19 fevereiro 2009

O Grande Atlas do Sexo


«Human Sex Map»

Que excelente ideia teve Franklin Veaux: desenhou e publicou na internet um grande Atlas da Sexualidade Humana que tenta mapear todas as práticas sexuais, de uma forma interactiva. Podes marcar e guardar todos os pontos que já experimentaste e aqueles que gostarias de tentar.
Torna-se também uma excelente oportunidade para aprendermos fantasmas que possamos ainda desconhecer, como a dacrylagnia (lacrimofilia, prazer em ser-se aspergido pelas lágrimas do parceiro ou então por vê-lo a humedecer os olhos).









Quem quiser este mapa em versão impressa (poster) pode fazer a pré-reserva aqui.


"Receita nº 1 do livro «Cozinha Porno»: Melões esmagados."

A Piranha Sereia - Dar No Seu Mundo

18 fevereiro 2009

Cardeal D. José Saraiva Martins diz que...

... homossexualidade "não é normal".

E usa o argumento da Bíblia: "A homossexualidade não é normal, temos que dizê-lo (...) Não é normal no sentido de que a Bíblia diz que quando Deus criou o ser humano, criou o homem e a mulher. É o texto literal da Bíblia, portanto esse é o princípio sempre professado pela igreja".

Sem querer entrar na questão de onde começa e acaba a normalidade, parece-me bem mais anormal - pelo menos em termos estatísticos - ser padre... ou mais ainda bispo... ou muito mais ainda cardeal. Ou Deus criou estas figuras quando criou o ser humano... criando o homem e a mulher?
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O Sou Burro vê tudo noutra óptica, como sempre... e lá tem a sua razão:
"A melher tem razão!
D. José Saraiva Martins diz que homossexuais não podem dar uma educação normal às crianças.
E se o miúdo se portar mal? Na cara não se deve bater, nas mãos não dá jeito, sobra o rabo, um homossexual a dar umas palmadas no rabo ao filho pode ser entendido como preliminares.
...para além de que chamar parva e melhéri a um rapaz não é o mais correcto."

Ou, na óptica do "Homossexual? Saia da frente!", como bem observa o Henrique Monteiro:

O Charlie vai mais longe... a sério: "As Religiões, entendidas cada uma per si como produto final, plenas e completas na sua doutrina, surgem filhas dessa profunda inquietação do Homem, contemporânea da alvorada da sua consciência.
Os Deuses confrontam os seus domínios com as franjas do entendimento. Não num recuo perante a ciência mas num eterno alargar de fronteiras, onde paradoxalmente e como consequência natural desse entendimento, Deus se remete e dilui no mais profundo Universo do mistério e da Razão Vital.
Na base de toda a interrogação científica está sempre o sentimento de maravilha perante o desconhecido e que as Religiões sublimaram e consubstanciaram num compasso de espera da História, chamando a esse momento de Revelação e Verdade.
Eis então como um ou muitos instantes dum vislumbrar se pervertem ao estratificado.
Como podem as Religiões evoluir?
Não podem!
Apenas encontram respostas para instantes que são, para o Homem, momentos idos dum caminhar sem fim.
À inquietação e à pergunta respondem com a perfeição do argumento final e não com respostas que remetem para novas perguntas. O imobilismo é o seu enquadramento e ambiente natural.
Cientes de que a adaptação progressiva ao longo dos tempos lhe anula os dogmas e lhes dilui o sentido e razão de ser, reúnem-se à volta dos preceitos fundamentalistas: um desespero onde longe vai o sentimento de maravilha para ser substituído na íntegra pelo sentimento de posse.
Não cabe mais perguntar para quem é bafejado com a revelação da Verdade absoluta."

Trombas e trompas


Durante anos os naturalistas supuseram que os elefantes sofriam da doença do pénis verde até perceberem que era um efeito secundário da intoxicação resultante do período de acasalamento que transforma o elefante num ser agressivo e incontinente com valores de testosterona 50 vezes acima dos normais, um cheiro fétido e a verter cerca de 350 litros de urina por dia.

