19 julho 2004
Pois... ok.... sim... então tá bem... prontos...
Ontem estive numa festa de aniversário. Quando fui apresentada a um fã do meu Blog fiquei toda orgulhosa. Alguém que estava no círculo de conversa também mostrou conhecer o Blog. Era uma Gotinha prestes a inchar de orgulho. Depois de alguns minutos teve a simpatia de me dizer:
- Sigo o BLOGotinha mas o que eu gosto mesmo mesmo é da Funda São. Vou lá para aí umas 10 vezes por dia.
18 julho 2004
De olhos vendados
- Não me leves a mal por querer dormir contigo...
- És tão estúpido. Porque não estás já a caminho?
E ele veio, chegou mais veloz que o vento e ela, que nem um papagaio de papel, permitiu mais um voo no limiar das sensações voluptuosas e carnalmente ímpares.
A porta estava aberta e lá dentro, cinco velas mostrando o caminho. Uma casa vazia e escura, um quarto sombrio, uma cama aberta com cinco almofadas fofas, frescas e, deitada nua sobre a terra branca e fértil, com os seus olhos vendados, Vénus, a princesa do amor.
Toda ela tremia, o seu corpo estremecia e a alma vagueava no escuro, tacteando com a imaginação todos os recantos daquele corpo masculino, rijo e quente. Lentamente, foi rodeando-a, foi-se aproximando, foi-se despojando de qualquer barreira de linho, pinho ou seda, enquanto ela permanecia intacta, virgem, imaculadamente à sua espera.
O silêncio era apenas corrompido pela respiração cada vez mais ofegante dos dois seres em louco desejo e, no ar, com os cheiros primitivos de calafrios, a febre de um Sábado que nunca mais chegava... Ai, o ambiente já existia, era real e garrido, e o mistério fez dos poucos passos entre os dois a mais longa e penosa e excitante distância!..
Meu Deus, como ela sabe tão bem que ele não chegou pelo seu próprio pé, como sabe tão bem que afinal zarpou, sem pressas, por um rio de seiva... e que, guiado pela bússola da mútua atracção animal, fê-la sentir o seu sólido e potente arpão a roçar cada centímetro de pele, e cada percurso foi celestial, e cada pequena aldeia transformou-se num mundo em que tudo é possível.
E a musa continuava de olhos vendados... e assim se deixou ficar, cinco vezes no infinito, imersa na grande luz do prazer...
*Shelby Koning, Love is Blind
- És tão estúpido. Porque não estás já a caminho?
E ele veio, chegou mais veloz que o vento e ela, que nem um papagaio de papel, permitiu mais um voo no limiar das sensações voluptuosas e carnalmente ímpares.
A porta estava aberta e lá dentro, cinco velas mostrando o caminho. Uma casa vazia e escura, um quarto sombrio, uma cama aberta com cinco almofadas fofas, frescas e, deitada nua sobre a terra branca e fértil, com os seus olhos vendados, Vénus, a princesa do amor.
Toda ela tremia, o seu corpo estremecia e a alma vagueava no escuro, tacteando com a imaginação todos os recantos daquele corpo masculino, rijo e quente. Lentamente, foi rodeando-a, foi-se aproximando, foi-se despojando de qualquer barreira de linho, pinho ou seda, enquanto ela permanecia intacta, virgem, imaculadamente à sua espera.
O silêncio era apenas corrompido pela respiração cada vez mais ofegante dos dois seres em louco desejo e, no ar, com os cheiros primitivos de calafrios, a febre de um Sábado que nunca mais chegava... Ai, o ambiente já existia, era real e garrido, e o mistério fez dos poucos passos entre os dois a mais longa e penosa e excitante distância!..
Meu Deus, como ela sabe tão bem que ele não chegou pelo seu próprio pé, como sabe tão bem que afinal zarpou, sem pressas, por um rio de seiva... e que, guiado pela bússola da mútua atracção animal, fê-la sentir o seu sólido e potente arpão a roçar cada centímetro de pele, e cada percurso foi celestial, e cada pequena aldeia transformou-se num mundo em que tudo é possível.
E a musa continuava de olhos vendados... e assim se deixou ficar, cinco vezes no infinito, imersa na grande luz do prazer...
*Shelby Koning, Love is Blind
Bem vindo, Senhor Sepultura!
Não sei se já repararam mas o Sepulturita também já colabora neste blog. Ele, que é barra em informática e me enviou uma vez este desenho... hmmm:
E este...
Oui, c'est moi...
A única foto que tenho dele, já ma enviou há alguns meses e não sei se estará agora muito mudado:
E este...
Oui, c'est moi...
A única foto que tenho dele, já ma enviou há alguns meses e não sei se estará agora muito mudado:
Desabotoa a minha blusa e tira-a...
iúva de um rancheiro bem sucedido, herdou toda a fortuna do seu marido.
Ela era uma bela mulher e determinada a conservar o rancho, mas não sabia como geri-lo. Por isso, decidiu colocar um anúncio no jornal para contratar um empregado.
