08 fevereiro 2005

Eu tambãe nunca te escesererei!


(inviado por Jotakapapapa)

Ulisses - mais uma delícia da Cristina Branco

Em 20 de Novembro de 2003 escrevi aqui sobre o álbum "Sensus", de Cristina Branco. Dizia ela: "[o poema] Corpo Iluminado de David Mourão-Ferreira foi o mote para conceber esta ideia (ousada, dirão alguns!), já que não é vulgar cantar-se explicitamente o amor físico. Para mim é muito mais que isso, já que se revelou um verdadeiro documento de como a sexualidade e o amor são encarados desde o séc. XIII até aos nossos dias".
Agora, Ulisses "evoca a viagem, a aventura, a divagação, o amor, a partida, o regresso"...
... e continua a ter uma forte carga erótica... pelo menos para mim. Mais a mais comprem o CD e ouçam a faixa "Cristal (tinha algum vinho ainda)", com letra de Vasco Graça Moura e uma deliciosa música de Custódio Castelo:
Tinha algum vinho ainda o copo que atirei
Por cima do meu ombro e foi cair ao Tejo
De madrugada, amor, e havia esse lampejo
Do fogo em teu olhar a impor-me a sua lei (...)
Hmmm...

07 fevereiro 2005

máscara

foto de Marc Amsallem

nesta noite de folia
de mistérios me mascaro
para tu desvendares
de cores me vou pintar
para que tu adivinhes
os segredos por revelar
no meu corpo abrigo
mil desejos de ti
que irás descobrir
de prazer quero ser
nesta noite de loucura
que contigo vou viver

Zonas Erógenas: o estímulo à excitação total - Parte 4


Zona erógena é qualquer parte do corpo em que se pode ter uma excitação sexual. Na Parte 1 falei-vos dos seios, na parte 2 do rabiosque e do pescoço, na parte 3 das orelhas, do umbigo e das axilas. Hoje termino este tema falando-vos da coxa, da parte interna do braço e dos pés!!

Coxa: A coxa já é uma região sensível. A parte interna então, devido à proximidade com os genitais, quando acariciada levemente, mistura fantasia e desejo de que essa sensação não acabe. Deve ser uma região bastante explorada antes de chegar aos genitais.

Parte interna do braço: Carícias leves na região interna do braço é muito agradável e pode ser considerada uma demonstração de carinho e ternura ao iniciar uma relação sexual. Não costuma ser utilizada depois de um tempo de relacionamento e também não é considerada uma zona de alta excitação.

Pés: Para muitos, os pés são muito excitantes sexualmente. Por ser uma área de fetiche para vários homens e pode ser bastante usada. As cócegas nas plantas dos pés podem ser uma excelente fonte de prazer para alguns mas desgastantes para outros.

Arca da Shivaree, reloaded.

Cá estou eu de volta, após esta pausa - mais prolongada do que eu julgava, actually - e venho(-me) cheia de novidades. Vou-vos contar o que fiz durante este tempo todo...

Viajei até à Holanda, porque achei que precisava de descontrair um pouco. Infelizmente, só falo Português e Inglês, e toda a gente com quem me cruzei falava outras linguas . Após um bocado de tempo, felizmente tive quem me ensinasse a falar aquele dialecto.

Claro que umas das coisas que me despertou a atenção foi um estranho ritual que eles fazem nas sex-shops... felizmente consegui filmar um desses momentos. Outra coisa que filmei foi uma dança tipicamente holandesa , uma aula de ginástica e claro, como se trata de um país muito liberal...uma cena tórrida de sexo (do casal que morava em frente a mim).

Hei-de contar mais aventuras minhas, mas agora fico por aqui!

Anjo pornográfico

Foto: Dominika


Há uma fome maior
Que é a fome de ti
Uma fome que me torna predadora,
A ti presa.
Espero-te nos caminhos
Prendo-te nos braços
E no teu corpo
Sacio a fome do toque e do corpo
Mato a sede de suor e de prazer.
E saciada
Posso então amar-te.
Como se fosse anjo
Sem a fome de sexo
Mas com o cheiro a pecado
Que fica no corpo
Pleno de ti


O Anjo Élico sentiu-se ofodido (é um oportunistarado):

Pornográfico?! Eu?!
Seja!
Alimenta-te de mim, sacia-me-te num bater de asas que te afague, afogando-te-me;
Não mates a sede!

06 fevereiro 2005

História de Amor, por AdamastoR

A morte dos habitantes de Pompeia, há quase dois mil anos, foi precedida por momentos de inimaginável agonia. Mas antes de se verem engolidos por um mar de lava, os vizinhos do Vesúvio levaram uma vida bem interessante.

São pequenas descrições desses momentos lúdicos que nos mostram os frescos retirados recentemente das cinzas, e que em tempos ornamentaram as paredes dos banhos públicos da cidade.

A reportagem é da revista alemã Der Spiegel.

Vulva de Veludo


Aqui podem encontrar vulvas feitas em veludo Versace... não é uma porcaria qualquer de tecido comprado nos retalhos da Feira da Ladra... é um veludo com griffe. Deve ser por isso que os preços variam entre os 250 e os 400 dólares.
Parece uma brincadeira mas parece que tem utilizações benéficas na aprendizagem da anatomia do corpo feminino.

