26 agosto 2016

O Facebook está cada vez mais puritano

Mais uma vez, um colaborador da página da São Rosas no Facebook viu a sua conta bloqueada. Desta vez, por sete dias.


E qual foi o motivo deste bloqueio? foi por termos publicado uma foto do Nelson Évora que, se não repararam ainda, apresenta sempre um relevo pronunciado nos seus calções de lycra. A legenda era: "Nunca percebi a razão por que o Nelson Évora não pratica salto à vara":


Querem saber o mais curioso disto?
Uma membrana da fundiSão deu uma pista: "Se tivesses partilhado a foto da página dele, em vez de a guardares e publicares autonomamente, o Facebook não bloquearia a página da São Rosas ou, se o fizesse, a página do Nelson Évora também iria de vela". E ela partilhou na página da São Rosas uma outra foto dele, idêntica à que eu tinha lá publicado.
Resultado? A partilha continua lá, para quem a quiser apreciar!

Prometemos não chorar


Prometimos no llorar from lucí­a on Vimeo.

«Careta» - Rubros Versos


Tiago Silva

«Joana, vi o Luís...» - Ruim

"Joana, vi o Luís..."
"Oh porra, lá vamos nós outra vez!"
"Sabes o que preciso? Massa folhada e creme de pasteleiro em mim!"
"Ok miga... deixa-me esticar a massa. Agora creme por cima. Se calhar mais uma camada de massa. E creme!"
"Luís!!! Seu filho da put#!! PORQUÊ????"
"Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. 6 camadas. Estás melhor?"
"LUÍS, VOU-TE PARTIR O CARRO COMO ME PARTISTE O CORAÇÃO!"
"Ai meu deus! Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme... ufff ufff... tás melhor?"
"Depende... quantas camadas tem esse bolo?"
"TEM PARA AÍ UMAS 1000, PAULA! 1000! SERVE????"
"Falta algo..."
"PRONTO... GLACÊ POR CIMA! QUE LONTRA!"
"Gosto disso! O Luís é apenas uma má recordação."

E assim nasceu o Mil Folhas.

Ruim
no facebook

«Queimou-se...» - Shut up, Cláudia!




no Facebook

25 agosto 2016

Queres um cone?

Ou queres 4?
Só tenho morango...


Pink Poison

«A difícil arte de ouvir: o ser humano e a ausência de empatia» - Cláudia de Marchi

A pior parte de passar por maus bocados quando se é maduro e não imaturo ou iludido, é que você vê como as pessoas curtem a pratica do refrão daquela música da tal da Luka: "Tô nem aí"! A maioria não quer saber das suas agruras, pois estão focados nas próprias celeumas e o problema delas é sempre pior e maior que os seus. O fardo delas é o único "insuportável". Outros, por sua vez, mais pérfidos, infelizes e medíocres, se sentem bem ao ver que você não está legal: a sua "maleza" será um remédio para a baixa estima e crueldade de alguns seres de alma pequena, muito pequena, basicamente, rastejante.
Ser adulto é aprender a viver com companhias nos momentos de alegria e a sós consigo mesmo nas dificuldades, porque, dificilmente haverá alguém que se importe, que lhe ouça sem, necessariamente, lhe dar sugestões vãs, criticar ou julgar. E, assim, você se torna perito em solidão, porque, na real, o ser humano ainda não sabe nada de empatia.
Logo, para se curar, você paga alguém para lhe ouvir, um psicólogo, por exemplo, ou você faz catarse por outros meios, afinal, enquanto você é só prazer, gargalhadas e alegrias, existirão muitos companheiros, mas quando você for pesar, frustração e desânimo a única pessoa capaz de lhe tirar do buraco é você mesmo: pé por pé, minuto por minuto, dia por dia. E em silêncio, porque você sabe que, no fundo (e, às vezes até no raso), ninguém quer lhe ouvir.
Certa vez assisti a uma reportagem em que acompanhantes muitíssimo bem sucedidas em seu trabalho em grandes capitais contavam os fetiches de seus clientes, a sua rotina, a sua história e tal. De tudo, o que mais me chamou a atenção foi que muitas delas frisaram o quão importante é o ouvir, o quanto os seus clientes gostam de serem ouvidos.
E assim é a vida: orgasmos, sacanagem, despudor, perversão e prazer são ótimos, mas são do corpo, não da alma. Ter um bom ouvinte, ter alguém que demonstre e que, de fato, se interesse pelas suas agruras, pelas suas histórias, dores e alegrias é do coração. E, confesso, é bastante assustador vivermos num mundo em que prostitutas e até garçons ouvem-nos melhor do que esposas, amigos, pais, filhos, colegas.
E o que significa “ouvir bem”? Ora! É ouvir com o coração, é ter uma curiosidade bondosa, saudável sobre o que se ouve e não aquela pseudo-ira que deseja dar soluções, opinar a qualquer custo para que o interlocutor se cale e para que o ouvinte possa voltar aos seus afazeres e a remoer os seus problemas, afinal, eles são muito mais “sérios” e “importantes” do que os do parceiro, amigo, pai, irmão, filho que lhes desabafa.
A realidade é incontestável: são raras as pessoas que tocam a alma do outro sem muito dizer. São raras as pessoas que estão ao nosso lado quando, por algum motivo, nós estamos passando por qualquer espécie de dificuldade. Uma de minhas queridíssimas tias sempre me falava que os gatinhos se escondiam quando pressentiam que iam morrer. Hoje eu sei que a gente precisa se afastar dos “amigos” para sofrer, porque a nossa dor lhes é inconveniente. Mais, hoje eu sei que a gente tem parceiros, dificilmente amigos.

