28 outubro 2016
27 outubro 2016
Postalinho do Sri Lanka 3
"Mais uma imagem do fresco «Donzelas Douradas», na Rocha do Leão de Sigiriya."
Daisy Moreirinhas
Permito-me destacar este detalhe delicioso, com tantas semelhanças com o logótipo deste blog:
Daisy Moreirinhas
Permito-me destacar este detalhe delicioso, com tantas semelhanças com o logótipo deste blog:
«Sobre ser gostosa e ser gostoso» - Cláudia de Marchi
Quando vocês falam que uma mulher é gostosa, vocês querem dizer que ela é bonita, linda, sarada, magra ou que ela é boa de cama? E vocês meninas? O gostoso pra vocês é o bonitinho, o sarado ou o bom de cama? Partamos do pressuposto de que ser bom no sexo é ser despudorado, sacana, é saber dar prazer ao máximo e entregar-se à ele também, é fazer tudo ardentemente e, ao mesmo tempo, sem pressa, sem nojinho, sem mimimi. Este é o meu conceito de pessoa gostosa no sexo! Certo?! Agora volte à palavra "gostosa" e "gostoso" usado a torto e à direito por aí diante de pseudo programas de TV onde corpos femininos são exibidos como picanha no açougue e em promoção em véspera de feriado. E você gatinha, acha que é justo chamar o saradinho, alto, moreno e sensual cuja língua só serve pra tirar alface dos dentes de gostoso? Ou o outro cuja única habilidade é meter o pau na vagina da mulher? E você garotão acha justo chamar a menina que acorda às 5:00 da matina pra malhar e que não gosta de ficar por cima para não mostrar "dobrinhas" (dependendo da posição todas as tem!), ou a outra que não fica de quatro por causa da pressão do homem na bunda e celulites que aparecerão com o atrito, ou a magrinha siliconada que chupa o pau do cara como se estivesse chupando um pirulito de óleo de rícino? Gente, em resumo: ter um corpo dentro do padrão imposto pela mídia, ser novinha, ser vaidosa e etc. não tem nada, absolutamente nada a ver com ser gostosa na cama! Claro que a barriga grande em alguns homens limitam as posições e é lógico que seria mais fácil desenvolver a transa se ela fosse menor, mas não é um empecilho imenso não. Não quando se sabe usar a língua e os dedos com talento! Tem também muita menina roliça, feliz e sacana, tão gulosa na cama quanto na mesa, tem muita quarentona que goza mais do que as dezoitonas da vida! Corpo é uma coisa, tara, gosto por sexo e liberdade pra gozar são outras, bem diferentes! Quanto mais bem resolvida psiquicamente a mulher é, mais mulher, no sentido literal e intenso no termo, ela se torna (Simone de Beauvoir: "não se nasce mulher, torna-se mulher") e, consequentemente, mais liberta de pudores elementares a educação machista que as fazem pudicas, frias e até frígidas a mulher se torna! E mais prazer ela terá e dará! Despeçam-se de conceitos meramente visuais e vocês descobrirão o melhor do sexo! Descobri isso há anos, desde o meu primeiro namorado, marido até o ultimo romance que tive antes do dia 11/04/16 (primeiro dia como escort) e redescubro com cada cliente que tenho. Beleza é uma coisa que pode ser atraente aos olhos, mas corpo ou o que for não faz gozar. Ser bom de cama não tem nada a ver com padrões de beleza! Aliás, quem se apega à eles em excesso (obsessivamente) pouco se "garante". (E olha que nem estou falando no cérebro, na cultura, no bom gosto, no bom trato, na finesse, na educação e na elegância né?! Não vou falar porque se não eu escreveria um tratado!).
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
«Inutile! Puisque tu préfères ta Stihl…"
«Inútil, porque preferes a tua Stihl!»
Cinzeiro triangular francês dos anos 70, de publicidade às moto-serras Stihl.
Já vos disse que adoro publicidade? E publicidade erótica, então... tenho tanta na minha colecção...
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Cinzeiro triangular francês dos anos 70, de publicidade às moto-serras Stihl.
