Por falta de espaço, muitas das peças da colecção estavam, até agora, ainda nas caixas em que estavam quando as comprei.
Com a aquisição de várias novas estantes, essas peças passaram a estar finalmente à vista de quem visitar a colecção. Também os livros passaram a estar bem arrumadinhos, por temas.
26 dezembro 2019
25 dezembro 2019
#ohohoh - Ruim
Belém, 1 D.C. 25/12
- Parabéns, menino Jesuuuuus. O meu fillho está tão crescido.
- (riso abafado)
- O que foi, Maria? Qual é a piada?
- Nada, nada... o "teu" filho...
- Não percebi. Como é que vamos fazer a festa de anos, amor?
- Isto vai parecer uma ideia maluca, mas...
- Já encomendei um bolo daqueles que parece um campo de futebol e tem bonecos a jogar.
- Ah...
- Fiz mal?
- Queria fazer algo diferente, só isso...
- E qual era a ideia?
- Então... acho que todas as pessoas do mundo deviam cortar uma árvore. Decoram-na toda pimpona e metem na sala juntamente com presentes.
- Presentes para o nosso filho?
- Não. É para oferecerem uns aos outros.
- Hmmm...
- Depois jantamos todos bacalhau cozido.
- Não há gelatina, sandes mistas em triângulos ou...
- Credo. Não. Ah, e as pessoas vão colocar umas figuras nossas em miniatura junto da árvore.
- Hmmm...
- E como é que vamos convencer todas as pessoas do mundo a fazer isto?
- Dizemos que um gordo vestido de vermelho que voa em renas mágicas lhes vai dar os presentes.
- E as pessoas vão acreditar?
- Se acreditam que ele é filho de Deus, acreditam em tudo...
- Não percebi...
- Exactamente. Vai cortar um pinheiro e não faças perguntas.
- Isto é a pior ideia de festa de anos que já ouvi. Não vai pegar, Maria.
Ruim
no facebook
- Parabéns, menino Jesuuuuus. O meu fillho está tão crescido.
- (riso abafado)
- O que foi, Maria? Qual é a piada?
- Nada, nada... o "teu" filho...
- Não percebi. Como é que vamos fazer a festa de anos, amor?
- Isto vai parecer uma ideia maluca, mas...
- Já encomendei um bolo daqueles que parece um campo de futebol e tem bonecos a jogar.
- Ah...
- Fiz mal?
- Queria fazer algo diferente, só isso...
- E qual era a ideia?
- Então... acho que todas as pessoas do mundo deviam cortar uma árvore. Decoram-na toda pimpona e metem na sala juntamente com presentes.
- Presentes para o nosso filho?
- Não. É para oferecerem uns aos outros.
- Hmmm...
- Depois jantamos todos bacalhau cozido.
- Não há gelatina, sandes mistas em triângulos ou...
- Credo. Não. Ah, e as pessoas vão colocar umas figuras nossas em miniatura junto da árvore.
- Hmmm...
- E como é que vamos convencer todas as pessoas do mundo a fazer isto?
- Dizemos que um gordo vestido de vermelho que voa em renas mágicas lhes vai dar os presentes.
- E as pessoas vão acreditar?
- Se acreditam que ele é filho de Deus, acreditam em tudo...
- Não percebi...
- Exactamente. Vai cortar um pinheiro e não faças perguntas.
- Isto é a pior ideia de festa de anos que já ouvi. Não vai pegar, Maria.
Ruim
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24 dezembro 2019
Dá nas vistas!
"As tuas mamas encolheram?"
100% SALOIO
@O_Saloio
Pronto, só a idade não se pergunta a uma senhora.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Árvore na tal
Esta "árvore" de cartão é apenas uma parte de todas as caixas em que estavam embaladas muitas das peças da colecção.
Com as novas estantes que comprei, todas essas peças estão agora expostas na "nova ala".
Com as novas estantes que comprei, todas essas peças estão agora expostas na "nova ala".
23 dezembro 2019
Postalinho oftalmológico
"Um tipo vai às urgências ao centro de saúde e dá de caras no consultório com este exame visual. Na quarta linha está um bom remédio."
