"Tens o meu caralho nas tuas mãos. Literalmente. Chegaste até mim e sorrindo perguntaste que coisa é essa pá, que coisa é essa que estás sempre com tesão ao pé de mim? E seguraste-me o caralho. Para ti nunca tenho pénis. Muito menos pilinhas, pilas ou piças. Tenho um caralho. Que vais fazer-me com ele? Vais enfiar-mo? Vais querer que to envolva com o meu corpo? E eu de sorriso meio idiota, ou até totalmente idiota, dizer o quê? O que já sabes? Vou esfregá-lo na tua cona, claro. Vou vê-lo a ficar molhado de ti, como gosto, como quero, e tu a encostares-te ainda mais a mim, ao ponto de te colocares muito ligeiramente em bicos de pés, para o entalares entre as tuas pernas, e nós já colados, e eu a pulsar à tua porta, abraçado nos teus lábios, os pequenos, os grandes, e tanta vontade, tanta vontade de ti, e lembro-me de pensar que deve ser isto que sentem os perdidos no deserto, uma sede que não cessa, que não passa, e tu já de boca ao meu ouvido, estou tão apaixonada por ti, sou tão tua, e eu a cheirar-te o cabelo, e a sorrir com tanto prazer, a apertar-te nos braços, e agora, agora que vais fazer-me, vais amar-me? Vais foder-me? Nem uma coisa nem outra, as duas. Devias saber. E sabias, olhaste-me como só tu me olhas e dizes-me “sei sempre amor, sei sempre”."
João
Geografia das Curvas
20 fevereiro 2015
19 fevereiro 2015
«Quiosque da Gina» - um monumento virtual às saudosas revistas «Gina»
O autor da página «Quiosque da Gina» já nos tinha disponibilizado aqui a "sua (enorme) colecção de revistas pornográficas portuguesas (a mítica Gina, Tânia, Weekend Sex, Darling Sex, Sex Strip e outras) em formato digital (pdf), o que tem a vantagem de as páginas não se colarem".
Essa partilha teve tanto sucesso que recebemos no próprio dia uma mensagem: "Esta é uma notificação automática do Dropbox para informar que seus links públicos foram temporariamente suspensos por gerar tráfego excessivo". Na altura, isso gerou um desabafo do Triângulo Felpudo que aconselho que (re)leiam.
Agora, o Ginacologista criou esta página onde vai publicando "todas as semanas uma nova publicação das míticas Edições Pirâmide":
Eu ia escrever que podem entrar sem bater... mas isso será pouco provável.
Essa partilha teve tanto sucesso que recebemos no próprio dia uma mensagem: "Esta é uma notificação automática do Dropbox para informar que seus links públicos foram temporariamente suspensos por gerar tráfego excessivo". Na altura, isso gerou um desabafo do Triângulo Felpudo que aconselho que (re)leiam.
Agora, o Ginacologista criou esta página onde vai publicando "todas as semanas uma nova publicação das míticas Edições Pirâmide":
Eu ia escrever que podem entrar sem bater... mas isso será pouco provável.
Podes me chamar, amor.
Não tenho medo de te chamar quando eu te desejo. Não tenho receio algum. Porque sei, todo momento tu também me queres. Desejo mútuo que não procura hora adequada.
Não tenho vergonha alguma em te falar sacanagens ao telefone. Escrever-te mensagens que já trazem nas letras o desejo ardente. É só uma questão de tempo e logo as palavras se tornarão gemidos.
Não. Não tenho nenhum escrúpulo em te tocar e deixar que me toques, como a dedilhar ao violão, ou ao piano, numa suave canção, vibrando a cada nota musical. Deixo que tu escolhas os lugares do meu corpo. Mas, sem que tu percebas, vou te conduzindo por onde eu (também) quero, contorcendo-me à medida que me tocas. Tuas mãos, despudoradas, abrem caminho para o meu prazer.
Não nos preocupa o tempo. Aliás, quando isso acontece sequer sabemos o que se passa lá fora.
A pequena pausa para as conversas divertidas. Nossos rostos com expressões de saciados. Olhares de cúmplices.
Repetes a todo instante que tenho a boca mais gostosa de todas, enquanto não paras de me beijar. Não quero que pares de me beijar, mas quero, entre beijos, que me toques o corpo novamente ardendo em desejos. É quando as carícias acontecem em simultâneo. E completamos a simbiose do desejo.
Fazes uma leitura erótica de mim, como se estivesses lendo um livro, impúdico. Surpreendentemente, já leste o livro inúmeras vezes, mas a cada toque, para virares a página, tu ainda te delicias com o que vês.