Já vos disse que adoro publicidade? E publicidade erótica, então... tenho tanta na minha colecção...
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
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> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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26 outubro 2016
Postalinho da Gotinha
Pedi ao Goto-marido para ir comprar batata-doce e foi isto que ele comprou...
O mais complicado foi descascar a batata mas era bem boa!
O mais complicado foi descascar a batata mas era bem boa!
«conversa 2171» - bagaço amarelo
Ela - Uma das coisas que mais me atrai em ti é que tu não te apaixonas por uma mulher pela beleza física dela.
Eu - A beleza física também conta...
Ela - Eu sei, mas para ti não é o principal.
Eu - Não, não é o principal...
Ela - E isso é apaixonante em ti. É pena tu próprio não seres assim muito bonito.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Está na hora
Nada como um
arrepio por todo o corpo, um descontrolo saudável. Fazer barulho, gritar,
chorar, o violino, um volante, um ritmo alucinante, uma alegria que, de pouca
duração, é boa, esgota-nos.
Na verdade está
na hora de fazermos coisas que nos fazem saltar de alegria, chorar de alegria.
Só e apenas por nós.
Sexual ou não, a
vida espera-nos e uma rave também.
ou
do outro
25 outubro 2016
Deslumbra(mo)mento
Só soa tolo a quem não aprecia.
Desafio a mostrarem-me algo no mundo mais deslumbrante que um momento encantador de uma mulher.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 61
O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.
Página pessoal
no Facebook
no Tumblr
Página pessoal
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Capacete fálico
Capacete escavado em madeira e com falo na parte frontal, da tribo Mumuye, no estado Taraba da Nigéria.
O erotismo de África, presente na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
O erotismo de África, presente na minha colecção.
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> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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24 outubro 2016
Semtex - um estudo de casos pornográfico
"Sabes o que impede os jovens da Checoslováquia de alcançar os seus sonhos? A pornografia! A bebida energética Semtex decidiu ajudar a acabar com a presente procrastinação e pediu ao mais capaz para ajudar: Robert Rosenberg, o rei aposentado do porno Checo."
«Mão na mão» - António F. de Pina
Olhos nos olhos penetramos fundo sentimentos passivos
Boca na boca esmagamos palavras voláteis fortuitas
Corpo no corpo transparecemos a chama, o brilho, o etéreo
___
António F. de Pina in Consequências (2013)
© todos os direitos reservados
Traje de cerimónia para o Facebook
A minha página no Facebook já foi alvo de tanta censura, alertas e bloqueios que passei a aparecer por lá com a minha cobra cuspideira, ambas trajadas a rigor.
Lá, não publicamos imagens de nudez e de sexo explícito. Para compensar, publicamos material que não sai aqui no blog.
Aparece por lá também e junta-te a nós. Já somos mais de 4.000... e nem precisas de usar burqa.
Lá, não publicamos imagens de nudez e de sexo explícito. Para compensar, publicamos material que não sai aqui no blog.
Aparece por lá também e junta-te a nós. Já somos mais de 4.000... e nem precisas de usar burqa.
23 outubro 2016
Luís Gaspar lê «Vi eu, minha mãe…» de Nuno Fernandes Torneol
Vi eu, minha mãe, andar
as barcas no mar,
e morro d’amor!
Fui eu, mãe, ver
as barcas nas ondas,
e morro d’amor!
As barcas no mar,
e fui-as aguardar,
e morro d’amor!
As barcas nas ondas,
e fui-as esperar,
e morro d’amor!
E fui-as aguardar,
e não o pude achar,
e morro d’amor!
E fui-as esperar,
e non o pude aí ver,
e morro d’amor!
E non o achei aí,
o que por meu mal vi,
e morro d’amor!
E non o achei lá
o que vi por meu mal,
e morro d’amor!
Português antigo
Vy eu, mha madr’, andar
as barcas eno mar,
e moyro-me d’amor!
Foy eu, madre, veer
as barcas eno ler,
e moyro-me d’amor!
As barcas eno mar,
e foi-las aguardar,
e moyro-me d’amor!
As barcas eno ler,
e foi-las atender,
e moyro-me d’amor!