Candidataram-se dois homens ao emprego: um era gay e o outro um bêbedo.
Ela pensou muito seriamente sobre o assunto e, como mais ninguém se candidatou, decidiu contratar o candidato gay, pensando que seria mais seguro tê-lo perto de casa do que o bêbedo.
Ele demonstrou ser um excelente trabalhador, que fazia longas horas de trabalho por dia e sabia imenso do trabalho no rancho.
Durante semanas a fio, ambos trabalharam muito e o rancho estava muito bem.
Então, um dia, a viúva do rancheiro disse ao empregado:
- Tu fizeste um óptimo trabalho e o rancho está impecável. Já é tempo de ires até à cidade e divertires-te um bocado.
O empregado concordou de imediato e foi até à cidade num sábado à noite.
Era já tarde e ele não voltava.
Duas horas da madrugada e o empregado não aparecia.
Finalmente, pelas duas e meia, lá regressou. E à sua espera, sentada à lareira, com um copo de vinho na mão, estava a viúva do rancheiro.
Suavemente, chamou-o para junto dela:
- Desabotoa a minha blusa e tira-a - pediu ela.
A tremer, ele fez o que ela disse.
- Agora, tira as minhas botas.
Ele fez o que ela disse, muito lentamente.
- Agora, tira as minhas meias.
Ele removeu cada uma com gentileza e colocou-as junto às botas...
- Agora, tira a minha saia.
Lentamente, ele desabotoou-a, observando constantemente os olhos dela à luz do fogo na lareira.
- Agora, tira o meu soutien.
Novamente, com as mãos a tremer, ele fez o que lhe era dito e deixou-o cair no chão.
- Agora - disse ela - tira as minhas cuecas.
À luz da lareira, ele puxou-as suavemente para baixo e tirou-as.
Então, ela olhou bem para ele e disse-lhe:
- Se tu alguma vez voltas a usar as minhas roupas na cidade, despeço-te imediatamente!
(enviada pela Gotinha)
Ninguém lhe diz para parar de soprar?! (2)
Lembram-se do moço que há duas semanas atrás não parava de soprar? Pois. E não são só eles. Elas também sopram. E também têm de aprender quando devem parar de soprar, para não acontecer isto...
Revestimentos
No post "Gramas" da Ana, a conversa decorria animada:
MataHary: Fala-se em lamber, aparece logo o Super Tongue.....
Tiko Woods: Uma embalagem de chantilly em spray é absolutamente indispensável ! Quem ainda não experimentou que atire a primeira... embalagem!
Isso Agora: Cuidado que cá vai a 1ª...
MataHary: Dassse! E eu que não gosto de chantilly!
Mergulhador: Então se alguém te revestisse de alguma coisa comestível... o que seria?
MataHary: Seria um banquete. No mínimo!
Tiko Woods: Para quem não gosta de chantilly, que tal mousse de chocolate? Também posso garantir que com mousse de manga é de "partir a tola"! Mas... não há mais sugestões? Ninguém se "acusa"?
MataHary: Não gosto de mousse de chocolate, e muito menos de manga! Chocolate derretido, não pode ser? Leite condensado? Claras batidas com açúcar?...
Deliciada na leitura deste diálogo comecei a pensar nos revestimentos e comecei a pensar que daria um excelente post. E agora que está explicada a génese do post, só falta responderem à pergunta do Mergulhador:
Se alguém te revestisse de alguma coisa comestível... o que seria?
MataHary: Fala-se em lamber, aparece logo o Super Tongue.....
Tiko Woods: Uma embalagem de chantilly em spray é absolutamente indispensável ! Quem ainda não experimentou que atire a primeira... embalagem!
Isso Agora: Cuidado que cá vai a 1ª...
MataHary: Dassse! E eu que não gosto de chantilly!
Mergulhador: Então se alguém te revestisse de alguma coisa comestível... o que seria?
MataHary: Seria um banquete. No mínimo!
Tiko Woods: Para quem não gosta de chantilly, que tal mousse de chocolate? Também posso garantir que com mousse de manga é de "partir a tola"! Mas... não há mais sugestões? Ninguém se "acusa"?
MataHary: Não gosto de mousse de chocolate, e muito menos de manga! Chocolate derretido, não pode ser? Leite condensado? Claras batidas com açúcar?...
Deliciada na leitura deste diálogo comecei a pensar nos revestimentos e comecei a pensar que daria um excelente post. E agora que está explicada a génese do post, só falta responderem à pergunta do Mergulhador:
Se alguém te revestisse de alguma coisa comestível... o que seria?
17 julho 2004
Do piropo e do que lhe está por trás...
A Ana, pelos Atalhos e Atilhos, perturba-se em seu leve vestido branco quando dois garbosos galifões, civis, cívicos e ciosos, trauteiam um para o outro a Garota de Ipanema à passagem da sugestiva visão... Estão a ver: "- Olha que coisa mais linda...", ao que o outro secunda "- ... mais cheia de graça...".