Ficamos assim, de maneira dissoluta, entre quatro paredes, como se o exterior não existisse.
Não. Não mudemos nada. Não cobremos nada um do outro, a não ser essa liberdade de me chamares quando o desejo te consumir...
(Eu)
Não tenho vergonha alguma em te falar sacanagens ao telefone. Escrever-te mensagens que já trazem nas letras o desejo ardente. É só uma questão de tempo e logo as palavras se tornarão gemidos.
Não. Não tenho nenhum escrúpulo em te tocar e deixar que me toques, como a dedilhar ao violão, ou ao piano, numa suave canção, vibrando a cada nota musical. Deixo que tu escolhas os lugares do meu corpo. Mas, sem que tu percebas, vou te conduzindo por onde eu (também) quero, contorcendo-me à medida que me tocas. Tuas mãos, despudoradas, abrem caminho para o meu prazer.
Não nos preocupa o tempo. Aliás, quando isso acontece sequer sabemos o que se passa lá fora.
A pequena pausa para as conversas divertidas. Nossos rostos com expressões de saciados. Olhares de cúmplices.
Repetes a todo instante que tenho a boca mais gostosa de todas, enquanto não paras de me beijar. Não quero que pares de me beijar, mas quero, entre beijos, que me toques o corpo novamente ardendo em desejos. É quando as carícias acontecem em simultâneo. E completamos a simbiose do desejo.
Fazes uma leitura erótica de mim, como se estivesses lendo um livro, impúdico. Surpreendentemente, já leste o livro inúmeras vezes, mas a cada toque, para virares a página, tu ainda te delicias com o que vês.
Ficamos assim, de maneira dissoluta, entre quatro paredes, como se o exterior não existisse.
Não. Não mudemos nada. Não cobremos nada um do outro, a não ser essa liberdade de me chamares quando o desejo te consumir...
(Eu)
Livro «O amante» de Louis Rodolfo
Livro pornográfico brasileiro ilustrado, sem data mas com ares de ter sido publicado nos anos 1970.
Tem um detalhe curioso: as ilustrações são acompanhadas de excertos dos textos, os quais têm um extraordinário lirismo romântico.
Oferta de Lourenço M. para a minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Tem um detalhe curioso: as ilustrações são acompanhadas de excertos dos textos, os quais têm um extraordinário lirismo romântico.
Oferta de Lourenço M. para a minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Heranças do Bocage
Espaço para a poesia: O Patife é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é cu, a chona que deveras sente.
Patife
@FF_Patife no Twitter
18 fevereiro 2015
Quando afunda... afunda mesmo! (verSão NÃO CENSURADA!)
EXCLUSIVO d'A Funda São!
A verSão não censurada do Episódio 69 da série "!!Porta-Aviões Ao Fundo!!"
You Sank My Ship Ep 69 - The Steamy AND UNCENSORED One. from Jürgen Creations on Vimeo.
"!!Porta-Aviões Ao Fundo!!" é uma série de animação da Jürgen Creations,
da autoria de Marco António e Lucy Pepper, ambos habituais colaboradores d'A Funda São.
Provincianismo sexual
Com entradas a 14 € (individual) e 24 € (para casal) e num fim de semana de Carnaval e com o dia de S. Valentim a juntar-se à festa, realizou-se mais um festival erótico em Lisboa. Não desejo que tenha sido um fracasso, mas aborrece-me ouvir banalidades provincianas sobre supostos visitantes provincianos.
Não sei se, talvez levados por emoções sadomasoquistas, ouvi numa reportagem tanto expositores/artistas e visitantes a queixarem-se que os portugueses são muito inibidos e têm muitos tabus. Parecem ver muito e comprar pouco. Não têm particular interesse em comprar brinquedos sexuais ou em participar nos espectáculos, nem que seja apenas como público entusiasta.
Pela cabeça destes comentadores parciais não passou que a vida económica não está particularmente fácil. E os preços não parecem ser particularmente acessíveis (a somar ao preço da entrada, há que acrescentar os preços dos espectáculos privados e dos objectos e roupas à venda no certame).
Também não passou que os portugueses não sejam grandes adeptos deste estilo de sexo. Como se ao sexo fossem imprescindíveis o uso de brinquedos e de conjuntos de fantasia. E, talvez acima de tudo, transformar um acto privado numa actividade pública.
Não sei se intoxicados pelas 50 tonalidades cinzentas, vêem a vida sexual portuguesa como pouco colorida. E talvez até seja um conservadora, tal como eu. Mas não consigo ver nisso uma vida sexual insatisfatória. Pelo contrário. Até consigo ver na necessidade do uso de brinquedos e conjuntos de fantasia como uma forma de tentar tornar satisfatória uma vida que não o é.
