28 julho 2004

Dependurado

Isto hoje está murcho.

Por falar em murcho, lembrei-me agora da primeira vez que ia sendo apanhado pelo marido da outra. Já foi há uns bons anos. O que me safou foi eu estar bem preparado fisicamente (estava na tropa, nessa altura) e a janela do quarto ter uma daquelas caleiras de esgoto ao lado. Nunca tinha descido dum segundo andar tão rapidamente.

O marido mete a chave na fechadura, nós ouvimos, entramos em pânico, saltamos disparados da cama, em busca das cuecas enquanto ela, faz uma rodilha da restante roupa. Desejaríamos ser invisíveis nesse momento. O que é que vocês fariam, se estivessem nesta situação, hein?

Desejo


Meu corpo pede teu corpo,
E pede com tanta avidez,
Que só de pensar-me em teus braços,
Estremeço, vibro, enlouqueço de vez...
Meu corpo pede teu corpo,
E no simples toque de nossas mãos,
Sinto arrepios, solto faíscas,
Na exacta medida da minha atracção...
Meu corpo pede teu corpo,
Meus lábios se abrem para os beijos teus,
São toques, mordidas, suaves, vorazes,
Teus lábios que sugam e devoram os meus...
Meu corpo pede teu corpo,
Me aninho por inteira no teu peito,
Me enrosco, me encosto, me aperto, me achego,
Te quero, te puxo, te sinto, te estreito...
Meu corpo pede teu corpo,
São agora caricias atrevidas, sem pudor,
São mãos que exploram ensandecidas,
Nossos corpos que se entregam por amor...
Meu corpo pede teu corpo,
Olhos nos olhos, fixos, perplexos, comovidos,
Reluzem, brilham, explodem, espelham,
Expressam todos os desejos reprimidos...
Meu corpo pede teu corpo,
E então estamos na mesma louca sintonia,
Pulsando, vibrando, gritando de prazer,
Em movimentos cósmicos, na mais completa alegria...
Estão assim dentro de mim, estou em ti,
Num leito imaginário, em algum ponto do infinito,
E tão grande, tão intenso nosso amor,
Que o universo conspira silencioso ante nossos gritos...

por Fátima Irene Pinto

Venham-se sugestões para a legenda

Onde é que raio o JC foi arranjar uma coisa destas???
(enviada por Jorge Costa)

Triângulo: «Um minete nessa gaja é um grande broche!»
Tiko Woods: «Conseguiu vará-la!!»
Victor Lazlo: «Comia-te essa cona toda, caralho»
PortoCroft: «Se ela não parecesse estar menstruada, diria que seria mais vinho verde à presSão (sendo aquela protuberância a alavanca de extracção)»
Super Tongue: «Foda-se, esta gaja tá com o quelitério bué da enchado!»
Fed: «Vejam o que uns bons "preliminares" podem fazer...»
O Vizinho: «Que nome dar ao cunnilingus feito a esta gaja??? Será classificado como minete ou... broche(*)??»
matrix: «Esta gaja saiu ao pai»
OrCa: «Ora aí está uma peça comercial em promoção vulgar nas "grandes superfícies"... Nunca viram? Dois em um, champô e amaciador...»

A São Rosas recomenda a quem estiver com dificuldades de visão: «Tens que desviar o grelo da frente dos olhos!»

A Gotinha não se quis pronunciar porque aparentemente conhece um dos figurantes da foto...

O Mergulhador ficou tão perturbado que foi logo a correr escrever ao consultório sexual da revista Maria:
«Querida Maria, tive sexo com uma rapariga com um clitóris quase do tamanho do meu pénis em repouso. Ora durante o acto felizmente o clitóris dela não ficou do tamanho do meu pénis... Mas por outro lado, uma vez que o clitóris não cresceu, será que ela teve prazer? Será que gostou? Ela pediu-me um cunillingus mas engasguei-me com o clitóris...
E eu posso engravidar? É que durante o acto o clitoris dela roçou o meu anus...
Esclareça-me por favor»

(*) Mais conhecido por alfinete de peito...

Truque


aquela noite, prevendo que seria mais uma vez evitado pela esposa, o marido tomou uma decisão: foi para a casa de banho, tomou um banho demorado e, minutos depois, apareceu nu no quarto.
Ao aperceber-se do marido nu e perfumado, ela deixou cair a revista que estava a ler e disse:
- Ai, amor... Estou com uma doooor de cabeça!... Terrível!
Nesse momento, ela olhou melhor para o marido e viu que tinha o pénis totalmente coberto de um pó branco. Surpresa, ela pergunta:
- O que é isto, amor?
Ele responde:
- Aspirina em pó, querida. Queres via oral, ou supositório?

