18 março 2005

Cisterna da Gotinha




Senze: uma revista de moda com Fetish.

Futurotica: usar os aparelhos domésticos para fins mais prazenteiros...

Bonecas Insufláveis: para todos os gostos, formas e feitios.

Imagens: um Blog repleto de belas fotografias de estúdio.

Sex in review: uma enciclopédia!

Prescrição para males de amor

“Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer”




Ah Camões
Se vivesses hoje em dia
Tomavas uns anti-piréticos
Uns quantos analgésicos
E Xanax ou Prozac para a depressão
Compravas um computador
Consultavas a página do Murcon
E descobririas
Que essas dores que sentias
Esses calores que te abrasavam
Essas mudanças de humor repentinas
Esses desatinos sem nexo
Não eram feridas de amor
Mas somente falta de sexo.

Malboro Man

Recordo-o sempre, São, pela forma como inspirava profundamente o cigarro, pescoço e cabeça na almofada em ângulo recto com a cama. Tinha sempre cinzeiros nas mesinhas de cabeceira e um copo de água, para beber nas pausas como se fosse «Isostar». Chamava-me gueixa em atenção aos meus olhos amendoados e eu retribuía-lhe com descrições dos últimos livros lidos e comentários a um conhecido que era o nosso ódio de estimação.

Bem, São, esta parte era mais nas pausas porque eu gostava de fazer entradas no quarto ao som de uma música para dançar enquanto me despia devagar, peça a peça, para terminar voltando-lhe as nádegas e de cabeça a tocar no chão, deitar-lhe a língua de fora. Depois São, levantava o tronco e corria a agarrá-lo pelos colarinhos da camisa para o lamber do pescoço para a orelha, sussurando «Henry». Desabotova-lhe a camisa e os botões das calças enquanto sentia as suas mãos e língua a escorregarem do meu pescoço para os meus mamilos. E tomava-lhe o pénis já entumescido para descer a acariciá-lo com a boca, ouvindo os seus monossílabos guturais. Depois, ele erguia-me à altura da sua boca para um beijo lânguido e húmido, dizendo baixinho «Gueixa Anais» e mergulhava em mim, sôfrego no rebuçado do meu clitóris. Estendíamo-nos na cama como um pê e um dê minúsculos e absorvíamo-nos como se a água fosse faltar muitos dias sem parar, até que daquela dança mágica chovesse a alegria do nosso cansaço.

E claro que foi efémero São, como todos os doces da vida. Ele fumava Marlboro e eu, Camel, logo não podia resultar!

Video para os visitos se desidratarem


A contribuiSão do Jotakapa para
o movimento CUBEMBOM (Coligação Universal
dos Blogs Esquecidos e Martirizados
pelos Blogs Omnipotentes Martirizantes):

Cu Bem Bom

As pívias no cinema

"E por falar em pívias, bem me lembro de umas idas ao cinema com umas colegas do Liceu.
Comprava-se um camarote de 2ª ordem (6 lugares - 2$50!!!) e convidavam-se as 'pikenas', que ficavam encantadas.
Viam-se uns filmes com o Cliff e umas músicas a puxar ao sentimento.
Como naquele tempo não havia pipocas, as 'pikenas' pegavam no 'pinguim' e tratavam de o massajar a contento.
Não podia era faltar o aviso final:
- Põe-lhe a mão por cima que ele espirra alto!
Ah, grandes tardes de cinema..."
Tiko Woods

17 março 2005

Um conto ao desafio com o Jorge Costa (*1)

Então era assim, contado por um gajo que não conheço e que acho que nem era de Caria (*2):
- Ó X.co (*3) e Bete (*4), tenho uma "Gina" nova lá em casa que tirei do baú do meu pai.
- Ó Cruijff (*5), trázia (*6)!
E lá iam eles para a palheira da quinta do Conde de Caria (*7). Calças e cuecas (ou ceroulas, no Inverno) para baixo e sentavam-se nas tábuas ao pé da manjedoura. O mais difícil daquilo era escolher qual dos três ficava no meio... a segurar e a folhear a revista. É que a posição tinha vantagens (controlava o timing da sequência e podia até rebobinar quando a página seguinte se revelava menos interessante que a anterior) mas também tinha um inconveniente de peso: sobrava só uma mão para a pívia... ainda por cima tendo que intervalar para desfolhar a "Gina" (*8). Normalmente, ninguém queria ficar no meio.
- Ó X.co, muda lá de página que já estás nessa há que tempos!
- Agora não, caráis. Agora nãããããããããããããããããão... - e os outros respeitavam.
Estas revistas tinham um prazo de validade muito limitado. Não sei ainda porquê, mas começavam a ter as páginas coladas... ainda por cima nas imagens mais interessantes... e era assim que voltavam para os baús e gavetas dos pais e irmãos mais velhos (*9).
Bons tempos, caráis... (*10)
Isto foi uma mais-valia extraordinária relativamente aos que ao longo da vida só actuam e actuaram a solo.
______________________
(*1) originalmente publicado no falecido blog "Abaixo o Chispe Viva o Iogurte".
(*2) eu sei que isto soa a processo da Casa Pia, mas éramos, digo, os gajos eram novos, caráis.
(*3) para não comprometer o Chico Padeiro, temos que esconder-lhe a identidade e chamar-lhe X.co ("Xisco") nos autos.
(*4) idem para o Betes (ninguém irá adivinhar que Bete é o Betes).
(*5) neste caso não é preciso alterar o nome porque ninguém sabe quem é o Cruijff!
(*6) não vou escrever "trá-la" se se dizia trázia, caráis.
(*7) pois... não eram de Caria mas iam para lá... a pé... era uma promessa... e Fátima era demasiado longe...
(*8) neste caso, porque havia também as "Tânia", umas pequenitas que se escondiam muito bem ("Weekend Sex"), às vezes vinham de França outros títulos bem esgalhados e, quando havia carestia destas, Playboys, Penthouses e similares também marchavam.
(*9) obviamente, era tudo tão bem feito que nunca os pais e irmãos mais velhos descobriram o que se passava... nem é agora, ao fim destes anos todos, que os tapadinhos vão perceber, caráis!
(*10) o que estás a fazer aqui em baixo, caráis? Volta lá para cima, para leres o fim da história, caráis!

