Clássico da literatura erótica, numa edição de 1870 com 5 gravuras.
Tradução da obra "Aloisiae Sigeae Satyra Sotadica" de Nicolas Chorier. Segundo de dois volumes. O livro foi restaurado por Maria do Céu Ferreira, da Chronospaper (Coimbra) em 2019.
As fotografias são do livro antes do restauro.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook.
04 fevereiro 2020
03 fevereiro 2020
Postalinho da miopia tendenciosa
"Olá São Rosas,
A minha miopia permitiu-me ver isto e ficar intrigada, mas depois ao perto é que vi que estava errada. Mas o que eu li, inicialmente, foi isto..."
... Tenho uma miopia seletiva 😁😁😁
Em Vouzela"
Alexandra D.
A minha miopia permitiu-me ver isto e ficar intrigada, mas depois ao perto é que vi que estava errada. Mas o que eu li, inicialmente, foi isto..."
... Tenho uma miopia seletiva 😁😁😁
Em Vouzela"
Alexandra D.
02 fevereiro 2020
O fundo Baú - 54
O baú que deu início à colecção de arte erótica «a funda São» |
Quem quer jantar c'a São? (*)
Dia 25 de Junho (sexta-feira) - 19h00
Restaurante Simões dos Leitões - E.N. 1 - Mealhada
Inscritos até Agora (claro que ele vai) - São Rosas, Jorge Costa, Tiko Woods, Sónia, Matrix, Outsider, Karla Vainessa, Eye of the Tiger e Isso Agora... (cá está ele);
Faltam confirmar - toda a restante malta que quiser ir, claro. Gotiiiiinhaaaaaa! Diiiiiiidaaaaaaaas!
E o OrCa odeu:
A São passou-se, está visto
Agora deu-lhe p'ra isto
Raptar alguns leitões
Com cheiro fresco a marisco
P'r'àcolher as multidões
Que à Funda São pisam risco
Tiko, Costa, OrCa ou Isso
Sónia, Gotinha, Matrix
Mergulhador e Vainessa
Tudo aos molhos
E aos leitões
(Vai valer tirar os olhos
E outras mais confusões?...)
Arre, que lá vem um Macho
A São, o Mergulhador
Muff, Tongue e o Fantasma...
Fica-nos a alma pasma
Haverá tamanho tacho
P'r'àlimentar tanto ardor?...
OrCa
(*) não, não é cação... é leitão, mesmo
«totem vivo» - Susana Duarte
preciso do silêncio,
das aves
e da solidão nomeada
pelas sílabas
largas
do vôo por fazer.
preciso da sombra que nasce
da insuspeita asa
da árvore
que traduz o ar
e perpetua a vida.
preciso, enfim, da asa branca
das névoas quando o mar
incendeia as arribas,
derruba os fósseis
e reencaminha o ímpeto de viver.
é sobre o totem vivo
da tua vontade que me ergo.
diz-me onde estás.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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das aves
e da solidão nomeada
pelas sílabas
largas
do vôo por fazer.
preciso da sombra que nasce
da insuspeita asa
da árvore
que traduz o ar
e perpetua a vida.
preciso, enfim, da asa branca
das névoas quando o mar
incendeia as arribas,
derruba os fósseis
e reencaminha o ímpeto de viver.
é sobre o totem vivo
da tua vontade que me ergo.
diz-me onde estás.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
01 fevereiro 2020
«Os perigos da poesia» - Fernando Gomes
Todos os dias ia à biblioteca e era sempre o primeiro a chegar. Requisitava um livro de poesia e sentava-se virado para a entrada. Mal a porta se abria, descolava disfarçadamente os olhos das palavras, observando quem chegava. Se não fosse uma mulher, voltava ao livro em menos de um segundo; se fosse, os olhos seguiam-na atentamente, na estéril tentativa de lhe ler a alma. Passou anos a fio nisto, entre poemas e sonhos, à espera da mulher da sua vida.
Um dia, tinha acabado de voltar da cafetaria onde engolira à pressa o rissol e o galão do costume, ela entrou. Ele não conseguia afastar os olhos daquela figura esbelta que distribuía ao mundo um sorriso sublime. Coincidência ou destino, ela sentou-se mesmo à frente dele. Foi aí que reparou: tinham pedido a mesma antologia poética. Tossiu secamente duas vezes. Ela ergueu cabeça, e ele arregalou os olhos para o livro dela, enquanto o indicador batia repetidamente na capa do seu. Ela sorriu, desta vez só para ele, e uma felicidade desmedida fê-lo tremer até aos ossos.
Não conseguiu ler nem mais um verso. Passou o tempo a rever mental e freneticamente tudo o que tinha planeado para tão ansiada ocasião: a pose, os gestos, as frases, o tom... Até à hora do fecho, os olhares cruzaram-se uma boa dúzia de vezes, tantas quantas ela lhe sorriu e ele corou violentamente, desviando a cara para o infinito, num infrutífero esforço de se mostrar alheio à omnipresença dela.
Quando a deusa saiu, seguiu-a. Já na rua, momentos antes de lhe falar, ainda compôs um pensamento eloquente em forma de quadra popular de métrica duvidosa:
Nem queria acreditar. Tinha encontrado a mulher da sua vida. Ela estava ali, a três metros. Avançou, emocionado e decidido, longe de imaginar que a perderia poucos minutos depois. Na realidade, não teve prosa para ela.
