14 setembro 2006

Gotinhas de Frescura




Prikola


“Uma rapariga bonita só deve preocupar-se em foder e não em gerar”


Marquês de Sade







Portrait imaginaire de Sade
de Man Ray (1938)

O Bartolomeu dá uma... ajuda:
"Mano, estás seguro de que o Marquês proferiu essa frase? Que distinguiu as mais belas? Para a eventualidade de a ter escrito, nós como seus seguidores (na essência) vamos emendar-lhe a mão. Pega aí no papel que eu pego na pena, vamos reescrever a coisa, mas... em verso, ok? Bute lá nisso.
Raparigas, se sois bonitas
não vos preocupeis em gerar
Fodei com vossas cricas
até os caralhos esfalfar

Mas se fordes somente belas
e de bom caralho gostais
Gozai umas enrabadelas
mesmo que solteis uns ais

Porém, às feiosas aconselho
sem ponta de hesitação
Rapai o vosso pintelho
e dai fodas de inspiração

Mas a todas sem excepção
digo, com carinho e amizade
fodam sempre por paixão
e nunca por caridade"

A Espectacológica não o deixa tirar e dá a segunda:
"Rapazes, se sois bonitos
nem precisais de foder
É que são tantos os pitos
que dá trabalho escolher

Mas se fordes tão só belos
vai a coisa funcionar
porque haverá sempre grelos
prontos a vos apanhar

Aos feiosos aconselho:
batam as vossas punhetas
e se gostam de ir ao orelho
virem-se para os rabetas

Mas a todos sem excepção
vos alerto com talento
não sou carne p'ra canhão
vós é que sois o alimento"

O Bartolomeu nem deixa arrefecer e mete outra vez:
"É da natureza humana
a coninha perseguir
Seja no chão ou na cama
lentamente ou a fugir

Mas a cona perseguir
um caralho, a valer...
Isso, só se for a fingir
pois é raro de se ver

Ao certo sabemos bem
que beleza não é regra
Pois quando o tesão vem
fode branco e fode negra
(peço perdão às negras, foi um recurso para a rima)
hehehehe
"

A Espectacologica já tem as pernas a tremer: "Bartolomeu, abre o cardápio que lá venho eu...
Falemos de natureza humana
pois então e porque não?
Deitados, de pé ou à canzana
todos sofremos de excitação...

O que dizes é apenas social
mas o desejo é semelhante.
Pensa na química labial
e diz-me se é diferente...

A coisa resulta em pleno
se o caralho e a cona se dão
Mesmo ele sendo pequeno
O que conta é o tesão..."

Vanderdecken cita uma frase à porta de uma República em Coimbra:
Se és magra, escanzelada,
Feia, nariguda, torta,
Mas tens um papá com massa
Então pára e bate à porta.

Acaba o Vício:
"Se é só lindos que persegues
E os feios nem em segredo
Espero que eles tenham tusa
P'ra não teres de usar o dedo"


E Sade declara encerrado - por hoje - o debate-punhetas!

Kate Moss protagoniza mini-filmes para Agent Provocateur


Primeiro dos «4 Dreams of Miss X»

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13 setembro 2006

CISTERNA da Gotinha


Loira loiríssima.

Ficar em forma com a Jordan: vídeo

Jennifer Ellison parece ser uma rapariga com necessidades... pelo menos a julgar pelo tamanho da lingerie.

Vida Guerra e Adriana Lima em vídeo

Fotografias da dançarina
Stacy Keibler

correntes...