E foi-las aguardar,
e non o pud’achar,
e moyro-me d’amor!
E foi-las atender,
e non o pudi ueer,
e moyro-me d’amor!
E non o achey hy,
o que por meu mal ui,
e moyro-me d’amor!
E non o achey lá
o que ui por meu mal,
e moyro-me d’amor!
Nuno Fernandes Torneol
Este poema faz parte do iBook “Coletânea da Poesia Portuguesa – I Vol. Poesia Medieval”
disponível no iTunes.
Transcrição do Português antigo para o moderno de Deana Barroqueiro.
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«coisas que fascinam (213)» - bagaço amarelo
Existem histórias de Amor e da falta dele, histórias de vitória e de derrota, histórias de esperança e de desesperança. De certa forma, existem histórias de tudo, cada uma com vários momentos mais ou menos importantes. Esta é uma história ao contrário porque só tem um momento: o do primeiro abraço que dei na Bulgária. Na verdade, talvez nem seja bem uma história. É mais uma marca que me ficou no corpo como uma impressão digital, mas sobretudo na alma como um doce que se prolonga no tempo.
Numa das mesas do café estava um homem que não fumara um cigarro. Esquecera-se de o fazer e o tempo fizera-o por ele, deixando um longo e frágil pau de cinza preso entre os seus dedos. O seu olhar também estava preso na janela do bar. Do outro lado passavam sombras irrequietas e a luz do Sol colara-se ao vidro como o olhar curioso duma criança. Apesar disso, pareceu-me que o olhar dele ia mais longe, talvez para o infinito, como se tivesse posto debaixo da língua um pequeno selo de LSD e agora pudesse mesmo ver a criança de luz que nos espreitava.
As sombras das pessoas apressadas sempre me pareceram loucas. Se eu fosse uma sombra, não ia acompanhar alguém que corre na cidade por ter pressa de chegar a mais um dia ou momento efémero. Compreendo as sombras que vão para a cama com os seus donos, que fazem Amor com eles e que os acompanham preguiçosas deitadas na relva de um jardim. Nunca aceitei a fidelidade canina que faz uma sombra seguir um tipo stressado para o emprego, por exemplo.
Foi com este pensamento que ela chegou e se sentou à minha frente sem me beijar. Na Bulgária, uma mulher e um homem não se beijam se não se conhecerem muito bem. Por isso limitámo-nos a cruzar olhares e a dizer olá. Tive a breve sensação, no entanto, que a sombra dela me acariciou. Soube-me bem. Entretanto olhei para o homem na outra mesa do bar. O pau de cinza ainda lá estava.
Não percebi o que ela me estava a dizer. Os olhos dela eram negros como um poço sem fundo e eu mergulhei neles. Tentava tocar esse fundo com a ponta dos meus dedos, mas não conseguia. Era a solidão a empurrar-me para baixo e a voz dela abstracta à superfície. Quando finalmente me senti a afogar, esbracejei rapidamente para voltar à superfície. Respirei sôfrego e a voz dela penetrou-me como um gigante a penetrar uma virgem. Sangrei da alma, talvez por a voz vir acompanhada de um sorriso constante.
- Estás a gostar da Bulgária?
O que é que eu ira responder a uma mulher de quem não fazia a mínima ideia de nada, para além da profundidade dos seus olhos? Nada. Era uma pergunta de circunstância e eu não me sentia pronto para retórica e banalidades. Mudei de assunto.
- A clientela deste bar é só pedintes e pessoas sem-abrigo, não é? - Perguntei, enquanto olhava para o cigarro queimado pela terceira vez.
- É, por isso é que achei estranho quereres encontrar-te aqui com uma mulher que conheceste na internet...
- Senti-me bem quando aqui entrei a primeira vez. Também sou um pedinte, de certa forma...
- Por isso é que imigraste?
- Não. Primeiro imigrei para aqui, depois transformei-me num pedinte. Ainda não abracei uma mulher desde que cheguei...