Fernando Gomes
Um dia, tinha acabado de voltar da cafetaria onde engolira à pressa o rissol e o galão do costume, ela entrou. Ele não conseguia afastar os olhos daquela figura esbelta que distribuía ao mundo um sorriso sublime. Coincidência ou destino, ela sentou-se mesmo à frente dele. Foi aí que reparou: tinham pedido a mesma antologia poética. Tossiu secamente duas vezes. Ela ergueu cabeça, e ele arregalou os olhos para o livro dela, enquanto o indicador batia repetidamente na capa do seu. Ela sorriu, desta vez só para ele, e uma felicidade desmedida fê-lo tremer até aos ossos.
Não conseguiu ler nem mais um verso. Passou o tempo a rever mental e freneticamente tudo o que tinha planeado para tão ansiada ocasião: a pose, os gestos, as frases, o tom... Até à hora do fecho, os olhares cruzaram-se uma boa dúzia de vezes, tantas quantas ela lhe sorriu e ele corou violentamente, desviando a cara para o infinito, num infrutífero esforço de se mostrar alheio à omnipresença dela.
Quando a deusa saiu, seguiu-a. Já na rua, momentos antes de lhe falar, ainda compôs um pensamento eloquente em forma de quadra popular de métrica duvidosa:
Dou graças a cada instante
À espera na biblioteca.
O dia está cintilante,
E a vida já não é uma seca.
Nem queria acreditar. Tinha encontrado a mulher da sua vida. Ela estava ali, a três metros. Avançou, emocionado e decidido, longe de imaginar que a perderia poucos minutos depois. Na realidade, não teve prosa para ela.
Fernando Gomes
Poemas políticos e eróticos
Livro de poesia de Anne Quetzal.
Editora Rosmaninho, 1ª edição, 2017.
Poesia nunca é demais... na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook.
Editora Rosmaninho, 1ª edição, 2017.
Poesia nunca é demais... na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook.
31 janeiro 2020
Sabes o que é um "Cabo"?
O DiciOrdinário ilusTarado explica:
Cabo– parte por onde se pega na ferramenta; dar _ - oferecer o instrumento a alguém que o mereça; de _ a rabo – opção de oferta.
Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
Cabo– parte por onde se pega na ferramenta; dar _ - oferecer o instrumento a alguém que o mereça; de _ a rabo – opção de oferta.
Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
Não façam filmes - Ruim
Quando estão em jantares, por vezes, quando olham à volta para toda a gente naqueles curtos e breves momentos em que ninguém está a falar convosco, não têm a ligeira sensação que estão todos a combinar uma orgia e que vocês não estão incluídos? Jantares de aniversário, baptizados, casamentos, fico sempre com essa sensação. Começo a alimentar esta ideia e procuro sinais que validem a minha teoria (e a do vinho), mas sem dizer nada a ninguém. A observar, caladinho, à procura do mais ínfimo e microscópio sinal de que a seguir vai haver depravidão total entre amigos, amigas, namorados, namoradas, a mãe de alguém que se lembrou de aparecer, um regabofe primitivo sem qualquer tipo de pudor ou respeito pelas regras de conduta social a que esta sociedade contemporânea nos obriga. E ali fico a sorver o meu copinho a planear quem vai ser a primeira, a segunda, por cima, por trás, até ser interrompido na minha linha de pensamento por uma rapariga desconhecida que me pergunta "estás a pensar no mesmo que eu?".
F#da-se, eu sabia. Eu logo vi que esta hárpia de perna fácil que se sentou ao meu lado transpirava a sexo casual com estranhos.
- Vamos todos f#der a seguir, não vamos? Qual Lux, qual quê...
- Eu ia dizer para dividirmos uma sobremesa, mas tudo bem...
Portanto, não façam filmes. É bom ter uma imaginação fértil, mas tenham calma.
Ruim
no facebook
F#da-se, eu sabia. Eu logo vi que esta hárpia de perna fácil que se sentou ao meu lado transpirava a sexo casual com estranhos.
- Vamos todos f#der a seguir, não vamos? Qual Lux, qual quê...
- Eu ia dizer para dividirmos uma sobremesa, mas tudo bem...
Portanto, não façam filmes. É bom ter uma imaginação fértil, mas tenham calma.
Ruim
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30 janeiro 2020
«Em cada momento partilhado contigo» - Áurea Justo
Oiço,
O som de uma porta que range
O som do vento quando uiva
Ou do comboio quando parte.
O som líquido de um bom vinho quando é servido no copo de vidro cristalino.
O som do fogo a crepitar na lareira,
Ou do mar enfurecido lá fora.
O som da chuva quando bate à janela,
Ou da tua respiração entrecortada quando fazemos amor.
O som de uma caixa de música quando vibra,
Ou de uma lágrima quando cai pela minha face.
O som das teclas do piano quando entoa a melodia do Amor!
Em cada momento partilhado contigo.
In Notebook
Áurea Justo
no Facebook
O som de uma porta que range
O som do vento quando uiva
Ou do comboio quando parte.
O som líquido de um bom vinho quando é servido no copo de vidro cristalino.
O som do fogo a crepitar na lareira,
Ou do mar enfurecido lá fora.
O som da chuva quando bate à janela,
Ou da tua respiração entrecortada quando fazemos amor.
O som de uma caixa de música quando vibra,
Ou de uma lágrima quando cai pela minha face.
O som das teclas do piano quando entoa a melodia do Amor!
Em cada momento partilhado contigo.
In Notebook
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