14 dezembro 2006

Malandrice no portal da Sé de Lamego

Lembram-se da descoberta que fizemos por terras de Miranda do Douro? Pois a malta do blog Ainda havemos de fazer uma reunião para decidir a porra do título também descobriu figuras alegres (o oposto de figuras tristes) lá pelo Norte:


Que dizem deste pormenor
do portal da Sé de Lamego?


Diz o Bartolomeu:
"Nada mais alto na vida do homem
que um belo broche à maneira
e para aquelas que o fazem,
que nunca seja a vez primeira

Uma moça de Lamego
Fez-me um broche trapalhão
Foi tamanho o estrafego
Que tive de o acabar à mão

Mas teve mérito a mocinha
porque em dívida se achou
e no final com a boquinha
o caralho me amansou

E à terceira tentativa
Com a prática acumulada
Fez-me uma brochada activa
deixou-me a moca estafada

Muito grato lhe fiquei
E para não restar dívida
uma trombada lhe afinfei
que lhe ia tirando a vida

Depois, em manso roçar,
ainda de caralho em brasa
um duche fomos tomar
e antes de a levar a casa
pediu para de novo mamar

oh que gulosa boquinha
oh que doce perdi São
mama, mama queridinha
é para ti esse te São"


E diz o Alcaide:
"Corre em mim algum sangue de Lamego
Lamego tem de mim, meu coração
Lamego não tem broche... só paixão
que vive de saudade... ai se a pego!

Bartolomeu, ela é broche com apego...
É conhecida minha, é meu tesão!
Não há nenhum assim na região
certamente é o meu broche e eu não sossego!

Vá lá ,Bartolomeu... ai se eu lá chego...
e vamos para a Sé ver o portão
tiramos a tal foto de ocasião
e verás a minha cara... t'arrenego!

Ai os tais broches de Lamego..."


O quer ser ressarcido:
"Broches que a musa inspirou
Em uma figura de granito...
Em dois vates a que eu não dou
Ordem p'ra guardar um pito!

Os tais broches de Lamego
Mais me parecem disfarce
De quem tem falta d'aconchego
E nem assim se ressarce!"


São Rosas:
"Zé, ressarcir é uma palavra linda comó caralho"

Catwoman:
"Eu ressarço
Tu ressarças
..."

Bartolomeu:
"Mulher gata, tu ressarças
não duvido mesmo nada
imagino as tuas graças
e os teus miados de gata

Imagino os teus telhados
sempre cheios de gatinhos
os teus segredos molhados
Os teus secretos caminhos

Tu ressarças e compensas
os olhares mais atrevidos
não precisas e não pensas
sequer em me dar ouvidos

Eu não peço tanta atenção
tão pouco ser ressarcido
és uma gata de eleição
e eu, um gato perdido


:
"Pois é, já começam a andar ressarcidos! Isto já começa a ter parecenças com um boião de cultura...

Em mim não corre sangue de Lamego
Mas acredito que há lá broches,cegamente...
Que isto de estar Maria em sossego
Não lembra ao diabo,nem a um crente!
Broche de Lamego não é marca registada!
Há-de ser assim como diz Bartolomeu,
A modos que foda num vão de escada
Que o fez subir ao céu!
E isso não é pecado,
Seja em Lamego ou Lisboa,
Que broche bem caprichado
É sempre uma coisa... BOA!

Terra de marinheiros


Reconheço que o seu ar de marinheiro rufia me despertava o gosto pela aventura de o fazer atracar por mais de um dia e empenhei-me a decorar a minha barcaça com todos os chavões que fazem erguer o periscópio, ou seja, fartei-me de deixar cair coisas ao chão para desembaraçadamente lhe colocar o meu traseiro mesmo à altura dos olhos na perspectiva que mais o favorece, esmerei-me no uso permanente de vastos decotes que mostrassem o volume do peito mas sem o desnudar totalmente e pratiquei com denodo aquele truque da voz meiguinha com os olhos melados a condizer.