Simone S.

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

Continuando em busca do espaço para a exposição permanente da minha colecção

Olá, malta

Encontrei um imóvel que me parece ter as condições (localização, área, estado) adequadas para a colecção: é uma casa no cruzamento do IC2 de Santa Luzia (Mealhada), mesmo ao lado do restaurante Manuel Júlio (mapa de satélite e foto aqui em abaixo).
Tem 2 andares, cada um com 125 m2, sendo o rés-do-chão para comércio e o 1º andar o equivalente a um T4. Está implantado num terreno de 170 m2.
A imobiliária pede EUR 77.500. Eu tentaria negociar um valor mais baixo... mas não tenho hipótese de investir esse valor (no máximo, poderia aplicar EUR 30.000). Ainda tentei que aceitassem a alternativa de arrendamento, mas não querem essa opção.
Se conhecerem alguém que veja interesse e tenha disponibilidade para investir comigo, com a perspectiva de recuperar o investimento, que espero seja rentável, sou toda ouvidos... e olhos... e boca...

A vossa, só vossa, eroticamente vossa
São Rosas



«O corpo fala» - Adão Iturrusgarai


24 agosto 2016

Postalinho mega... lítico!

"O menir da Meada, na serra de São Mamede."
Antonino S.






«conversa 2167» - bagaço amarelo

Ela - Quando me divorciei, decidi dar um tempo a mim mesma para ficar sozinha. Entretanto, já lá vão doze anos.
Eu - Mas vês isso como algo mau na tua vida?
Ela - Nem sei bem. Às vezes apetecia-me ter alguém, mas acho que tenho medo de estragar a paz em que vivo.
Eu - Eu percebo... e nunca tentas uma relação em part-time?
Ela - Em part-time?!
Eu - Sim, vivendo em casas separadas e assim...
Ela - Não. Um Amor é para estar sempre bem acompanhado.
Eu - A não ser que seja melhor estar só do que bem acompanhado.
Ela - Como é que se chama o vinho branco que estávamos a beber?
Eu - Azinhaga de Ouro. É Douro...
Ela - Podes abrir outra garrafa? É a primeira vez que ouço semelhante coisa...


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Que morras dentro de mim, que te esmagues contra a minha parede

Que morras dentro de mim, que te esmagues contra a minha parede, Tu, O Mundo, esta fila imensa tão cheia de diversidade que não se toca, não se sente, não se compreende. morre dentro de mim, no meu palco, mundo de merda em que que apareci.
Um vento forte.
Descansa e eu estarei a fazer o que sei e o que quero. Até alguém carregar no play até uma nova ditadura, um Renascimento, um cubismo, impressionismo...
Nada se irá inventar, apenas se vão remediar as porcarias que tu, Mundo, fizeste e aquilo em que transformaste o meu palco, a mentalidade dos seres humanos.

Do meu mundo

Quebra-gelo



23 agosto 2016

Linden - «Whack Girl»


COMPLETELY NAKED MUSIC VIDEO - " WHACK GIRL " - HD from Linden Hudson on Vimeo.

Tau-tau


Porque é que, quando falo de sexo com feministas, fico sempre a sentir-me culpado até das palmaditas nas nalgas que dei a pedido?



Sharkinho
@sharkinho no Twitter

«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 52

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.







Página pessoal
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Mulheres sado-masoquistas

Quatro pratos em porcelana com desenhos de Mirka Lugosi "pour Le Palais de Tokio & Luminarc".
Não sendo uma temática muito presente na minha colecção, o sado-masoquismo tem alguma representação.










A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

22 agosto 2016

Neo - «O ponto de vista do sovaco»


Neo from Kompot on Vimeo.

Postalinho da serra da Freita

"Cravelho de porta da Freita"
Antonino S.





Eva portuguesa - «O meu corpo pede o teu»

O meu corpo pede o teu. O teu procura o meu. 
A espera é o desencontro que provoca o aumento do desejo e a antecipação do gozo. Cheiros, toques, gemidos que irão dançar juntos a melodia do prazer. Entre o suor do calor e da acção, e o som discreto da ventoinha, brilhará o reconhecimento de dois corpos que se querem. Que se procuravam e finalmente se encontraram... 
O meu corpo pede o teu. E o teu? Procura o meu?