(enviado pelo Dentes)

Mais uma entrada do Diciordinário

Também se poderia aplicar o termo «autoconfiança»
(Do grego autós, «próprio» +phage ï n, «comer»)

Ser ordinário não significa ser inculto!
Cultivem-se no Diciordinário!

27 julho 2004

A minha primeira vez...

... ainda está para acontecer. Eu depois conto.

Enquanto não há novidades fiquem com estas notícias do mundo, acabadinhas de plagiar:


No Líbano, os homens podem legalmente ter relações sexuais com animais, mas têm de ser fêmeas. Relações sexuais com machos são puníveis com a pena de morte;

No Bahrain, um médico pode legalmente examinar a zona genital feminina, mas ele é proibido de olhar directamente para ela durante o exame. Apenas o pode fazer através de um espelho;

Os Muçulmanos não podem olhar para os órgãos sexuais de um cadáver. Isto também se aplica aos funcionários da funerária. Os órgãos sexuais do defunto devem estar sempre cobertos por um tijolo ou por um pedaço de madeira;

No Guam, há homens cujo emprego a tempo integral é viajar pelo país e desflorar virgens, as quais pagam pelo privilégio de ter sexo pela primeira vez. Razão: pelas leis do Guam é proibido virgens casarem-se;

Em Hong-Kong, uma mulher traída pode legalmente matar o seu marido adúltero, mas deve fazê-lo apenas com as mãos. Em contrapartida, a amante do marido pode ser morta de qualquer outra forma;

Em Liverpool (RU), a lei autoriza vendedoras a fazerem topless, mas somente em lojas de peixes tropicais;

Em Cali, na Colômbia, uma mulher só pode ter relações com o seu marido, e a primeira vez que isso ocorre, a sua mãe deve estar no quarto para testemunhar o acto;

Em Santa Cruz, na Bolívia, é ilegal um homem ter relações com uma mulher e a filha dela ao mesmo tempo;

Em Maryland (EUA), preservativos podem ser vendidos em máquinas, somente em lugares onde são vendidas bebidas alcoólicas para consumo local.

Se precisarem de alguma coisa... comprem. Eu estou no Guam à procura de emprego.

ApresentaSão do PortoCroft

Acedendo ao gentil convite da São, aqui estou a colaborar com a Funda. Mas, antes, sinto ser meu dever me apresentar a todos vós e, sobretudo, explicar as razões do meu nick.

Nasci algures em Portugal e era, pelo que diziam, um bébé muito amoroso e peludo. Fui a sensaSão da Freguesia. Todas queriam andar comigo ao colo. A única pessoa que se queixava era minha mãe, aparentemente, porque a deixava toda gretada de tanto mamar. E assim fui crescendo, entre um "gutchi gutchi gutchi" das vizinhas a marcar terreno nas minhas partes fodengas e o colo de meu pai que me dizia meigamente: "Vê se cresces para irmos ver o Benfica". Deve ser por isso que, ainda hoje, sempre que uma gaja me dá conversa e na hora "H" diz-me: "Está à Benfica!", julgando que se safa de ir ao castigo, eu respondo invariavelmente: "Não faz mal que eu sou adepto".
A minha alcunha deriva do facto de aos 6 meses ter optado por uma garrafa de vinho do Porto em detrimento do biberão oficial. Não tenho dúvidas que essa troca me foi muito benéfica e recordo, com ternura, esses tempos em que ouvia minha mãe comentar para as vizinhas: "...Está cada dia mais parecido com o pai, não acham?". Claro que as vizinhas, constrangidas, nunca poderiam confirmar as semelhanças, mas sabiam que sim.
Estou convencido que devo ao Vinho do Porto todos os sucessos que tenho vindo a alcançar na vida. Mas isso São coisas que vos irei contando a pouco e pouco, através dos meus "posts" aqui, na Funda São.

Miminhos à Gotinha - Parte 4

E eu não posso ficar atrás. Pois acompanhem aí à viola e à guitarra que eu vou cantar o fado:
Quando me sinto sozinha
No meio de tanto mar
Para nunca naufragar
Basta-me uma Gotinha.
(São Rosas) 
 
Gotinha..minha boa amiga recebe um chocho..na chocha.

