27 setembro 2006

Quem peixe procura...

Ir à pesca é uma das actividades mais relaxantes, anti-stress, e deixa a nossa pele agradavelmente adelgaçada. Pelo menos é a conclusão que tiro das minhas pescarias... [ 1 | 2 | 3 | 4 | 5 ]. Um mimo.

Nas minhas pescarias uso normalmente rede de arrasto, na perspectiva prática de levar tudo à frente. E tudo o que vem à rede...

CISTERNA da Gotinha



Encontrei o Nelo rodeado de mulheres: já viram bem a cara dele?!

Save Your Ass: foi para isto que a Winona Ryder se despiu.

Mulheres sentem muito prazer a conversar: Orgasmos a falar?!


BD só para adultos.

Galerias fotográficas de Mischa Barton e da super-modelo brasileira Michelle Alves

Ritual de passagem


Quando estou nos dias sim até tenho paciência para uma cambada de coisas a que noutra altura qualquer daria um piparote certeiro. Já uma vez me havia calhado um assim e eu nem queria acreditar que a história se estava a repetir. Devia ter desconfiado quando pela abertura da sua camisa vi pendente aquele Cristo na selva. Mas estava tão distraída que nem a unha do dedo mindinho conferi.

Aparentemente, ele era igual a outro gajo qualquer de calças de ganga e camisa de riscas, leitor de jornais desportivos e comentador das promoções das gasolineiras. Tentou a aproximação clássica de convite para cafezinhos e após tantas expectativas frustradas no futebol nacional, pareceu-me que seria a oportunidade para a minha boa acção diária e para sacudir os ossos.

Contudo, quando a conversa deixou os tralálás e objectivamente nos confrontou com o na tua casa ou na minha, aquela almita quis conhecer a data do meu próximo período menstrual. Talvez vivesse no pavor dos efeitos secundários da tensão pré-menstrual e julgasse que por obra das hormonas me iria agitar a soltar gritinhos estridentes e barbaramente assegurei que diariamente ingeria protecções redondas e revestidas por serem uns quantos por cento mais eficazes que enfiar garruços. E ele, desprezando tais medidas enalteceu o seu gosto por sangue, em nome da simulação do ritual macho de conquistar virgens.

A propósito de Tágides - por Falcão

"Eu gosto muito das tágides, as cantadas por Camões.
Dizem alguns entendidos que as tágides e as sereias não eram mais que leões marinhos que naquele tempo povoavam os rochedos da barra do Tejo, onde depois foi construído o farol do Bugio.
Mesmo à distância, penso que conseguia distinguir uma ninfa de uma leoa marinha, quésedezere, no sentido da saída, porque se for no inverso, depois de vários meses no mar, a ter acesso unicamente ao cu fedorento de algum marinheiro abichanado... quem sabe não veria numa leoa marinha a mais bela gaja do mundo...
A propósito (ou não...) cá vai mais um clássico (dass... este gajo já começa a tornar-se chato com tanto clássico, será que as pessoas não têm noção de quando começam a ser maçadoras?):
Um alto dirigente gumbernamental fez uma visita formal à esquadra de marinha, fundeada na doca do espanhol e fez-se acompanhar da sua dedicada esposa.
À hora marcada, lá estavam para o receber toda a marinhagem formada e fardada a rigor, com o seu Almirante, comandante, imediato e toda a restante parafernália de patentes. Muitos apertos de mão, muitas manifestações de boas-vindas e deu-se início à visita guiada a todo o navio-almirante. Na passagem pelas camaratas, a primeira dama deitou o olho sempre atento a uma parede, onde estava exposto um poster, tamanho natural de uma escultural mulher nua.
Tudo seria «normal» se no lugar do sexo feminino não estivesse o buraco que suscitou a curiosidade da dama, a qual não se contendo perguntou ao imediato o porquê daquela imagem. Embaraçadíssimo, o imediato responde entre gaguejos:

- Sabe V. Exª que as nossas viagens demoram em média muitos meses e durante todo esse tempo, os nossos homens não vão a terra. Assim sendo é este o modo de satisfazerem as suas necessidades sexuais.
A primeira dama esboçou um esgar de surpresa e de nojo e espontaneamente perguntou:

- Mas... não é uma forma muito fria de resolver a questão?
O Tózé, marinheiro desbocado que assistia a toda a situação, prontamente esclareceu:

- Xaiba Vóxênxia que ixo já depende do cu do marinheiro que estiber do outro lado da parede.

