12 setembro 2006

A refeição volante - por Bartolomeu

"Então és tu a dona das marcas de rabo que aindo hoje venero religiosamente, quando me perco, horas a fio contemplando aquele bolánte de moquinha que tenho depeindurado sobre a minha lareira!
Já lá bai tánto tempo e agora que recordas aquela cena, alembraste tãobaim de quando fomos dar uma pra deintro do porta vagages? Ai mulher, aquilo é que forão tempos, carágos. Eu só me chentia beim com o nabo intalado na tua regueifa, e tu tão trigueirinha, xuxurrábasme ó oibido, beinte agoira Barto beinte. Alembraste?
E daquela beiz que forames ao arraial e na bolta cizmaste cabiamos de arrefinfar uma em chima do capote da biatura à beirinha da áuga da barrage, alembraste? Quinté os acheganes xaltaram fora dauga quando te extabas a bir. Pera lá agora já num estou bein cherto se fora quando te extabas a bir se foi quando foras labar a paxana. Mas que xaltaram, xaltaram, fijereimos uma calderada nexe dia...

Bartolomeu"

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma por dia tira a azia