«... Lisa Mandel d´après une enquête de Mathieu Trachman».
Livro de banda desenhada muito curioso, sobre os bastidores dos filmes pornográficos.
Uma obra muito interessante para a minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
01 dezembro 2018
30 novembro 2018
"O melhor do mundo" - Ruim
As crianças são mesmo o melhor do mundo. Quando estive em Tondela a fazer stand-up tinha um petiz perto do palco muito atento e que me deixou um pouco apreensivo porque já tive uma má experiência com um miúdo na mesma situação (que o meti a chorar). Mas este era muito vivaço e pareceu-me menos coninhas que o outro, mas decidi não interagir muito. Tinha uma piada que já não faço em palco, mas era algo como "os gajos do crossfit são tão musculados que até a pila tem um six pack. Eu sou gordo, mas a minha pila não é gorda. Devia ser. Também não é anoréctica. Quanto muito é bulímica: come, come, come e vomita sempre!". Pessoal riu e o jovem petiz gritou "É GORDA, SIM!".
E foi assim que todos julgaram que eu tinha mostrado a minha pila àquela criança.
Ruim
no facebook
E foi assim que todos julgaram que eu tinha mostrado a minha pila àquela criança.
Ruim
no facebook
29 novembro 2018
«Deslumbramento» - Áurea Justo
Céu estrelado
Pedaço eterno da Criação
Alongamento do meu destino
Alma deserta de um ser amado.
Braço de mar
Viagem divina de um breve encontro
Ondulação de sonhos heróicos
Força incrível do saber amar.
Não há tempo nem espaço
Que nos separe a alma
Irei contigo para onde fores
Pois só a tua voz me acalma.
Deslumbramento
Que certas palavras transmitem
Que certos olhares compõem
Que certas danças recriam
Sensações de prazer regressam às raízes
Num tempo sem tempo.
In Folha De Papiro Perfumada
Áurea Justo
no Facebook
Pedaço eterno da Criação
Alongamento do meu destino
Alma deserta de um ser amado.
Braço de mar
Viagem divina de um breve encontro
Ondulação de sonhos heróicos
Força incrível do saber amar.
Não há tempo nem espaço
Que nos separe a alma
Irei contigo para onde fores
Pois só a tua voz me acalma.
Deslumbramento
Que certas palavras transmitem
Que certos olhares compõem
Que certas danças recriam
Sensações de prazer regressam às raízes
Num tempo sem tempo.
In Folha De Papiro Perfumada
Áurea Justo
no Facebook
Senhora do Ó
Estatueta em barro pintado da Virgem Maria grávida e a segurar a ponta do véu, dobrando-a, ficando esta com o aspecto de um pénis.
A ponta do véu com formato fálico terá sido intencional? Ou… não era suposto ser erótico?...
Veio para a «sexão» do que não seria suposto ser erótico, da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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A ponta do véu com formato fálico terá sido intencional? Ou… não era suposto ser erótico?...
Veio para a «sexão» do que não seria suposto ser erótico, da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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28 novembro 2018
Com o DiciOrdinário, nem sempre tudo foi um mar de (São) Rosas...
A primeira edição foi uma aposta da editora Via Occidentalis. Só que foi o seu último lançamento, porque estavam com dificuldades financeiras. Isso tornava-se evidente em algumas situações, que levaram um dia o Raim a imaginar uma carta armadilhada e uma encomenda d'a funda São para o patrão da Via Occidentalis.
Essa 1ª edição esgotou. Mas estás a tempo de conhecer o DiciOrdinário porque ainda está disponível a 2ª edição.
Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
Essa 1ª edição esgotou. Mas estás a tempo de conhecer o DiciOrdinário porque ainda está disponível a 2ª edição.
Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
Como nos casamentos
Eu sei que sexo não é a resposta. Aliás, sexo é a pergunta. “Sim” é que é a resposta.