Esta âncora funcionou e assim submergimos várias vezes um no outro, cumprindo escrupulosamente todas as etapas de quem faz mergulho de profundidade, a descer e a subir lentamente, com os orgãos a latejar, como quem tem todo o tempo do mundo.

A chatice é que a previsibilidade das marés me começou a aborrecer e nada me pareceu melhor que atirar fora aquela rede dos desejos do outro em que nos embrulhamos quando queremos seduzir alguém e mostrar-me ao vivo e a cores. Comecei por sugerir concursos de rapidez a mudar pneus e passei a sair do duche em 5 minutos, a pingar pela casa fora e a atirar com o toalhão de banho para qualquer canto de chão, para além de activamente me empenhar em deixar sempre o tampo da sanita levantado apesar de este último recurso ser algo que ele nem notava. Depois, umas animadas tardes em que suplantava o número de bejecas por ele bebidas, acompanhadas a tremoços e edificantes comentários brejeiros sobre o material circulante fizeram o favor de me descredibilizar como elemento do sexo feminino e o marujo lá abalou nas certezas desta terra de marinheiros.

Brom

13 dezembro 2006

CISTERNA da Gotinha

O MN descobriu como não impressionar a namorada.

Querem jogar às cartas?! Baralho
Kamasutra

Estas
meninas-Natal estão a precisar de um aconchego dos meninos daqui.



PUB divertida incentivando ao uso de preservativos. O ode-a:

"A cisterna hoje pegou fogo
E tem um homem nu a apagá-lo
E algumas meninas foram logo
Todas juntas, a correr e a chamá-lo!

Mas se o que ele segura na mão
Estivesse mais abaixo implantado
Seria a festa, com foguetes, pois então,
(se o gajo desse conta do recado!...)"

Terminou o Triunfo das Porcas

Soube pelo Nikonman que o Hi5 Porcas acabou. Era um dos blogs portugueses mais visitados e, para quem não sabia, apresentava uma selecção das imagens de mulheres que apresentavam... mais pele. Como eles avisam - e é verdade - "todas as fotografias foram disponibilizadas pelos próprios autores livre e voluntariamente no site Hi5". Só que estragavam tudo com comentários abusivos e ofensivos, que não eram nada eróticos!
No Hi5 vê-se um pouco de tudo. E, pelo que me foi dado pesquisar, os homens que por lá aparecem são normalmente bem mais exibicionistas que as mulheres. E para eles não vai nada, nada, nada? OK, já que tanto insistem, vão uns exemplos:

1º exemplo



2º exemplo



3º exemplo



4º exemplo

Querem mais, membranas e Nelo? É só irem ao Hi5 e pesquisarem. Mas sem preconceitos, por favor...

A vida tal como ela é

Posso vir-me ou queres que te foda?
Hã?!
Depressa! Posso vir-me ou queres que te foda?
Quero que te vistas e te ponhas a andar!
Desculpa?
Não ouviste?!
Queres que me vá embora?
Quero.
Por te ter perguntado?
Sim.
Mas, eu pensava…

Foda-se! Custa-me escrever isto!
Foi contigo?
Não, mas gostava que fosse…
Dizias aquilo?!
Achas?!

Se eu soubesse que escrevias isto, não te tinha contado nada!
Porquê?
Não me contaste para eu escrever?
Sim, mas não para escreveres isto.
É verdade…
Verdade?! Sabes lá o que é verdade!

Quem é que te contou aquilo?
Hã?!
Quem é que te contou?
Ninguém…
Ninguém?!
Pois.
É ficção?! Foste tu que inventaste?!
Fui…Pareces pouco convencido e ainda menos convincente… Não queres dizer não dizes!

