
- Desde que ela não se importe, murmurei...
Mais de ouvir do que falar, ela pareceu assentir, ajeitar-se e ele sentou-se ao colo dela, agradecendo-me.
Estupefacto, recolhi o jornal que o Mário Lino me devolveu, roído de ciúmes por causa daquela elegante, bonita, limpa e arejada cadeira de alumínio que tem povoado os meus sonhos...

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

26 outubro 2018

«Megaforce Is tropical Dancing Anymore»



Megaforce Is tropical Dancing Anymore from website on Vimeo.

Postalinho da Ryanair «Vistas do caralho»




#cristismo - Ruim

Vamos lá ser honestos: faziam ou não faziam a Cristas? Claro que faziam. Antes que peguem nas tochas, deixem-me apresentar o meu caso. Não estou a dizer que a Cristas deveria desfilar ao lado da Sara Sampaio, o que estou a dizer é que a Cristas é altamente fazível. Vamos lá desconstruir a coisa. Bora, equipa.

A Cristas tem alguns 800 filhos e todos com o nome Maria. Portanto, sabemos que "dá o litro" e é religiosa, ou seja, uma autêntica loba da Alsácia na cama.

As pernas da Cristas. Já viram os presuntos da menina? Aquilo é Pata Minoria Africana premium. Boa coxa e gémeos definidos. Só cortava ali um bocadinho do pé. Ela é um bocadinho patas de urso.

Gira. A Cristas é gira, não me lixem. Parece um hamster que encontrou uma peruca, mas mais fofinho. A mulher não é feia. Não sejam parvos.

Aquela famosa foto da mini saia e sapatos de salto alto. Eu sou da Margem Sul e já fui ao Kaxaça. Aquele look da Cristas nessa foto é o uniforme oficial do "Comam-me contra a Parede FC".

O marido usa polos cor de rosa e solta gemidos quando sabe que o Portas vai jantar lá a casa. Bom, como é que posso explicar isto em 2018 sem ser acusado de homofobia? É complicado. Digamos que quando a Cristas diz "Tiago, hoje vamos fazer a tua posição preferida!" ele mete-se de quatro.

Eu fazia a Cristas. E tu também.

Ruim
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25 outubro 2018

Marcelo em Serralves



HenriCartoon

«Pétalas Negras» - Áurea Justo

Tenho um vestido feito de pétala negras
Carrego no seio o gosto de tocar flauta
Etérea deixo-me envolver por deusas gregas
No meu sonho viajo no Universo...sou cosmonauta!

Os meus cabelos são delicadas pétalas negras
Gentilmente vou tocando uma melodia com aroma a sândalo
Sensualmente vou seduzindo os navegantes das Berlengas
O núcleo essencial do meu sonho caminha no meu âmago

Dos meus olhos soltam-se pétalas negras
Formam um doce e negro lençol
Sacudo o meu vestido e desprendem-se sentimentos sem regras
Pétalas negras sussurram no meu interior que tu és o meu Sol!

In A Cor Do Amor

Áurea Justo
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«Aline traiu 8 vezes» - Adão Iturrusgarai


Soldadinhos de chumbo, defendam a minha honra!

Caixa da Rosenthal em porcelana com desenhos de Raymond Peynet na tampa e no fundo.
Mais um trabalho de Peynet na minha colecção.







A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

24 outubro 2018

Prova o chupa-chupa


O DiciOrdinário na revista «os meus livros»

A revista «Os Meus Livros» fez um artigo sobre o DiciOrdinário, quando saiu a 1ª edição. Este é um excerto que diz muito sobre o livro:

"Uma obra onde o humor e 
a imaginação convivem sem 
complexos nem constrangimentos 
de linguagem"

Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.