Finalmente a cinza caiu como o galho duma árvore apodrecida. O homem acordou do que me pareceu ser uma espécie de hipnotismo, pousou a cabeça nos seus braços sobre a mesa e adormeceu de novo. A S. levantou-se e contornou a mesa num percurso de cinco segundos que me pareceram meia-hora. Abraçou-me e eu morri.
Quando ressuscitei ainda estava nos braços dela. Tenho esta sensação de que pedir, ser sem abrigo ou marginal numa cidade é muito mais do que precisar de comer. É também, talvez antes de tudo, precisar da sombra de um abraço.
Eu avisei que isto não era uma história. Era apenas um momento.
Ainda vou a este bar de vez em quando, ainda vejo a cinza a queimar lentamente nos cigarros dos pedintes, ainda me perco na profundidade do poço de solidão em que mergulhei antes desse dia. Sobretudo, ainda mantenho o esse abraço como um hábito regular.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
22 outubro 2016
Eva portuguesa - «30 euros»
Oh, pá, a sério! Já não é o primeiro nem o segundo, e ainda por cima numa sexta feira à noite... não há pachorra!
Meus amigos, quando ligam a meio da tarde a saber as condições, fiquem esclarecidos que elas se mantêm durante todo o dia. Não adianta ligar à 1h da manhã a perguntar novamente os valores e quando eu (coerentemente) respondo "são as mesmas de há pouco, querido: meia hora 60, 1h 100".
Tentarem impor vocês os preços dizendo "não. Dou-te 30€"?! Ahahahahah!
Mas mesmo a sério?! Haja arrogância, prepotência e pobreza!
Quer dizer, querem usufruir de um serviço que eu presto e ainda impõem as condições?! Se não fosse patético, dava vontade de rir! Amanhã vou ao stand da Ferrari com essa técnica, à hora do fecho, a ver se resulta.
30€... puffffff! Vão alugar um filme porno com isso, pá!
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Meus amigos, quando ligam a meio da tarde a saber as condições, fiquem esclarecidos que elas se mantêm durante todo o dia. Não adianta ligar à 1h da manhã a perguntar novamente os valores e quando eu (coerentemente) respondo "são as mesmas de há pouco, querido: meia hora 60, 1h 100".
Tentarem impor vocês os preços dizendo "não. Dou-te 30€"?! Ahahahahah!
Mas mesmo a sério?! Haja arrogância, prepotência e pobreza!
Quer dizer, querem usufruir de um serviço que eu presto e ainda impõem as condições?! Se não fosse patético, dava vontade de rir! Amanhã vou ao stand da Ferrari com essa técnica, à hora do fecho, a ver se resulta.
30€... puffffff! Vão alugar um filme porno com isso, pá!
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
«Boa como o milho!» - por Rui Felício
Há dias, a minha amiga Vera Duarte, Professora de História publicou esta fotografia, interrogando-se sobre a origem da expressão "Boa como o milho".
Prometi-lhe que a descobriria.
-----------------------
INVESTIGAÇÃO
Confesso que me sinto exausto mas ao mesmo tempo satisfeito, por, finalmente, ter levado a bom porto o meu trabalho, após aturadas pesquisas histórico-cientificas, em que até o Carbono 14 foi utilizado.
-------
AS ORIGENS DA EXPRESSÃO “BOA COMO O MILHO”
Esta expressão remonta aos longínquos tempos da Antiguidade. Nefertiti, jovem Deusa egípcia, de uma beleza inigualável, raiando a perfeição suprema, a certa altura quis casar, o que, sendo normal nos seres humanos vulgares, não abona muito à propalada inteligência divina. Mas enfim, isso é outra história...
Mas seu pai (sim, porque os Deuses antigamente tinham família...) queria casá-la com um Deus rabugento, grosseiro e mal encarado ( antigamente os Deuses não eram todos belos...), muito mais velho que ela.
Nefertiti sofria, como é bom de ver, e propôs ao seu pai que lhe desse uma oportunidade de tentar casar com outro que não aquele que lhe estava destinado. O pai aceitou mas, matreiro (nos Deuses antigos também se encontrava esse humano defeito da matreirice...), disse à filha que ia realizar uma prova de selecção, com a condição de que se nessa prova ninguém a conseguisse realizar a contento, a bela Nefertiti acederia definitivamente a casar com o tal Deus rabugento e mal encarado.