Super Mario Brothers

Serei só eu a ver neste gajo um ar fálico?!...
Especial para adultos
! (com som)

As coisas que o Vizinho descobre...

Jogo - Strip Poker

Por mais esforço que façam os Correios, o vício das cartas dá lugar ao vício do correio electrónico.
Mas estas cartas mantêm-se sempre atractivas:

Strip Poker

05 fevereiro 2005

CumKleen


CumKleen: não são uns toalhetes quaisquer!!!
Se olharem bem para a imagem.. sim... mais perto... ok, já chega!!!... poderão ver para que servem... invenção útil, não acham rapazes??!
Não têm álccol, refrescam e até há com dois aromas: manga e baunilha.
Só custam $37.95!

CADEIRA DE BALOIÇO

Conheci o energúmeno Manela, no lugar inevitável para o encontrar: o bar da faculdade. A fazer a ronda diária pelo novo gado que se apinhava nas mesas do bar. O novo gado, Manela?!... Ah, pois, Manela, eram as caloiras da faculdade.

Aquele marmelo circulava pela frente de todas as mesas observando, ostensivamente, todos os parapeitos femininos. Acercou-se de mim, obviamente novata e pediu, gentilmente, se eu puxava o casaco mais para os lados para melhor ver a camisola que era tão gira. A dita cuja tinha uns bonequitos de ar azteca e eu parva acedi, sendo então brindada com a frase «Ganda par de mamas!».

Foi assim Manela que conheci o Professor Zigurate, como era conhecido, dada a cadeira de civilizações pré-clássicas que leccionava, aquele caldeirão de culturas que incluía desde o dilúvio do Gilgamesh ao arquitecto egípcio Manefta.

E a sua primeira aula foi esclarecedora das suas intenções condizentes com o descapotável vermelho que estacionava à porta da faculdade sem no entanto ondular os cabelos ao vento, já que ele próprio era descapotável. Distribuiu um questionário a todas as alunas, decisivo após a sua leitura, para a compreensão do facto de nenhum aluno macho o ter escolhido para professor daquela cadeira. É que Manela, para além dos habituais nomes e idade, seguiam-se perguntinhas sobre a nossa virgindade, o uso da pílula ou de DIU, o nosso grau de satisfação e as técnicas conhecidas usadas em broches, minetes e coito anal. Depois, eram páginas e páginas com as ilustrações do Kama Sutra para assinalar as posições preferidas no quadradinho disponível para o efeito, rematando com um espaço para indicarmos dias e horários disponíveis para aulas práticas.

Oh Manela, não achas que aquilo era mesmo uma cadeira para nos baloiçarmos?...

Ai o tempo!

Oh João. Não estás bem a ver. Lembras-te da Mafalda? A do chassis GTI? Sim, essa. Claro que te lembras! Nem vais acreditar. Na terça-feira fui ao cinema, à sessão da meia-noite. Estava naqueles dias sem sono e sem nada para fazer. Entrei tarde na sala e não estava mais ninguém. Passados dois minutos entra a gaja. Não a reconheci logo, só quando se virou, para se sentar duas ou três filas abaixo (foi o enquadramento da traseira, percebes, não é?). A cena que ia decorrendo era uma cena de sexo, um pouco à bruta, de um filme francês (cinema de autor, estás a ver?). Escusado será dizer que aquilo para mim era quase como se fosse uma coisa íntima entre mim e a Mafalda (na minha cabeça, só na minha cabeça, porque ela nem sequer sabia que era eu que estava ali) e acho que não prestei muita atenção ao filme. Ainda bem que aquela sessão tinha intervalo. A gaja viu-me, cumprimentámo-nos e passámos o intervalo a fumar um cigarro e a falar da coincidência que era, da improbabilidade daquilo tudo. Claro que fiquei a pensar que era um sinal. Ui! Não estás bem a ver, eu e ela e uma sala de cinema só para nós e ela com aquela conversa. Voltámos para a segunda parte e sentámo-nos ao lado um do outro. A meio de uma cena divertida, agarrou-me o braço e encostou a cabeça a rir. Eu ri com ela e passei-lhe a mão livre pelos cabelos. Foi um tirinho até lhe dar um beijo e me voltar a esquecer do filme. Diz-me ela “Quero que penses nisto como um momento fora do tempo, ok?”. E eu, claro, achas que eu ia discordar? Atirei-me a ela. Mão para aqui e mão para ali, eu já de joelhos, à frente dela, e acaba a merda do filme, cujo título já nem me lembro. Ela a apertar os botões da camisa e a puxar as jeans para cima, eu atrapalhado a olhar para o quadradinho da casa da projecção (nada a assinalar!) e depois, de novo para ela, e a dizer-lhe: “Apeteces-me tanto... embora daqui”. Saímos. Ela muda e queda, mãos nos bolsos e gola do casaco levantada. Agora ouve-me bem esta! Vamos para o parque de estacionamento. Eu vou para a beijar e ela afasta-se e diz-me: “Foi pena só nos termos visto na segunda parte do filme, não é? Estava a saber-me tão bem! Às vezes fico lixada com esta merda do tempo”. E vai em direcção ao carro e deixa-me especado com um “xau…beijinhos”. Esta merda, só a mim. Dasse!
p.s. Acho que vou deixar de inventar estas coisas. São demasiado fantasiosas. Distraem-me.
(mais uma que fico a dever à minha musa inspiradora maria_arvore)