Foi lindo. Imagino a Ana, sorridente e feliz... E apeteceu-me fazer uma ode a essas mulheres que, na rua, tanto nos perturbam.
Pronto, São, não fiques infeliz. Também ta dedico a ti, com uma rosa vermelha, claro...
És a pior das amantes
Minha amada
Aquele que entrega corpo e alma
Sem dar nada
A que se dá
Sem pudor e sem ciúme
Que se abre e se rasga como o lume
Duma estrela em combate de alvoradas
És a pior das amantes
E consomes
Nesse fogo fulgurante que nem sabes
O meu corpo e quantos mais por ti passam
És a mulher inventada
Que no dia
Da cidade se intromete nos meus passos
E como eu te desejo porque és fogo
Neste jogo beijo e beijo
Neste abraço
Neste enleio tão fugaz
Em que me perco
Mal te perdes numa rua
Onde eu passo
És a pior das amantes
E no entanto
Eu não sei viver sem ti
Sem o encanto
De te saber a amante imaginada.
- OrCa
Foi lindo. Imagino a Ana, sorridente e feliz... E apeteceu-me fazer uma ode a essas mulheres que, na rua, tanto nos perturbam.
Pronto, São, não fiques infeliz. Também ta dedico a ti, com uma rosa vermelha, claro...
És a pior das amantes
Minha amada
Aquele que entrega corpo e alma
Sem dar nada
A que se dá
Sem pudor e sem ciúme
Que se abre e se rasga como o lume
Duma estrela em combate de alvoradas
És a pior das amantes
E consomes
Nesse fogo fulgurante que nem sabes
O meu corpo e quantos mais por ti passam
És a mulher inventada
Que no dia
Da cidade se intromete nos meus passos
E como eu te desejo porque és fogo
Neste jogo beijo e beijo
Neste abraço
Neste enleio tão fugaz
Em que me perco
Mal te perdes numa rua
Onde eu passo
És a pior das amantes
E no entanto
Eu não sei viver sem ti
Sem o encanto
De te saber a amante imaginada.
- OrCa
Mais uma Carta de Amor, do AdamastoR
O teu olhar é lânguido, quando serves a bola.
Arrepiam-se-me os cabelos da nuca e fazes-me um penteado à Figo.
Quando bates a bola, soltas um pequeno esgar agudo, sussurrado.
É vidrado e bamboleante que percorro o teu braço direito longilíneo, rumo à raquete.
As tuas pernas atléticas, femininas, correm firmes para a linha quando respondes a um smash derrotado.
Engulo seco, páro de respirar, tremo e salivo...
Desde que tu jogas ténis, minha adorada Maria, nunca mais tive torcicolos.
16 julho 2004
Tudo Virado para a Parede!
E é já!
Ninguém se mexe.
Ninguém sai deste Blog!!
Durante o jantar no Simões dos Leitões desapareceu um artigo pelo qual tenho muito carinho!
Quem se abarbatou com uma caneta cromada é favor dar o corpinho ao manifesto...
gramas - Ana
De manhã, ao acordar... de noite, antes de adormecer.
Brincar é acalmar, é não esquecer.
Se tivesses vindo ter comigo, eu emprestava-te o estetoscópio e despia a bata. Mas não vieste e então deitei-me na maca e fingi que gritava de dor quando afinal eram gemidos de prazer aquilo que mais ninguém ouviu.
(antes ainda comi 1 corneto de chocolate, 1/2 crunchy, 1 laranja, 1 maçã, 1 fatia de pão de alho, 1 fatia de weetabix com leite e mel)
Vem depressa, vem porque estou faminta, vem cozinhar em banha de amor, vem enquanto os gramas da carência ainda não pesam.
Ana
Tantas calorias... e há mais em Atalhos e Atilhos
(imagem - "Shelby Koning, lost in the forest of your memory")
A Ana até consegue pôr o Super Tongue a oder:Ana vai,
Ana vem
Via a Ana
Num vai-vem
Brincar é acalmar, é não esquecer.
Se tivesses vindo ter comigo, eu emprestava-te o estetoscópio e despia a bata. Mas não vieste e então deitei-me na maca e fingi que gritava de dor quando afinal eram gemidos de prazer aquilo que mais ninguém ouviu.
(antes ainda comi 1 corneto de chocolate, 1/2 crunchy, 1 laranja, 1 maçã, 1 fatia de pão de alho, 1 fatia de weetabix com leite e mel)
Vem depressa, vem porque estou faminta, vem cozinhar em banha de amor, vem enquanto os gramas da carência ainda não pesam.
Ana
Tantas calorias... e há mais em Atalhos e Atilhos
(imagem - "Shelby Koning, lost in the forest of your memory")
A Ana até consegue pôr o Super Tongue a oder:
Ana vem
Via a Ana
Num vai-vem
Subscrever:
Mensagens (Atom)