(Bichana Gato) 

Ou se passou ou anda distraída... Toma lá um chocho (do resto é o Goto que te safa...). Ó São olha que com tanta Ode de Miminho ainda perdes a parceira pá..... 
Com a temperatura a aumentar
A gota ainda se torna ar
Entra em estado de Ebulição
Ainda foge à FundiSão.......
(Mergulhador) 
 
Não vejo as coisas desse prisma.....
1º Quem anima muito e bem este Blog é a Gotinha.
2º Não há base de comparação. São Blogs bem destinto (ou desbranco, interessa que seja cheio) - a Blogotinha tem CUrtinhados, tem?!
3º Se nos vimos aqui muitas vezes ao dia é culpa da Gotinha mesmo!! Não é este quarto da FundiSão que mais coloca rabinhos aqui? E que nos embebeda com corpos magníficos?
4º Interpreto a opinião do Fã desta forma: Adoro-te Blogotinha, mas gosto mais do teu desempenho na FundiSão! (MataHary e subscrito pelo Bruno)

Dicionário das Mulheres - segundo os homens

O Senhor Sepultura apresentou um dicionário para os homens melhor compreenderem as mulheres:
- Quando dizem talvez, é não
- Quando dizem não, é sim
- Quando dizem sim... é talvez
O Isso Agora faz outra leitura, não menos lógica (da batata):
- Quando dizem não, é talvez
- Quando dizem talvez, é sim 
- Quando dizem sim... já lá está dentro!
Segundo o Triângulo:
- Quando dizem não, é melhor dar-lhes uma aspirina;
- Quando dizem talvez, é começar a lambê-las
- Quando dizem sim sim sim... é continuar.

Citando Matrix: "os homens estão (São) confusos!"

Curso de Fodografia - a objectiva

Um dos aspectos mais importantes de uma máquina fodográfica é a sua (dela) objectiva. É necessário que o tamanho da objectiva se adapte o melhor possível à sua máquina de forma a tirar todo o partido da mesma e obter fodografias de qualidade.

(Clique na imagem para ampliar)

Boas fodografias!

O ocasional opinou(*) e desaconselha o uso desta máquina pelas seguintes razões:
- Não fodografa em condições, os resultados são artificiais e as cores mortas, tipo sépia;
- A rotação nos anéis de focagem não produz efeitos;
- O flash é tipo pop-up mas sai pelo sítio errado;
- Não consome bateria mas dispõe de sistema obsoleto por mola...
- Na hora de dizer "batatas" ou "queijo" (+), todos passam fome, as avozinhas fogem, os cães ladram e é o caos, ninguém sai na foto!


(*) "opinou" tem alguma coisa a ver com "pinocar"?
(+) E eu a pensar que se dizia "olhá passarinha"...

Fugir à polícia


m tipo comprou um Mercedes e estava a dar uma volta à noite, numa estrada municipal.
A capota estava recolhida, a brisa soprava levemente pelo seu cabelo e ele decidiu puxar um bocado pelo carro.
Assim que a agulha chegou aos 130 km, ele de repente reparou numas luzes azuis por trás dele.
"De maneira alguma conseguem acompanhar um Mercedes" - pensou ele para consigo mesmo. E acelerou ainda mais.
A agulha bateu os 150, 170, 180 e, finalmente, os 200 km/h, sempre com as
luzes atrás dele. Entretanto teve um momento de lucidez e pensou:
"Mas que raio é que eu estou a fazer ?!" - e logo de seguida encostou.
O polícia chegou ao pé dele, pegou na carta de condução sem dizer uma palavra e examinou o carro.
- Eu tive um turno bastante longo e não estou com vontade de tratar de mais papeladas. Por isso, se me der uma desculpa pela forma como conduziu que eu ainda não tenha ouvido, deixo-o ir!
- Na semana passada a minha mulher fugiu de casa com um polícia - disse o homem - e eu estava com medo que a quisesse devolver!
Diz-lhe o polícia:
- Tenha uma boa noite!

(enviado por Padrinho)

26 julho 2004

Oitava Para Uma Vaga Bunda Desconhecida - por PortoCroft

Ou... a Oitaba MaraBilha!

Ah!...Fosse meu esse hiato
Dividindo os hemisférios...
Fosse meu tudo o coberto
Por essas sedosas calcinhas...
Morreria, talvez, de enfarto
Revelando tantos mistérios
Conhecidos, nem sei ao certo,
Por quantas outras pilinhas.

PortoCroft

Manufacturas...

 
Célere escapa a nossa vida nesta inércia
Mesmo sem querermos atraída pelo chão
Por gravidade me dizeis sem controvérsia
Em cada órgão já cansado da função

Assim, amigos, se é a função que faz o órgão
O mesmo órgão à função não faz igual
Importa então consolidar esta opção:
- Ter da função a perspectiva horizontal

Seguir em frente nos caminhos mais estreitos
Mantendo em pé cada aventura e cada sonho
Fazer cumprir por cada órgão os direitos
Para adiar esse cair ao chão, tristonho

Há que hastear em alto pau esta bandeira
E mastro erguido sem descanso em cada dia
Será, quiçá, p’ra nós mortais essa a maneira
Da fatal queda se adiar com alegria

E mesmo quando a vida parece adversa
Saibam preceitos de abater a disfunção
E a solução, ‘inda que seja controversa
Não a procurem muito longe... Está à mão!...