REENCONTRO


Na tua presença
As minhas pernas tremem sempre

O teu olhar
cúmplice e direccionado
continua a ruborizar-me

A tua voz
grossa, quente, vibrante
provoca a mesma arritmia

As tuas meias palavras
complementadas com aquele sorriso
confundem os meus neurónios

O toque das tuas mãos
como descarga eléctrica
estremece todo o meu corpo

O teu aroma nicótico
embriaga-me
e todo o mundo gira à minha volta

A tua proximidade
baralha os meus sentidos
enevoa a minha mente
descontrola o meu radar

Sinto-me frágil
Rendo-me

Suspendo-me no teu abraço
Escondo o rosto no teu peito
e o tempo pára

Eu sei
tudo isto acontece
porque és uma página virada
mas que ainda
me perturba demais…

Papoila_Rubra
02 /09/ 2006
foto daqui

A propósito de «forma» - por Falcão

"Uma amiga minha costuma sentar-se com frequência naqueles pináculos em cimento, cilíndricos, que se vêm nos passeios para impedir os automóveis de passar.
Quando alguém lhe pergunta porque se senta ali, ela responde «estou na forma».
Salta logo a imagem daqueles sapatos apertadinhos que o sapateiro põe na forma do número acima, para alargar um bocado.

Falcão"

Riders on the Storm

– Ó pá, larga-me a braguilha, foda-se!
A tipa olhou-lhe para as calças andrajosas e presas por uma guita de cordel, focou os olhos vesgos e ramelosos um pouco abaixo da cintura e respondeu, burilando um escarro que lançou logo depois:
– Qual braguilha?! Isso não tem fecho!
O tipo ajeitou a gravata, passou as mãos pelo cabelo, ajeitando uma madeixa que já não tinha há mais de trinta anos, passeou o olhar pelo amarelento escarro que descia lentamente a parede, pelas calças e pela tipa, que avaliou sem disfarçar, endireitou-se solene, fixou o horizonte e, em tom formal e afectado, very british, fez o favor de declamar:
– Não tem zipper, mas tem botões – fungou ruidosamente –, não deixa por isso de ser uma braguilha!
A tipa parou de brincar com a palhinha do arruinado copo do MacDonald’s, sorveu um pequeno e educado golo de água suja do capitalismo, passou graciosamente o indicador direito pelos lábios, como se tivesse apreciado o que bebera, e, com um trejeito de plácida, mas segura, indiferença, proclamou:
– Qual braguilha, qual carapuça! – Deu uma estridente gargalhada escarninha. – Essa merda não tem botões, pá!

Gemidos e grunhidos nem sempre significam sexo


Quebec Aids Organization

(em associação com the Montreal Outgames)

12 setembro 2006

A Roupa Já Não me Serve...





LAWRENCE BROWN
FreshNudes

Sem uma palavra


Quero que me digas sem uma palavra
Do pasmo do corpo encontrando o corpo,
E me sideres com a surpresa,
E me esmagues com o peso do espanto,
Até o sufoco me levar à tua boca
Para em ti, eu me respirar.
Quero que me digas amo-te
Sem uma palavra.
Só com o desejo nas tuas mãos,
Só com a sofreguidão no corpo,
Procurando-me, abrindo-me,
Convicto penetrando-me,
Até que plena, certa, vencida e convencida
Eu me derrame, eu me desfaça,
Eu me dissolva em certeza e prazer.
Quero que me digas quero-te
Sem uma palavra.
Abrindo-me as pernas
Tocando o teu pasmo
Provando o amor
Bebendo o querer.

Foto: Mariana Castro

A refeição volante - por Bartolomeu

"Então és tu a dona das marcas de rabo que aindo hoje venero religiosamente, quando me perco, horas a fio contemplando aquele bolánte de moquinha que tenho depeindurado sobre a minha lareira!
Já lá bai tánto tempo e agora que recordas aquela cena, alembraste tãobaim de quando fomos dar uma pra deintro do porta vagages? Ai mulher, aquilo é que forão tempos, carágos. Eu só me chentia beim com o nabo intalado na tua regueifa, e tu tão trigueirinha, xuxurrábasme ó oibido, beinte agoira Barto beinte. Alembraste?
E daquela beiz que forames ao arraial e na bolta cizmaste cabiamos de arrefinfar uma em chima do capote da biatura à beirinha da áuga da barrage, alembraste? Quinté os acheganes xaltaram fora dauga quando te extabas a bir. Pera lá agora já num estou bein cherto se fora quando te extabas a bir se foi quando foras labar a paxana. Mas que xaltaram, xaltaram, fijereimos uma calderada nexe dia...

Bartolomeu"

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