15 fevereiro 2014
A pila na mente
A verdade é que um gajo fica menos eufórico com uma ideia brilhante do que com uma erecção involuntária.
Urso com... pega
Urso de peluche com o sexo bem determinado.
Um urso exibicionista... para quem visita a minha colecção.
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14 fevereiro 2014
o jogo com bola tem destas coisas... bolas.
elementos da selecção de futebol feminino do Irão eram... homens estranharam que nas fotos de equipa as da frente apareciam sempre "tremidas" e atrás... eram sempre as mesmas...
Raim on Facebook
a funda são mora na filosofia [IV]
Time Out Lisboa - 05 de Fevereiro de 2014 |
It takes two to tango, costuma dizer-se. e nunca ninguém especificou se esses dois têm que ser homem e mulher, pois não? Mas a sociedade - essa amálgama irreconhecível de pessoas humanas e não humanas - lá convencionou que é homem com mulher; numas danças, podem dançar junto, noutras nem por isso. e normalmente é o homem quem conduz.
Isto é coisa para fazer com que as mais feministas das feministas (aquelas que quase usam bigode, vá) se insurjam, porque a mulher não pode simplesmente ser "comandada" pelo homem. e ouvir, nas aulas, coisas como
«se o homem não der o comando, a senhora não faz nada»
«senhoras, só têm que obedecer ao comando»
«o homem é que manda»
Por esse motivo - e talvez por tantos outros - nasceu uma nova corrente de dança, designada de queer. Quanto a mim, a coisa só começa mal pelo nome em si. Kizomba Queer, Tango Queer - quando no fundo o que se faz aqui - mais do que promover as danças entre "os homens sexuais e as mulheres sexuais" [desculpem, mas ouvi uma senhora de idade a referir-se assim aos gays e achei delicioso - sobretudo porque a senhora defendia com unhas e dentes a possibilidade da co-adopção entre casais do mesmo sexo e afins]; mas dizia eu, mais do que promover as danças entre gays, promove a abolição do estatuto convencional do homem e da mulher, na dança. E isto, diria Thomas Kuhn [não se esqueçam que estas crónicas (também) são filosóficas] é uma mudança de paradigma relevante.
O homem já não tem que suportar a tarefa de comandar a dança, imaginar os passos, decorar a coreografia, também poderá ser conduzido e deixar-se levar. E a mulher pode praticar o inverso.
Além disso, praticamos imenso a lateralidade e a coordenação motora. JURO. Palavra de quem anda a aprender a dançar kizomba [hey, nada de piadas que envolvam tarraxinha filosófica]!
Sim, senhoras e senhores, sabem aqueles «blá blá blá» sobre o hemisfério direito e o esquerdo? De como se devem treinar um e outro? Estas coisas podem ser levadas a sério e a fundo [a funda!] através da prática da dança, por exemplo.
Um dia chegamos lá. Se ainda há dias encontrei um rapaz, bem giro, a dançar na discoteca, de cadeira de rodas... reparem, se ele consegue dançar, também as pessoas (humanas e sem cadeiras de rodas) poderão aceitar esta inversão de papéis, sem preconceitos. Quanto a mim, era só mudar o nome da coisa - para evitar que se pense que este tango é só para gays. Nós, os hétero, também temos direito, 'tá!!!
«conversa 2063» - bagaço amarelo (especial dia dos Namorados)
Eu - Porquê?
Ela - Por causa do Dia dos Namorados.
Eu - Ah! Eu não ligo nada ao Dia dos Namorados...
Ela - Eu também não ligava quando tinha namorado. Agora, como não tenho, ligo. Percebes?
Eu - Mais ou menos...
Ela - Quando esse dia chega, lembro-me sempre que estou encalhada há mais de três anos.
Eu - Encalhada?! E não te lembras disso nos outros dias?
Ela - Lembro-me com mais intensidade nesse dia.
Eu - Não me parece um problema grave, para ser sincero.
Ela - Não te parece, porque não és uma mulher de quarenta anos que todos os dias se vê ao espelho e nota que está a envelhecer à velocidade da luz.