O que é isto?!
Isto o quê?
Esta história!
Qual?
Esta! Esta do “posso vir-me ou queres que te foda?”!
Ah! essa… sim… O que é que tem?
Querias que fosse contigo!?!
O quê?
Querias ser tu a estar com ela?!
Eu?!
Quem é ela?!

E foi isto.
Mas era ficção?
Era.
Tudo?
Quase…
Infelizmente, acabou a nossa hora, para a semana continuamos, pode ser?
O doutor é que sabe.
Garfiar, não é?
É.
Vou lá ver… Até para a semana.

E o gajo não lhe disse mais nada?
Não…
Foda-se, que psiquiatra da treta que você arranjou.
É, não é?
É, mas atenção!, isso não é razão para saltar. Temos de ter calma.
Temos?

E depois?
Ele saltou!
Saltou?!
Mas morreu?
Quando saltou não, foi só quando bateu no chão.

E como é que era a frase do princípio?
“Queres que te foda ou posso vir-me?”
E quem é que disse isso?
Não sabemos.
E a quem é que disse?
Também não sabemos, pá, ele saltou antes de chegar a esses pormenores.

Suicídio?
Sim.
Está um bocado maltratado…
Décimo quarto andar, doutora.
Está aqui todo?
Não, está ali uma parte no balde.
E sabe-se a história?
Uma coisa qualquer a ver com uma frase e com um texto…
Então?

Amo-te muito.
Também te amo muito.
Posso apagar ou vais ler?
Estou cansada, vou dormir…
Algum morto que fugiu?
Não brinques, tive de montar um que estava todo às peças…
Acidente?
Suicídio. Atirou-se de um décimo quarto andar…
Bolas! Porquê?
O Nunes diz que foi por causa de uma frase.
Uma frase? Conta lá essa.

E depois?!
Sim, o que é que tu tens a ver com isso?
Ó pá, foda-se, o gajo matou-se por minha causa!
Por tua causa!? ‘Tás maluco ou quê?!
A frase que a minha mulher me disse que o gajo tinha dito…
Sim…
Fui eu que a disse.
Tu?!
Sim. Fala baixo, porra.
A quem?
A quem o quê?
Disseste a frase a quem?
Não conheces e isso agora não interessa nada.
E a tua mulher sabe?
Sabe o quê?
Que foste tu que disseste isso e o gajo se matou por tua causa?
Achas?! Claro que não!

E o gajo disse-me isso, ‘tás a ver?! E, ainda por cima, o outro matou-se!
E contou-te?
Pois foi, o homem estava à rasca!
Para se vir… não aguentava nem mais um bocadinho?
Não, estava à rasca com remorsos…
A teoria do caos. Se uma borboleta bate as asas em Pequim, pode haver um tufão no outro lado do mundo…
Pois, é capaz…
E ela?
Quem?
A mulher a quem disseram isso?
Não sei, se calhar a esta hora está em Pequim, sei lá…

Quer dizer que achas que ele sabia que era eu?
Não! Acho que ele disse aquilo ao calhas… como eu tinha falado em Pequim, estás a ver?
Mas porque é que tu foste falar em Pequim!?
É da teoria do caos, a borboleta bate as asas em Pequim…
Qual Pequim, qual carapuça, a borboleta bate as asas num lado qualquer.

E deixou de te falar por causa disso?
Foi, estás tu a ver…

É aquele!
É?
Tenho a certeza! Não foi ele que veio todo partido e se tinha mandado de um vigésimo andar?
Foi, mas o outro era do décimo quarto…
As pessoas gostam de exagerar e assim arredondaram… Décimo quarto, vigésimo… O que interessa é que é ele! Tenho a certeza! Esta é a campa dele!

crica para visitares a página John & John de d!o

12 dezembro 2006

São Rosas!



... são flores!