E determinou:
Que fossem espalhados editais a convocar os candidatos à bela deusa, para participarem na prova de selecção do futuro noivo. Mas a beleza de Nefertiti era tal que no dia marcado apareceram dezenas de candidatos. Só então ficaram então a saber qual era a prova que teriam de realizar:
---------
A PROVA
A prova consistia em comer, num só dia, todo o milho que jazia espalhado em grande quantidade, numa enorme eira fronteira à casa do tal Deus. Raio de prova, pensou a maioria.
Impossivel! Desisto!, diziam alguns. Ainda por cima quase ninguém gosta de milho cru, diziam outros. E um por um todos foram desistindo abandonando descoroçoados o local...
O último dos candidatos ficou expectante e o pai de Nefertiti, perguntou-lhe:
- Então, és capaz de comer este milho todo?
O belo jovem, sorridente, que desde que nascera era doido por milho (certamente como macaco o é por banana...), perguntou:
- Se eu comer o milho todo, caso com a Nefertiti?
O pai da bela deusa, com um irónico sorriso, acenou afirmativamente com a cabeça.
O jovem candidato, já certo que iria juntar o útil ao agradável, lançou-se à sua tarefa de comer aquele milho todo, o que para ele era o melhor dos petiscos, exclamando eufórico:
- BOA!
e de seguida:
- COMO O MILHO!
E comeu-o... todo!
Prometi-lhe que a descobriria.
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INVESTIGAÇÃO
Confesso que me sinto exausto mas ao mesmo tempo satisfeito, por, finalmente, ter levado a bom porto o meu trabalho, após aturadas pesquisas histórico-cientificas, em que até o Carbono 14 foi utilizado.
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AS ORIGENS DA EXPRESSÃO “BOA COMO O MILHO”
Esta expressão remonta aos longínquos tempos da Antiguidade. Nefertiti, jovem Deusa egípcia, de uma beleza inigualável, raiando a perfeição suprema, a certa altura quis casar, o que, sendo normal nos seres humanos vulgares, não abona muito à propalada inteligência divina. Mas enfim, isso é outra história...
Mas seu pai (sim, porque os Deuses antigamente tinham família...) queria casá-la com um Deus rabugento, grosseiro e mal encarado ( antigamente os Deuses não eram todos belos...), muito mais velho que ela.
Nefertiti sofria, como é bom de ver, e propôs ao seu pai que lhe desse uma oportunidade de tentar casar com outro que não aquele que lhe estava destinado. O pai aceitou mas, matreiro (nos Deuses antigos também se encontrava esse humano defeito da matreirice...), disse à filha que ia realizar uma prova de selecção, com a condição de que se nessa prova ninguém a conseguisse realizar a contento, a bela Nefertiti acederia definitivamente a casar com o tal Deus rabugento e mal encarado.
E determinou:
Que fossem espalhados editais a convocar os candidatos à bela deusa, para participarem na prova de selecção do futuro noivo. Mas a beleza de Nefertiti era tal que no dia marcado apareceram dezenas de candidatos. Só então ficaram então a saber qual era a prova que teriam de realizar:
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A PROVA
A prova consistia em comer, num só dia, todo o milho que jazia espalhado em grande quantidade, numa enorme eira fronteira à casa do tal Deus. Raio de prova, pensou a maioria.
Impossivel! Desisto!, diziam alguns. Ainda por cima quase ninguém gosta de milho cru, diziam outros. E um por um todos foram desistindo abandonando descoroçoados o local...
O último dos candidatos ficou expectante e o pai de Nefertiti, perguntou-lhe:
- Então, és capaz de comer este milho todo?
O belo jovem, sorridente, que desde que nascera era doido por milho (certamente como macaco o é por banana...), perguntou:
- Se eu comer o milho todo, caso com a Nefertiti?
O pai da bela deusa, com um irónico sorriso, acenou afirmativamente com a cabeça.