Masturbação é a felicidade ao alcance da mão...

... ou das patas, neste caso...
(com som...)

Letrinhas malandrecas do Webcedário


Se o padre Nuno Serras Pereira vê isto no Webcedário...

Cativo

Foto: Jan Bengtsson


Ele despia a camisa quando ela se aproximou.
Suave mas firmemente empurrou-o contra a parede.

Ele ficou assim.
A camisa meio despida, os braços presos na camisa, entre ela e a parede.
Uma mão aberta, espalmada nas costas dele.
A outra, os dedos abertos, tocou onde começa o cabelo, no cimo do pescoço.
O som do cabelo preso entre os dedos, fê-la sorrir.

Tocou o ombro com a língua, e rindo mordeu-o suavemente.
Parou o riso quando sentiu o gosto da pele na boca.
Fechou os olhos. Saboreou devagar a pele.
Apertou-lhe os braços contra o corpo e colou-se a ele.

Ele encostou a cabeça à parede.
Fechou os olhos.
A camisa semi despida.
Preso na boca e nos braços.
Preso, entre o corpo dela e a parede.

Encandescente

16 março 2005

Manifesto (*)

Declaro que me sinto fodida!
Recebi hoje a seguinte mensagem:
"A sua página e respectivos conteúdos foram removidos dos servidores do SAPO já que violavam pelo menos uma das regras que propomos, nomeadamente aquela em que referimos que não são permitidos conteúdos pornográficos.
Agradecemos que não volte a colocar semelhantes conteúdos nos nossos servidores.
Melhores cumprimentos

Mª João Nogueira
SAPO
PT.Com"

Já nem comento aqui terem-me posto perante um facto consumado. Nem o facto de terem eliminado dos servidores deles muitos ficheiros que nada tinham de pornográfico. O que não tolero é a fobia que esta senhora Dona Maria João Nogueira - em nome do Sapo e da PT.Com - revela em relação ao erotismo.
Para já, recoloquei algumas das imagens alojadas no Sapo, mas censuradas.
E dentro de poucos dias iremos ter um espaço num servidor em que não teremos que aturar estas mentalidades castradas.

São (Somos) Rosas
______________
(*) do latim manus festa - fazer festas com a mão

Dedo na boca

Ele apareceu-me logo de manhãzinha a tocar à campainha, mal tinha eu acabado de me levantar e de ligar o esquentador, ainda com um olho aberto e outro fechado.

Abri-lhe a porta de t-shirt e amparada nas minhas pantufas felpudinhas. Sentei-me na aba do sofá grande para receber a sua comunicação de que se tinha esquecido de comprar os bilhetes. É sempre a mesma coisa, pensei. Por mútuo acordo, aquela tarefa tinha ficado para ele mas como a saída não era inteiramente do seu agrado, claro que apareceram mil e uma coisas que remeteram aquela para o cu de judas do esquecimento. Amuei, pois claro que amuei. E não sei se por frio, se para calar um chorrilho de frases desagradáveis logo para começar o dia, meti o indicador direito na boca.

Reparei então que ele me olhava com o sorriso atrevido de um menino que acaba de descobrir a cor das cuecas da professora. Vai daí, chupei intensamente a polpa do dedo e retirei-o da boca com o estalido de um beijo. Ele veio direito a mim, beijou profundamente a minha língua a saber a papéis de música e arrastou-me para a casa de banho, balançando-se contra mim, frente ao espelho do lavatório, de modo que tirei a t-shirt, despi-o enquanto ele se descalçava e puxei-o colado às minhas costas para debaixo do duche quente.

E os bilhetes, São!?... Pois eram para o Sporting-Benfica, um clássico que o clube dele não disputava na sua amada catedralzinha mas na casa-de-banho, como ele me costuma dizer.

Video publicitário


Umbigos Levi's

Já meteu a pata na poça!...


(tapada por F. Monteiro)
e censurada por um Sapo!