31 dezembro 2006

Sobremesa para a Passagem d'Ano

Bom 2007!
São os votos da Gotinha



Burton

Uma sobre a mesa sabe sempre melhor se acompanhada de poesia do Orca:
"À inestimável São, à sugestiva Gotinha, a todos os seus seguidores e visitantes...
e, já agora, a mim também, que estou neles (honni soit...), brindo, erguendo a minha taça:

ó delícia de viver!
ó meu consolo!
se não basta a macieza do teu colo
ter de ti esta vontade de comer

ter de ti
doce prazer em que te arvoras
servido de chantili
bordado a amoras
bordejando o bater da meia-noite

e serão assim dobrados estes anos
do antigo ali bem juntinho ao ânus
e o novo entre a pássara e a amora
nesse enlevo em que me afoite
noite fora..."


E o Onanistélico oferece a rolha:
"Não tanto pelos frutos do teu bosque
que busco arvoradamente
pelas 2007 grutas que já entrevi
e pelo testemunho da minha passagem, chantilly.
Pela tua graça acima
sob o sumo das 12 badaladas
a todos desejo um bom ânus
espumando-se no alvor da minha saltitante rolha"

Alcaide:
"Que se venham aqui àquela hora,
erguendo a taça louca que promete,
erguendo ao ano covas, noite fora,
erguendo de tesão... dois mil e sete!"

Ecossistema


Naquele tempo, enchia-o de longas conversas, telefonemas e oferendas para não dar azo à mínima dúvida de que o havia escolhido como objecto da minha paixão. Palavra de Maria!

Mas o gajo, moita-carrasco, chutava para canto algum duplo sentido e repetia a lengalenga de como é bom ter amigos que até parecia que me estava a dar sopa não fosse o fino recorte do seu orgulho me levar a pensar que gajo que se quer afirmar como gajo precisa do faz-de-conta que é o caçador.

Preparei a pantomina da presa, diminuindo os contactos de moto próprio até estalarem os telefonemas a questionar a ausência para lhe fornecer a resposta batida da falta de tempo, de tanta coisa mas tanta coisa para fazer que me esquecia de tudo, sempre dito com tal terna modulação de voz que lhe ressoava na caixa das ideias como a música do "esta já cá canta!"

De modo que quando me convidou para jantar em vez do trivial almoço ou cafézinho, escolhi um cómodo conjunto de cuecas e soutien em algodão que à primeira os gajos nunca observam o que trazemos como roupa interior tal a ânsia de ver a carne exposta e, demoradamente seleccionei uma fragância fresca e floral que os gajos gravam é os cheiros no disco rígido da memória.

No final da atrapalhação e rapidez da primeira teci o maior sorriso que a desmoralização nunca levou ninguém a melhorar a qualidade e quando chegámos à quinta, na vantagem de não se ter ainda três décadas e porque ele até já me conhecia, desabafei para o meu querido amigo que valia mesmo a pena entendê-lo todinho.

Diálogo curto nos comentários

Paulo (do blog Filhos de um Deus Menor): "O que iria dizer a minha mão... se me visse a consultar este blog?"
São Rosas: "A tua mão bate-te?!"

Naeno ode e Charlie reode

"Afundei,

Afundei num mar raso, gostoso de mergulhar e ver o sol, ver o sol e mergulhar.

Réveillon
Menina, foi quando eu te amava,
que dos meus olhos piorei,
caí que ninguém segurava,
nem vi que o tempo escureceu.
Foi como se explodisse
a noite em luzes lá na praia,
e lá do mar se visse
um dia novo começando
estrelas aninhando-se
debaixo de tua saia,
coro de passarinhos
em volta de mim silvando.
Naeno"

"E em coro esvoaçando
entre asas que rodopiam
Cantam em ode sobrehumana
O que só Deuses têm em alegria

Sobem em luz direito ao céu.
E voltam em vôo, estrelas cadentes
Rasam o peito no mar que o Deus
Levanta em espuma e cantes ardentes

E então a brisa fresca e leve
que do mar se adivinha
sobe no ar, instante breve
a saia e mostra a passarinha
Charlie"

28 dezembro 2006

Gaia inova!


Ponto G... de Gaia

Publicidade de ânus novo descoberta pela nossa repórter de interiores, Maria Árvore.

Ainda na tal...

"se na tal
coubesse
uma palavra fatal
ronronando o que soubesse
tocando sem fazer mal
e mexesse,
assobiava ao pardal
crescia todo o interesse
e comia o animal!"


Alcaide