Eva portuguesa - «Eu»
Eu sou eu. Só isso. Tanto e tão pouco. Mistura de menina/mulher, personagem e pessoa, sonhadora e lutadora. Mãe e mulher.
Eu: fruto de erros e acertos, amores e mentiras, paixões e desilusões.
Eu, que sendo a Mariana ou a pessoa, me consigo resumir ou nem por isso, de igual modo... sou vaidosa sem ser arrogante, brincalhona e por vezes acutilante, forte e tão carente, segura mas cheia de dúvidas e incertezas.
Eu: generosa de uma forma egoísta, sofrida mas crente, feliz mas incompleta, optimista mas cheia de medo.
Eu: gosto de emoções fortes mas não tolero o sofrimento. Odeio injustiças e acredito na vingança. Adoro bebés e o som mais bonito é a gargalhada de uma criança. Não sei viver sem música: ela aumenta ou altera estados de espírito. A minha cor preferida é o vermelho e os filmes de que mais gosto são os de terror. Adoro a noite e tudo o que lhe diz respeito: a forma de vestir, o riso fácil, a promessa que encerra em si mesma, o mistério que a envolve, a liberdade e libertinagem que apenas a noite torna possível de uma forma elegante.
Eu: vivo o presente temendo o futuro e tentando esquecer o passado. Temo a velhice, a doença, a demência e a solidão. Acredito em valores que já caíram em desuso: respeito pelos mais velhos, cavalheirismo, etiqueta e educação, solidariedade, auto conhecimento.
Adoro as coisas boas e o alívio que o dinheiro pode dar mas não acho que deva ser alcançado a qualquer custo.
Gosto de sexo suado, impune, inconsequente. Mas também não acredito que se possa viver sem amor. Não acredito na monogamia, mas acredito num amor para a vida inteira.
Eu: arrependo-me de tantas coisas que fiz e de outras que não tive coragem de fazer. Mas sinto muito orgulho de tudo o que já consegui.
Sou teimosa, tenho uma personalidade forte e, regra geral, o julgamento fútil e infundado dos outros não me preocupa minimamente. Mas, ao mesmo tempo, tenho dificuldade em aceitar uma crítica e, mesmo quando perdoo, não esqueço.
Eu: escorpião, mulher, prostituta, vítima e carrasco.
Tudo isto e muito mais sou eu. E não peço desculpa.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Eu: fruto de erros e acertos, amores e mentiras, paixões e desilusões.
Eu, que sendo a Mariana ou a pessoa, me consigo resumir ou nem por isso, de igual modo... sou vaidosa sem ser arrogante, brincalhona e por vezes acutilante, forte e tão carente, segura mas cheia de dúvidas e incertezas.
Eu: generosa de uma forma egoísta, sofrida mas crente, feliz mas incompleta, optimista mas cheia de medo.
Eu: gosto de emoções fortes mas não tolero o sofrimento. Odeio injustiças e acredito na vingança. Adoro bebés e o som mais bonito é a gargalhada de uma criança. Não sei viver sem música: ela aumenta ou altera estados de espírito. A minha cor preferida é o vermelho e os filmes de que mais gosto são os de terror. Adoro a noite e tudo o que lhe diz respeito: a forma de vestir, o riso fácil, a promessa que encerra em si mesma, o mistério que a envolve, a liberdade e libertinagem que apenas a noite torna possível de uma forma elegante.
Eu: vivo o presente temendo o futuro e tentando esquecer o passado. Temo a velhice, a doença, a demência e a solidão. Acredito em valores que já caíram em desuso: respeito pelos mais velhos, cavalheirismo, etiqueta e educação, solidariedade, auto conhecimento.
Adoro as coisas boas e o alívio que o dinheiro pode dar mas não acho que deva ser alcançado a qualquer custo.
Gosto de sexo suado, impune, inconsequente. Mas também não acredito que se possa viver sem amor. Não acredito na monogamia, mas acredito num amor para a vida inteira.
Eu: arrependo-me de tantas coisas que fiz e de outras que não tive coragem de fazer. Mas sinto muito orgulho de tudo o que já consegui.
Sou teimosa, tenho uma personalidade forte e, regra geral, o julgamento fútil e infundado dos outros não me preocupa minimamente. Mas, ao mesmo tempo, tenho dificuldade em aceitar uma crítica e, mesmo quando perdoo, não esqueço.
Eu: escorpião, mulher, prostituta, vítima e carrasco.
Tudo isto e muito mais sou eu. E não peço desculpa.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
17 fevereiro 2015
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