26 julho 2004

Manufacturas...

 
Célere escapa a nossa vida nesta inércia
Mesmo sem querermos atraída pelo chão
Por gravidade me dizeis sem controvérsia
Em cada órgão já cansado da função

Assim, amigos, se é a função que faz o órgão
O mesmo órgão à função não faz igual
Importa então consolidar esta opção:
- Ter da função a perspectiva horizontal

Seguir em frente nos caminhos mais estreitos
Mantendo em pé cada aventura e cada sonho
Fazer cumprir por cada órgão os direitos
Para adiar esse cair ao chão, tristonho

Há que hastear em alto pau esta bandeira
E mastro erguido sem descanso em cada dia
Será, quiçá, p’ra nós mortais essa a maneira
Da fatal queda se adiar com alegria

E mesmo quando a vida parece adversa
Saibam preceitos de abater a disfunção
E a solução, ‘inda que seja controversa
Não a procurem muito longe... Está à mão!...

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