O jovem candidato, já certo que iria juntar o útil ao agradável, lançou-se à sua tarefa de comer aquele milho todo, o que para ele era o melhor dos petiscos, exclamando eufórico:
- BOA!
e de seguida:
- COMO O MILHO!
E comeu-o... todo!
«Girls suck» (as raparigas não prestam... ou... as raparigas chupam)
Fivela de cinto com frase de duplo sentido e seta com… sentido único... na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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Filhos da pauta
Ontem à noite senti-me como um autêntico Rachmaninoff da pachacha. Até escalas perfeitas consegui sacar-lhe em gemidos.
Patife
@FF_Patife no Twitter
21 outubro 2016
Model Society Magazine - «O corpo humano não é crime»
"Muitas plataformas sociais consideram que o teu corpo nu é obsceno.
O meu marido diz: "É apenas o Facebook, querida"... mas não é apenas o Facebook.
Esta é a sociedade em que vivemos. Este é o clima de crítica e de vergonha que tu encontras quando compartilhas imagens de nudez humana como arte.
É punível que compartilhes imagens de obras de arte clássicas ou de um desenho académico ou até mesmo de uma mãe amamentando o seu filho.
A censura no Facebook é apenas um reflexo da batalha maior que tu irás enfrentar quando desenhares, pintares ou esfotografar um ser humano nu.
Nós não criamos estes corpos de nus artísticos para chocar, ofender ou despertar um desejo irracional. Criamos para que todos nós possamos vir a ver a nossa humanidade compartilhada como uma milagrosa obra de arte.
O que achas? O teu corpo nu é obsceno? É um crime compartilhar imagens artísticas da humanidade nua? Recuperar a experiência da beleza humana?"
Christa Maier
Model Society Magazine
O meu marido diz: "É apenas o Facebook, querida"... mas não é apenas o Facebook.
Esta é a sociedade em que vivemos. Este é o clima de crítica e de vergonha que tu encontras quando compartilhas imagens de nudez humana como arte.
É punível que compartilhes imagens de obras de arte clássicas ou de um desenho académico ou até mesmo de uma mãe amamentando o seu filho.
A censura no Facebook é apenas um reflexo da batalha maior que tu irás enfrentar quando desenhares, pintares ou esfotografar um ser humano nu.
Nós não criamos estes corpos de nus artísticos para chocar, ofender ou despertar um desejo irracional. Criamos para que todos nós possamos vir a ver a nossa humanidade compartilhada como uma milagrosa obra de arte.
O que achas? O teu corpo nu é obsceno? É um crime compartilhar imagens artísticas da humanidade nua? Recuperar a experiência da beleza humana?"
Christa Maier
Model Society Magazine
«Rua» - Rubros Versos
Desde 25 de Janeiro deste ano, tive o enorme prazer de publicar neste blog, com a amável autorização do autor, a banda desenhada de Tiago Silva publicada em «Rubros Versos».
Como os blogs deste tipo não dão qualquer retorno financeiro, compreensivelmente o Tiago Silva deixou de fazer publicações em «Rubros Versos» e procura agora apoio financeiro numa página brasileira de crowdfunding.
Boa sorte, Tiago. E obrigada pelos 39 deliciosos momentos que me deixaste partilhar com os membros e membranas d'a funda São.
Como os blogs deste tipo não dão qualquer retorno financeiro, compreensivelmente o Tiago Silva deixou de fazer publicações em «Rubros Versos» e procura agora apoio financeiro numa página brasileira de crowdfunding.
Boa sorte, Tiago. E obrigada pelos 39 deliciosos momentos que me deixaste partilhar com os membros e membranas d'a funda São.
Tiago Silva
#issoétãofeio #camarinhaslowcost - Ruim
O mínimo que se espera de um gajo que tenha a mania de pôr a mão na anca de uma mulher ao falar com ela, é que lhe dê a outra mão e comecem a dançar kizomba.
Só para elevar o nível.
Ruim
no facebook
20 outubro 2016
Postalinho do Sri Lanka 2
"Outra imagem do fresco «Donzelas Douradas» ou «Donzelas das Nuvens», na Rocha do Leão de Sigiriya."
Daisy Moreirinhas
Daisy Moreirinhas
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