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

O espelho



Autor anónimo

Via mon ami Bernard Perroud

21 agosto 2016

Luís Gaspar lê «Ouve» de António Botto

Ouve, meu anjo:
Se eu beijasse a tua pele?
Se eu beijasse a tua boca
Onde a saliva é mel?

Tentou, severo, afastar-se
Num sorriso desdenhoso;
Mas ai!,
A carne do assassino
É como a do virtuoso.

Numa atitude elegante,
Misteriosa, gentil,
Deu-me o seu corpo doirado
Que eu beijei quase febril.

Na vidraça da janela,
A chuva, leve, tinia…

Ele apertou-me cerrando
Os olhos para sonhar –
E eu lentamente morria
Como um perfume no ar!

António Botto
António Tomás Botto (Concavada, Abrantes, 17 de Agosto de 1897 — Rio de Janeiro, 16 de Março de 1959) foi um poeta português. A sua obra mais conhecida, e também a mais polémica, é o livro de poesia "Canções" que, pelo seu carácter abertamente homossexual, causou grande agitação nos meios religiosamente conservadores da época.
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

«pensamentos catatónicos (348)» - bagaço amarelo

Caminho por Sófia. A cidade conta-me histórias do futuro. De quem, em nome dele, abdicou do presente e pôs a vista num ponto distante lá mais à frente, que ainda não se via muito bem, à espera de o poder tocar. Mas o futuro nunca se toca. Quando lá chegamos, já ele nos enganou e se transformou no presente.
É o presente que tocamos, porra. No Amor também, na luz que entra pelas frinchas da persiana e se deita com a mesma mulher que eu, lhe segreda o mesmo silêncio e agradece o momento. É o presente que nos pode abraçar. O passado é da saudade e o futuro é da solidão, esse ponto lá à frente continuamente desfocado.
Cruzo-me com um homem que o sabe, mas engole a sabedoria toda num estranho olhar silencioso. É o presente mesmo à frente dele e ele nunca o tinha visto. É o Amor, pá! Que não se pode adiar.



fotografia do blogue fotográfico Love You Sófia

bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

PI do Quatro


Maitena - Condição feminina 41




20 agosto 2016

Postalinho de Moinhos Velhos do Vouga

"Rocha cabeçuda tocada por uma língua... ou animal..."
Paulo M.



Até parece brochedo!


Ela estava sentada a ler uma brochura que é coisa que não se deve fazer em público.Toda a gente sabe. Vem nos manuais de decoro da brochice.

Patife
@FF_Patife no Twitter

«Ele dizia que tinha o melhor pai do mundo!» - por Rui Felício

Chibatas com extremidade em
cabedal com forma de pénis
Cha Cha Cha
Colecção de arte erótica «a funda São»





Tenho um amigo de Coimbra que, quando era rapaz, descobriu que era masoquista.
Andava sempre a procurar zaragatas com o fito de obter prazer quando lhe batiam.
O pai dele tinha um desgosto enorme por esta perversão do filho.
Por causa disso e porque ele não ganhava emenda, castigava-o todos os dias.
Dava-lhe cada tareia…

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Um sábado qualquer... - «As Deusas do Buteco!»



Um sábado qualquer...

19 agosto 2016

«Kanamara Festival» - Festival da Fertilidade em Kawasaki (Japão)

«Gostosinho» - Rubros Versos


Tiago Silva

«Eu prefáci-o» - Ruim

«Ama-te» por Gustavo Santos

Prefácio por Ruim

Foi com enorme agrado que acedi ao convite do Gustavo para escrever este prefácio. De facto, amar-me é algo que pratico com muito afinco desde os 13 e até hoje não parei. Aliás, eu estou neste momento a amar-me. Porque amar é um processo contínuo. Ama e serás amado. O que dizer do Gustavo que já não tenha sido dito em alguma secção de comentários de uma foto do Cifras? Pouco, mas foi por isso que o Gustavo me chamou. Não é coincidência o declínio do Chakall mais aquele cão sarnento que ele chama como se tivesse rolhas na boca e o facto que o Gustavo aparece agora vestido com a roupa deste último em plena praia da Cruz Quebrada. Gustavo entra agora numa nova fase de amar. Ele Alá-ama-se. Para quem criticou a leviandade com que o humor tratou a religião islâmica há algum tempo, é no mínimo curioso que envergue vestes alusivas ao mesmo universo mágico, para promover um livro com 120 textos que podes encontrar em qualquer site . com.br como se isso não fosse mais ofensivo ainda (Alá odeia-te, Gustavo. Mas tu podes ser o Maomérdas, o seu profeta). Mas eu vou amar e não odiar. Amar-me muito. E vou amar-me tanto, que irei jorrar o fruto do meu amor por mim mesmo para cima das páginas do livro do Gustavo para tentar duas coisas com isso : dar algum sentido intelectual ao mesmo, para além do que é atingível por donas de casa mal fodidas e também colar as páginas todas para que ninguém mais leia aquela merda.
Nem este prefácio.
Por isso é que o estou a escrever aqui.

Ruim
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«Sê um homem» - Shut up, Cláudia!




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