10 dezembro 2009

Bactérias de Gajas atrás de mim...

Mais livrinhos de cordel para a minha colecção

A Fernanda Frazão, da Apenas Livros, enche-me de mimos: publica obras que de outra editora jamais sairíam, num formato de livros de cordel a lembrar os tempos bem antigos e ao preço da uva fodilh... mijona.
Já tinha na minha colecção:
Grande Gaita! - Gabriela Morais
A Peidologia - Domingos Monteiro d'Albuquerque e Amaral
Ninfa - João Lopes Barbosa
O Pintelho da Maltrapilha - Garízio D.B.
A Punheta do Canhoto - Garízio D.B.
Puerilidades - La Lica
O Caralho - Rodrigues Baptista
Coisadas… assim ao decorrer do poema - Jorge Castro
Odes no Brejo & Alguns pecados - Jorge Castro [com muitos poemas publicados em primeira mão no blog porcalhoto]
Havia trigo - Jorge Castro
Auto das Danações - Jorge Castro [peça de teatro feita por encomenda, dado o mote, e representada pela Tuna Meliches no 7º Encontra-a-Funda, em Caria]
Poemas de Mensagem - Jorge Castro
A Punheta do Canhoto - Garízio D.B.

Desta vez comprei mais estes:
'Da-se!!! - P. Esse Lopes
As Aventuras Maravilhosas de Jacin Totudo Fu Deer - Gilmar Kruchinski Junior
Gosto das Mulheres que Gostam Deles Grandes - Aníbal Silva St.
A Arte das Putas - Nuno Rebocho
Tríptico Fálico - Vítor Vicente

Estou consoladinha...

Coisas boas


Alexandre Affonso - nadaver.com

09 dezembro 2009

Uma gaja no céu aos olhos da São

Guardo


Guardo-te sobre os dedos
No parar do tempo
Na calma com que toco a pele hoje despida

Guardo-te no olhar
Como a luz das manhãs
E a força dos dias inventados por ti

Guardo-te no instante em que me calo
E não escuto o teu silêncio
Murmurado ao meu ouvido

Guardo-te nas rugas do nosso leito
Nas ondas sedentas
Das torrentes rubras de paixão

Guardo-te nos acordes sublimes
Das notas produzidas no corpo
E das suaves melodias geradas em mim

Guardo-te na saudade ressaltada
E no suspiro dos dias de repouso
Que acarinham o vazio deixado por ti

Guardo-te no travo da minha boca
Num sabor doce que me desperta
A vontade louca de te amar

Maria Escritos
Blog Escritos e poesia

Before You Can Read Me...



Eu não escrevo.
Às vezes digo uns... disparates.
E agora vou começar a dizê-los aqui também.

(...you got to learn how to see me.)

Penúltima Guerra!



Veja os capítulos anteriores:
Guerra dos Sexos #1
Guerra dos Sexos #2
Guerra dos Sexos #3
Guerra dos Sexos #4
Guerra dos Sexos #5
Guerra dos Sexos #6
Guerra dos Sexos #7
Guerra dos Sexos #8

Capinaremos.com

08 dezembro 2009

Mario Vargas Llosa escreve sobre o desaparecimento do erotismo no «El Pais»

Concordo quase completamente... e terei tudo isto em conta se um dia abrir ao público a minha colecção.


(crica para acederes ao artigo original e completo)