(isto deve ser já o espírito natalício)

"Oh, cona cacofónica, botânica
Teorética, gastro-hiperbólica!
És a primeira invenção mecânica
Movida a energia eólica!
Cona pungente, híbrida, corcunda,
Sem lábios, sem útero, sem grêlo!
Como queres levar uma bem funda?
Vá lá a gente percebê-lo...
Vai pedir ao Alcaide e ao Bartolomeu
Insignes Mestres desta gente,
Que eles te darão o que não te dei eu
Até que a mecânica arrebente...
Histológico-vaginal e sequiosa
Que até nas bordas junta celulite!
És cona reles, imunda e malgostosa,
E branquinha, tal qual a esferovite!
Cona esquecida, gasta, esquelética,
Que da idade já não lembra nenhum pau...
Neste verso fenece-me a fonética
Que o versejar até aqui nem era mau?!...
Cona que muito chias, já sem lubrificação,
Põem-te flores como quem está no cemitério.
Não percebo como ainda dás tesão...
Para mim... há aí qualquer mistério!...
"


"Precisava uma assim nesta mesinha.
Jarra e flores de enfeite e me servisse
p´ra molhar o meu dedo... é tolice?
Virava a folha ao livro e entretinha!

podia também pôr uma velinha
uma garrafa de Whisky se se abrisse
e se houvesse poeira, uma chatice,
podia aspirar quarto e a salinha,

E devia estar sempre lavadinha
e se a sogra entrasse e isto visse
milagre de amor... um peido ouvisse
e cheirasse tão bem como merdinha!
Alcaide"

As Gotinhas de Água estarão Geladas?




Steffs

Redacção do Bartolomeu - as cabrinhas

"As cabrinhas são lindas, inteligentes, meigas, têm aquele pêlo compriiiiido, que despoleta sentimentos libidonosos e extremamente sensuais. Depois, há que considerar também o aspecto da conquista: se o curral for pequeno, um homem não tem de se cansar muito a correr atrás dela. Não precisa de investir num jantar romântico em restaurante de luxo: uma ração de milho ou aveia, bastam para fazer aproximar a cabrinha dos nossos sonhos. Não é preciso investir num quarto de motel, com jacuzzi, cama redonda, espelhos no tecto, champanhe e morangos: a cabrinha contenta-se com a palha da manjedoura.
Além do mais - e pensem bem nisto - a cabrinha tem a pachacha muito mais a jeito que a própria mulher e geralmente andam de rabinho levantado, não há que enganar, é sempre em frente, como quem vai para Torres.
A culminar todos estes aspectos temos o benefício de elas, «as cabrinhas», já terem cornos, o que de certo modo facilita a imobilização da bicha e confere o suporte necessário para quando um tipo pretende enterrá-lo a fundo.
Mas a culminar, mesmo, mesmo tudo, é o facto de um homem poder chamar-lhe tudo o que lhe vier à cabeça sem correr o risco de a ofender.
E elas adoram que se lhes chame cabras!

Bartolomeu"


"Onde há cabras e cabrinhas
E não se vêem cabrões,
Desconfiem das perninhas
frias e secas, sem colhões...

Que colhões não é atributo
De homem forte e garanhão,
Mas p'ra não parecer um puto
Não pode parecer cabrão...

E cabrão sem cornos não há
Em toda a história moderna...
Cabrão, cabrão, só vai lá
Sem ter a terceira perna!

Mas falar só de cabrões
Sem nunca falar de putas,
É como esconder os colhões
Das mais belas de todas as lutas...!
"

Anúncios da Umbro - BDSM também vende!



Está na hora...

... da reunião

Outras Coisas

11 dezembro 2006

CISTERNA da Gotinha



O Outono já deixou cair as suas últimas folhas amarelecidas para dar lugar à nudez Invernal.

Rachel Stevens: alguém conhece esta britânica?!

Vídeo: os acidentes no mundo
da pornografia.

Imogen Thomas é um nome bem sonante!! E a moça não deixa ficar os créditos só no nome...

Alessandra Ambrosio & Adriana Lima: dueto explosivo.