Eu - Não me vejo ao espelho quase nunca...
Ela - Sabias que és irritante?!
Eu - Porquê?
Ela - Porque respondes a tudo como se nada tivesse importância. Ao menos podias fingir que me compreendes.
Eu - Está bem, desculpa. De facto estás a envelhecer muito depressa e deve ser lixado não teres namorado há três anos.
Ela - Estou quase a estrangular-te!
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
13 fevereiro 2014
Tempo de chuva
Thomas McKeller por John Singer Sargent (1917) |
Tem o corpo muito jovem, suave, quase feminino. Apenas uma penugem a emoldurar-lhe o sexo e a cobrir-lhe as pernas, as coxas perfeitas, morenas, atraentes.
Paga o triplo ou pelo menos assim o insinua. Quer experimentar o que o seu preenchido rol de “perversões” não tem ainda inscrito.
O D. prontifica-se. É agradável perceber que o “triplo” não será dividido por dois. O D. diverte-se de forma gratuita.
Excita-me pensar no modo como o gigantesco homem vai acrescentar o desejado à lista do rapazinho mimado e fico surpreendida com a ausência de qualquer hesitação no rapaz, nu, de sexo semi-erguido, com olhos cravados no potente pénis daquele que sorri sentado no sofá, à espera da descida da vítima.
Coloco-me na frente do desejo. Quero ver com nitidez o sofrimento que provoca a ousadia virgem.
O pénis do D. é maciço. Tem um diâmetro invulgar e, apesar das dimensões, é perfeito. Sem intumescidas veias, grossos troncos latejantes. A curvatura é excelente e a glande toca-lhe o umbigo sem qualquer dificuldade.
O rapaz vira-lhe as costas e desce lentamente abrindo as nádegas com ambas as mãos. O D. vai guiando a erecção lubrificada até encontrar a rota que pretende. Lentamente o sexo do homem mergulha no ânus do rapaz que titubeia.
Preocupa-me o ranger dos dentes, o tremer das pernas e o amordaçar dos gritos. Assusta-me o sorriso do D. que continua a fazer desaparecer o pénis no corpo do sofrido.
Aproximo-me e sussurro-lhe:
- Se não aguentas, o D. para imediatamente.
Olha para mim como um carneiro imolado. Tenta sorrir, mas as investidas do D. não permitem expressões de felicidade pura. É dura a alegria que o homem lhe vai dando.
- Não! Arde muito, mas gosto.
Descansa-me a coragem do empalado.
Os impulsos do D. vão abrandando. O rapaz oscila, quase suspenso, cravado no sexo que vai surgindo e vai desaparecendo agora já sob o seu comando. Procura masturbar-se, mas o pénis assustado perante a invasão avassaladora, esconde-se, tímido.
O D. encosta as costas do jovem ao seu peito e coloca-lhe os pés nas suas coxas abertas. Sempre adivinhou o que eu queria! Tenho agora a visão plena privilegiada da penetração e ao meu alcance um pénis encravado, bruto e suculento e outro assustadiço e bamboleante.
A minha mão percorre o corpo dos dois. Viaja pelos testículos dos homens até sentir o latejar inseguro do que se habituou depressa a ter o ânus preenchido. É fácil despertar a bela adormecida, porque nada faz perder o sono com tanta eficácia do que ser sacudido por marés de sexo.
Sinto-o morder os lábios, gemer, uivar e guinchar enquanto é penetrado e masturbado. Sinto-lhe o sexo endurecer furioso entre os meus dedos, o acelerar dos solavancos e percebo-lhe os testículos a subir e a contrair. O jacto de esperma atinge-me o peito ao mesmo tempo que o suspiro cavernoso do jovem em êxtase.
O D. retira o pénis e a sorrir, num manuseio rápido, ejacula encostado aos testículos do rapaz saciado.
Depois de um duche rápido vai ter de se submeter a mim.
150 calendários de bolso
Maioritariamente publicitários e de humor, alguns com roupas que desaparecem com o calor ou passando um dedo húmido (humedecido em saliva, na falta de melhor...), fazem parte da colecção de arte erótica «a funda São».
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