Francisco Ribeiro
Francisco Ribeiro
22 dezembro 2019
O fundo Baú - 48
O baú que deu início à colecção de arte erótica «a funda São» |
Em 6 de Junho de 2004, publicámos este poema da saudosa Encandescente:
Vem... Não!
Ela:
Vem
Olha o meu corpo
Aceso
Em fogo
Deseja o teu
Anseia o prazer.
Vem
Não fiques parado
Assim calado
Olhando para mim.
Vem
Dá-me o teu abraço
Dá-me o teu cansaço
Faz de mim teu leito
Repousa em meu peito
Vem
Descansa em mim.
Ele:
Não!
Hoje não te quero
Só sinto cansaço
Estou em dia não.
Não,
Solta-me o braço
Não sinto desejo
Não quero o teu corpo
Apaga o teu fogo
Não o despertas em mim.
Cala-te!
Esquece que existo
Dói-me a cabeça
Não quero o teu abraço
Só sinto cansaço.
Já disse não
Afasta-te de mim!
Fim do estereótipo
Encandescente
«adeus» - Susana Duarte
diz adeus às aves:
navegam sonhos antigos,
onde já não moras.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
21 dezembro 2019
«Um tipo estranho» - Fernando Gomes
Não é que Alcibíades seja um indivíduo feio ou desagradável à primeira vista, mas os membros desproporcionalmente curtos (nem todos, como gosta de sublinhar com um trejeito maroto), a roupa berrante e o nome de general ateniense não ajudam a dissipar a sensação que espalha quando abre a boca. São justamente os temas que não hesita em importar para qualquer conversa que despertam nos outros uma estranheza difícil de superar.
O seu interesse voraz por antigas civilizações, lugares misteriosos, fenómenos inexplicáveis, percepção extra-sensorial, poltergeister, espiritismo e demais paranormalidades começou quando, aos treze anos, desatou a ler compulsivamente Charroux, Berlitz, von Däniken, Kardec, Rampa e uma miríade de peritos em todo o tipo de assuntos ocultos. Qualquer palavra ou expressão que ouça lhe serve para mencionar sumérios, annunaki, gigantes extra-terrestres, atlantes e um sem-número de seres e lugares que o fascinam, totalmente desfasados da realidade dos seus interlocutores.
Nem sequer as mulheres que lhe fazem saltarilhar as hormonas escapam à enigmática verborreia. Contam-se às dezenas as que já o interromperam ao jantar para ir retocar a maquilhagem e não mais foram vistas. Nem por ele, nem pelo pessoal dos restaurantes. Foi precisamente este fenómeno que o levou a escrever a sua primeira obra, fruto de uma persistente investigação de sete anos, cujo lançamento decorreu há dias no sintrense Palácio de Valenças: Restaurantes Portugueses com Instalações Sanitárias Dominadas pela Energia do Triângulo das Bermudas.
Fernando Gomes
O seu interesse voraz por antigas civilizações, lugares misteriosos, fenómenos inexplicáveis, percepção extra-sensorial, poltergeister, espiritismo e demais paranormalidades começou quando, aos treze anos, desatou a ler compulsivamente Charroux, Berlitz, von Däniken, Kardec, Rampa e uma miríade de peritos em todo o tipo de assuntos ocultos. Qualquer palavra ou expressão que ouça lhe serve para mencionar sumérios, annunaki, gigantes extra-terrestres, atlantes e um sem-número de seres e lugares que o fascinam, totalmente desfasados da realidade dos seus interlocutores.
Nem sequer as mulheres que lhe fazem saltarilhar as hormonas escapam à enigmática verborreia. Contam-se às dezenas as que já o interromperam ao jantar para ir retocar a maquilhagem e não mais foram vistas. Nem por ele, nem pelo pessoal dos restaurantes. Foi precisamente este fenómeno que o levou a escrever a sua primeira obra, fruto de uma persistente investigação de sete anos, cujo lançamento decorreu há dias no sintrense Palácio de Valenças: Restaurantes Portugueses com Instalações Sanitárias Dominadas pela Energia do Triângulo das Bermudas.
Fernando Gomes
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