Patife
@FF_Patife no Twitter
27 novembro 2018
«reencontro as metáforas» - Susana Duarte
reencontro as metáforas onde
o sangue se liquefaz,
norteado pela ânsia dos corpos,
[ambivalentes como as águas]
aproximando-me de Avalon,
onde velhos rituais iluminam os dias
[tu, ausente, navegas o sangue
oculto, e perdes o sol, e o poema
de seres a barca da aurora]
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
o sangue se liquefaz,
norteado pela ânsia dos corpos,
[ambivalentes como as águas]
aproximando-me de Avalon,
onde velhos rituais iluminam os dias
[tu, ausente, navegas o sangue
oculto, e perdes o sol, e o poema
de seres a barca da aurora]
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Tenham maneiras!
"Aconteceu. Estou num dia mau e não deu para filtrar. Passou uma mulher linda por mim na rua e eu... não lhe disse absolutamente nada porque não a conheço de lado nenhum!"
Sir Bronn
Tão simples assim. A menos que se trate da mulher da nossa vida, ou assim o pareça. Mas aí ainda mais se impõe uma abordagem com maneiras.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Sir Bronn
Tão simples assim. A menos que se trate da mulher da nossa vida, ou assim o pareça. Mas aí ainda mais se impõe uma abordagem com maneiras.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
O falo das Caldas não está sozinho no mundo
Texto escrito pelo meu secretário e publicado no jornal «Gazeta das Caldas» de 16 de Novembro de 2018, poucos dias antes de uma Assembleia Geral da Confraria do Príapo.
Os Caldenses devem ter orgulho do seu património e devem saber, assim como todos os que não são das Caldas, nacionais e estrangeiros, que esta tradição da sua cidade se enquadra em muitas outras manifestações em todo o mundo e desde tempos pré-históricos de rituais de fertilidade. Quem vê os falos das Caldas como uma simples brincadeira, está a desperdiçar toda a sua riqueza histórica e cultural. Mostrar o falo das Caldas devidamente enquadrado numa mostra de arte erótica de todo o mundo e de todas as épocas, em meu entender, valorizá-lo-ia enormemente e retirar-lhe-ia o peso negativo que a sociedade em geral lhe atribui.
Da sacralização da fertilidade ao sexo como pecado
No estudo «A religião e o culto fálico na Região Oeste», ainda não publicado e em fase de revisão, Carlos Almeida aborda as "malandrices das Caldas" e encontra as suas raízes num culto milenar do qual estas peças em louça chegaram aos nossos tempos. Mas não estão sozinhas. Os cultos milenares sublimaram-se e continuam tão entre nós como no Neolítico. A sacralização do sexo é um marco universal da cultura Humana. Recorrentemente, o Falo, pénis erecto, surge isolado de qualquer representação adicional, podendo assim ser considerado o arquétipo da noção de símbolo. É o caso dos menires, profusamente espalhados por todos os territórios. O culto do Falo é uma das manifestações mais importantes da expressão humana na sua adoração à maravilha misteriosa assente no poder da força criadora e conseguiu, apesar de toda a diabolização feita na sequência da Cristianização, permanecer e sobreviver em ritos marginais quase até aos nossos dias.
Como constata Carlos Almeida, "se muitos Historiadores actuais tratam o fenómeno fálico como assunto menor e quase tabu, isso deve-se certamente a rebuços devidos ao véu moral dominante, que esconde e secundariza este importante tema e o relega para a mera e incómoda prateleira dos assuntos laterais e inconvenientes".
A Confraria do Príapo e a defesa da louça "malandreca" típica das Caldas
A Confraria do Príapo foi criada em 8 de Maio de 2009 tendo como objectivo a defesa, valorização e promoção da garrafa-falo. Sou confrade fundador para, na medida das minhas possibilidades, ajudar no que seja necessário para não deixar morrer esta herança cultural ancestral. É que, como refere Carlos Almeida no seu estudo, "o falo das Caldas é possivelmente a última representação explícita e antropomórfica do culto do falo no velho continente. A par de outros pontos na Ásia, a sua continuidade no tempo só tem paralelo no Japão, onde, ainda nos dias de hoje, se continua a fazer a festa anual do pénis".