Não obstante as fêmeas ficam encantadas por terem à sua disposição o maior pénis do mundo - de metro e meio a dois metros e 45 quilos de peso - mesmo que se apresente esverdeado. Elas não são parvas porque o tamanho e a curvatura em esse é uma vantagem para conseguir alcançar a vagina de 50 centímetros de comprimento que não está logo ali à mão de semear abaixo da cauda obrigando o elefante a recuar um pedaço o que também é positivo porque assim ela não sente as 4 toneladas do elefante excitado a fazer peso nas suas costas e melhor ainda porque após a penetração o macho só demora 30 a 60 segundos a ejacular.

Se ela não colaborar, ele pode ficar de trombas, perder o interesse ou até agredi-la mordendo-lhe o rabo e as orelhas. Se tudo decorrer de acordo com o manual, terminada a cópula todos os familiares da fêmea se aproximam para lhe manifestar orgulho nesta sua conquista, urrando como quem faz soar trompas e defecando em redor. O macho afasta-se então para permitir que a média de 5 coitos necessários para ocorrer a fecundação seja continuada por outros.

«Tarzoon, a Vergonha da Selva», de 1975, um clássico do cinema de animação!

Sick My Duck



via Loleg

17 fevereiro 2009

MILK

O Sean Penn é um Senhor!
Mas um Senhor foi Harvey Milk, um corajoso agente de seguros que se tornou num activista pelos direitos dos homossexuais, mas acima de tudo pelos direitos de quem se sente excluído.
Desconhecia a história de Milk e confesso que me emocionei com o relato. Isto de viver a vida «sem sair do armário» tem muito o que se lhe diga; e se hoje o preconceito é menor, ainda existe.
Penso que é graças a pessoas como o Milk, e todos aqueles que o apoiaram nas suas campanhas, que hoje vemos gays de mãos dadas na rua, assumindo a diferença que são. É também por causa de pessoas como o Milk que os Arraiais Gay Pride estão «cheios» de gente descomplexada com a sua orientação sexual (e que não se incomoda com a dos outros).
O Gus V Sant está de parabéns. O Sean Penn também. E o actor que faz de Dan White é... sei lá, giro que dói.

A não perder!

Jesus

... sempre no sítio certo... filho da mãe.

Mulher-Pirú


Alexandre Affonso - nadaver.com

16 fevereiro 2009

A desterrada

De papo para o ar macerava com uma mão a cereja do monte de Vénus e com a outra introduzia numa cadência regular o objecto filiforme de borracha dentro de si chupando nos lábios os gemidos enquanto semicerrava as pálpebras para melhor ver os esgares na cara daquele gajo etéreo que a cobria. Até o barulho chapinhado aumentar de ritmo e num estertor de todo o corpo os músculos vaginais latejarem como um farol e naquela modorra espreguiçar um sorriso.

Bendita a hora em que comprara o dildo para não estar sempre a comprar pilhas que naquela terra certamente estranhariam ser consumidora habitual. Estava quase na hora de ir jantar qualquer coisa mas o telemóvel tocou e com um sorriso brejeiro atendeu o marido a interrogar que se ainda agorinha tinham acabado como já estava ele com saudades ao que ele retorquiu que lhe queria dar mais um toque que a pusesse a vibrar e seguiram para o desfiar das coisas corriqueiras em que ele a informou que o miúdo tinha tido uma diarreia mas nada que um ultra-levur não curasse e ela repetiu a queixa das milhentas papeladas e relatórios e grelhas que tinha de preencher para além das aulas. Ele prometeu ligar no dia seguinte à hora da deita acentuando a última palavra como passe para a masturbação a dois telemobilizada que sempre encurtava os quase 200 quilómetros de distância e os dias da semana.

Foi migar alface e nozes a que juntou rodelas de queijo fresco e tomate e enquanto mastigava frente ao ecrã das notícias resmungava consigo própria a escolha da profissão que fizera que só a deixava dormir com homens ao fins de semana.