Falcão"

26 setembro 2006

Que Preguiça tão grande...




Elena Vasileva - fotógrafa Ucraniana

FreshNudes

Transpiração, suor.

Transpiração é a exalação insensível dos humores pelos poros do corpo; suor é esta mesma exalação, mas abundante, copiosa. A transpiração, maior ou menor, é permanente nos animais; o suor é resultado do calor, do exercício, do trabalho corporal ou de remédios sudoríficos. A transpiração é invisível; o suor cai em bagas, ou gotas visíveis, da fronte, ou sai pelos poros da pele em todo o corpo.


ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 533

5. Sopa de Tomate - por Bruno

(se perdeste o filme, tens aqui as cenas anteriores: 1, 2, 3 e 4)

Então sempre queres ir tomar um copo? – olhou-me nos olhos com desconfiança e, mostrando indiferença, baixou o olhar para o jornal. Era o Público.
“Multinacional Gizeh Consulting Services alvo de investigação” – era o título do artigo, que já tinha lido de manhã. Na altura tinha ficado ligeiramente preocupado, pois a minha empresa Rhodes Intelligence ERP’s é parte integrante do grupo. Mas, naquele momento, só interessava resseduzir a Marla.
Adoro mulheres que lêem jornais sérios como o Público. Certamente Freud, explicaria...
- Então, sempre queres ir tomar um copo? – repetiu desinteressadamente com os lábios apontados para o jornal.
- Espera, posso almoçar aqui contigo? – Fugi novamente, aquela pergunta era perturbadora.
- Sim – murmurou frouxamente.
Levantei-me da mesa, e com a estúpida preocupação de cativá-la, decidi comer o mesmo que ela, numa acção de sedutor estereotipado.

Fui para a fila das sopas, e tinha de tomar decisões:
Vou sair com ela?
Vou mentir construindo um cenário Kerneriano?
Que sopa vou escolher?
- Ora... Sopa de Tomate... Sopa de Grão... Sopa de Tomate!
Tinha uma oportunidade de ser eu próprio, deixar-me de filmes, e ser genuíno perante uma mulher que aparentava ser tão natural. Poderia ajudar-me a tirar aquela máscara universal do quotidiano hipócrita. O Alexander Kerner que se foda!
Claro que tinha vontade de sair com ela, para socializar e/ou fornicar? Ou seria apenas o instinto de caçador, para sentir a tal superioridade do caçador em relação às demais coisas do mundo, sem necessariamente comer a presa?

Recolhi a sopa e regressei ao local da verdade e da caçada.

Bruno

25 setembro 2006

CISTERNA da Gotinha


O tamanho conta?! Perguntem ao...


Eis o arbusto para as visitas mais tímidas.


Para os que têm o
fetish dos pés.


Neste momento, não vos posso dar muita atenção... estou
muito ocupada.


Scarlett Johansson é a menina bonita do momento.

E já conhecem a modelo da Victoria's Secret Marisa Miller?!

Fodonovela


Nikonman: - Mad, faz-me um bico!


Mad: - Com todo o gosto. Tu sabes que eu amo(-)TE SÃO!


E foram felizes para sempre (porque o lápis nunca acabou)...

E tu, também queres ser feliz para sempre? Já tens o teu kit para te fazerem um bico? Aproveita e encomenda até 30 de Setembro que depois o preço destas t-shirts vai subir...

Porque hoje é segunda-feira*


foto: alois (crica para ver melhor a paisagem)

*(a partir de hoje e todas as segundas, aqui na Funda, uma imagem que nos ajude a encarar com bons olhos a semana que começa)

crica para visitares a página John & John de d!o

24 setembro 2006

Foi assim este fim-de-semana...