O falo das Caldas em excelente companhia
A colecção de arte erótica «a funda São» é composta actualmente por 2.000 livros (das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias) e 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.). Como não poderia deixar de ser, da colecção fazem parte muitas peças de artesanato das Caldas da Rainha... em excelente companhia com objectos de todo o Mundo e de várias épocas.
Sonho, desde 1996, num período em que trabalhei nas Caldas da Rainha, com um espaço nesta cidade que apresente, contextualize e dignifique a louça "malandreca", como esta merece.
Não deixem o falo sozinho!
Paulo Moura
Os Caldenses devem ter orgulho do seu património e devem saber, assim como todos os que não são das Caldas, nacionais e estrangeiros, que esta tradição da sua cidade se enquadra em muitas outras manifestações em todo o mundo e desde tempos pré-históricos de rituais de fertilidade. Quem vê os falos das Caldas como uma simples brincadeira, está a desperdiçar toda a sua riqueza histórica e cultural. Mostrar o falo das Caldas devidamente enquadrado numa mostra de arte erótica de todo o mundo e de todas as épocas, em meu entender, valorizá-lo-ia enormemente e retirar-lhe-ia o peso negativo que a sociedade em geral lhe atribui.
Da sacralização da fertilidade ao sexo como pecado
No estudo «A religião e o culto fálico na Região Oeste», ainda não publicado e em fase de revisão, Carlos Almeida aborda as "malandrices das Caldas" e encontra as suas raízes num culto milenar do qual estas peças em louça chegaram aos nossos tempos. Mas não estão sozinhas. Os cultos milenares sublimaram-se e continuam tão entre nós como no Neolítico. A sacralização do sexo é um marco universal da cultura Humana. Recorrentemente, o Falo, pénis erecto, surge isolado de qualquer representação adicional, podendo assim ser considerado o arquétipo da noção de símbolo. É o caso dos menires, profusamente espalhados por todos os territórios. O culto do Falo é uma das manifestações mais importantes da expressão humana na sua adoração à maravilha misteriosa assente no poder da força criadora e conseguiu, apesar de toda a diabolização feita na sequência da Cristianização, permanecer e sobreviver em ritos marginais quase até aos nossos dias.
Como constata Carlos Almeida, "se muitos Historiadores actuais tratam o fenómeno fálico como assunto menor e quase tabu, isso deve-se certamente a rebuços devidos ao véu moral dominante, que esconde e secundariza este importante tema e o relega para a mera e incómoda prateleira dos assuntos laterais e inconvenientes".
A Confraria do Príapo e a defesa da louça "malandreca" típica das Caldas
A Confraria do Príapo foi criada em 8 de Maio de 2009 tendo como objectivo a defesa, valorização e promoção da garrafa-falo. Sou confrade fundador para, na medida das minhas possibilidades, ajudar no que seja necessário para não deixar morrer esta herança cultural ancestral. É que, como refere Carlos Almeida no seu estudo, "o falo das Caldas é possivelmente a última representação explícita e antropomórfica do culto do falo no velho continente. A par de outros pontos na Ásia, a sua continuidade no tempo só tem paralelo no Japão, onde, ainda nos dias de hoje, se continua a fazer a festa anual do pénis".
O falo das Caldas em excelente companhia
A colecção de arte erótica «a funda São» é composta actualmente por 2.000 livros (das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias) e 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.). Como não poderia deixar de ser, da colecção fazem parte muitas peças de artesanato das Caldas da Rainha... em excelente companhia com objectos de todo o Mundo e de várias épocas.
Sonho, desde 1996, num período em que trabalhei nas Caldas da Rainha, com um espaço nesta cidade que apresente, contextualize e dignifique a louça "malandreca", como esta merece.
Não deixem o falo sozinho!
Paulo Moura
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