Lovers



Reno Ranger
Site oficial

A vida em tons de azul

– Bem, me dá um momento?
– Hã?! Agora?!
– Tenho de ir no banheiro, bem.
– E eu?
– Também quer ir?
– Não!... Deixas-me assim?
– Mas volto já, bem, e você sabe que vai continuar…
– Mas estou com uma tesão do caralho, pá…
– Mas vai continuar, bem, e eu tenho mesmo de ir no banheiro.
– Foda-se! Vai lá… passa aí o comando.
– O dvd?
– Qual dvd?
– O do comando, bem?
– Qual dvd do comando?!
– Com o schvarzeneguer
– Não, porra, o comando da televisão…
– Ah!
– E despacha-te, pá, daqui a bocado o comprimido perde o efeito.
– (Deus queira!)
– O quê?
– Nada, bem, nada. Pega o comando, pega.
– ‘Tá, Alice?
– Sim, és tu Adélia?
– Sou. Olha lá, ainda tens daqueles comprimidos…
– O quê?! Fala mais alto!
– Não posso.
– Estás a sussurrar porquê?!
– Estou com o Carvalho…
– Ele está aí?
– Não, disse-lhe que tinha de vir à casa de banho…
– Porquê?! Ele não te deixa falar comigo?
– Deixa, só que estávamos a foder, Alice. Agora não fazemos outra coisa, mulher. Estou toda assada…
– Ah! Ah! Andas a trabalhar no duro!
– Duríssimo, porra! Sempre duro, Alice, sempre duro! Já não aguento…
– É para veres o que as brasileiras passam.
– Sei lá se elas passam por isto, Alice. Achas que é por pensar que eu sou brasileira que o gajo fode como se o mundo acabasse amanhã?
– Não, isso é do viagra, mas provavelmente o gajo só os toma de empreitada porque julga que tu és brasileira…
– Ah! É capaz…
– Isso quer dizer que não foste à casa de banho!
– Fui… Estou.
– Não, foste ao banheiro.
– Ah! Pois foi… Mas ouve lá, tens os comprimidos ou não?
– Aqueles que imitam o viagra mas não fazem nada?
– Sim, esses. Tens? Ainda tens?
– Tenho, Adélia, mas se ele os toma, isso dá-lhe cabo da auto-estima…
– Que se foda a auto-estima do gajo, Alice, ‘tou toda assada, caralho! Ele que trate da auto-estima que eu trato da passarinha…
– Da quê?!
– Da cona, caralho!
– Darlene! Ó Darlene!
– Vou já, bem!
– Então!?
– Estou indo, bem, estou indo.
– Estou a arder, Darlene, estou a arder! Despacha-te! Anda apagar-me este fogo que arde sem se ver, Darlene…
– O homem está mesmo variado, Adélia, já diz poesia e tudo!
– Não me digas nada, Alice, o homem está doido. Completamente doido!
– Anda, Darlene! Anda acabar com o meu contentamento descontente! Anda aplacar esta dor que desatina sem doer… Darlene!!!!!
– Estou já aí, bem… Meu lindo zarolho!
– Zarolho?! Zarolho?! Qual zarolho?!
– Tenho de desligar… não te esqueças dos comprimidos, Alice! Não te esqueças dos comprimidos!
– O poeta Camões não era zarolho, bem?
– O Camões era, mas isto é do Fernando Pessoa ou lá o que é!
– Ah! Pensava que era de Camões, bem.
– Mas não é e isso agora não interessa nada! Anda, despacha-te!
– Que garanhão!
– Aposto que no Brasil não há disto!
– Nem em Portugal, bem. Não acredito que em Portugal haja mais alguém com sua braba tesão!
– Bota braba nisso, muié!
– Que sotaque delicioso…
– Estou a aprender contigo... Hei!!! Que cheiro é este?!
– Que cheiro, bem?
– Este… este… este cheiro da tua… da tua boceta.
– De minha quê? Boceta?!
– Não é assim que se diz em brasileiro?
– Ah! Boceta?! Sim, sim, boceta. É.
– E que cheiro é esse?
– Halibut.
– O que é isso?
– É para as assaduras. ‘Cê está acabando com minha boceta, Carvalho!
– Ah, Darlene! Você é um anjo, Darlene! Só tu para me dizeres uma coisa dessas!
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Este é o último post que o Garfanho teve a amabilidade de publicar aqui, no blog porcalhoto, mesmo depois de ter declarado o fim do seu próprio blog Garfiar, só me apetece.
Quem acha que ele deve continuar a escrever aqui (se e quando lhe apetecer, claro, que fretes não são nada eróticos) ponha o grelo ou o pirilau no ar.