Alguns excertos em tradução livre:
"Há muitas maneiras de definir o erotismo, mas talvez a melhor seja chamar-lhe a desanimalização do amor físico, a conversão, ao longo do tempo, graças ao progresso da liberdade e da influência da cultura e das artes na vida privada, da mera satisfação de um impulso instintivo numa tarefa criativa e compartilhada que prolonga e sublima o prazer físico, rodeando-o de rituais e refinamentos que o convertem numa obra de arte.
(...) o erotismo representa um momento elevado da civilização e é um dos seus ingredientes determinantes.
(...) O erotismo, no entanto, não só tem essa função positiva e enobrecedora de embelezar o prazer físico e abrir um amplo leque de sugestões e possibilidades que permitam aos seres humanos satisfazer os seus desejos particulares e fantasias. É também uma tarefa que traz à tona aqueles fantasmas escondidos na irracionalidade, destrutivos e mortais por natureza. Freud chamou-lhes a vocação de Thanatos, que disputa com os instintos vitais e criativos - Eros - a condição humana. Abandonados a si mesmos, sem qualquer travão, aqueles monstros do inconsciente que se assomam e reivindicam o seu direito à presença na vida sexual, se não forem contidos, de algum modo poderiam levar ao desaparecimento da espécie. Por isso o erotismo não só encontra na proibição um estímulo voluptuoso; quando os limites são violados, também se transforma em sofrimento e morte.
(...) O erotismo não é tanto um feito em si, uma entidade isolada e diferenciada de outras, mas sim um olhar, uma escolha subjectiva, uma paixão ou uma mania que se projectam sobre tudo o que existe, erotizando às vezes coisas que pareceriam ser-lhe totalmente alheias e até adversas, como a religião.
(...) O desaparecimento de travões e censuras, a permissividade total no campo amoroso, ao invés de enriquecerem o amor físico e elevá-lo a níveis superiores de elegância, sofisticação e criatividade, banalizam-no, vulgarizam-no e, de certa forma, levam-no de volta aos tempos remotos dos primeiros antepassados, quando consistia apenas na satisfação de um instinto animal.
(...) Esta banalização e degradação do erotismo nos nossos dias é, por paradoxal que pareça, consequência de uma das grandes conquistas da liberdade vivenciada pelo mundo ocidental: a permissividade sexual, a tolerância para práticas e fantasias que antes mereceram a rejeição pela moral vigente e eram objecto de condenação social e punição legal. Ao desaparecer a proibição, também desapareceu a transgressão, aquela aura temerária, a sensação de violar um tabu, de pecar, que condimentou a prática do erotismo no passado e que tanto atiçou a criação literária e artística.
(...) o erotismo já não existe, (...) passou a ser caricatura e reprodução grotesca do que foi.
É bom ou mau que isto tenha ocorrido? Em termos sociais é bom, sem dúvida. A vigência do preconceitos, proibições e censuras trouxe consigo violações, abusos, discriminação e sofrimento para muitas pessoas (neste caso, especialmente para as mulheres e para as minorias sexuais). Mas, do ponto de vista das belas artes e da literatura, fez com que o prazer físico se tornasse um tema anódino e convencional (...). Fazer amor já não é uma arte. É um desporto sem risco, como correr num tapete no ginásio ou pedalar numa bicicleta fixa."

Sabes

E quando te transfiguraste nas minhas mãos...
Disseste-me porquê?
Leviano? Não! Não te ouvi? Ouvi.
Ouvi-te bem no meio, no meio das tuas metamorfoses,
no meio de mim jorravas os átomos;
porquê agora só senãos?
Não ouves escorrer os teus nãos,
sem meses,
ardentes pelos meus seios,
liquidefeitos, porquê?
Sabes?
Já te senti? Senti. Senti?
Eram lagos de todas as vozes
como tentáculos, meigos tentáculos,
as nossas voltas, solenes
enrolados um no outro, enrolados
são abraços mas já sem braços:
contornos de anseios.
Sabes...


Uma questão de... sorte...


Sorte não sei mas brinde dará com certeza....

A Mãe é o Pai Natal!




O livro do amor


4 páginas - basta ires cricando em "next page" a partir da página inicial acima

oglaf.com

07 dezembro 2009

Pois...


Não te venhas
Calma…
Vá…

Vá,
Calma,
Devagar,

Agora!
Aí…
Vá….

Aí… aí… ai ai!

Mais abaixo,

Para cima… ai!

Mais força,
Não magoes! Ai…

Suave
Bolas! Aiiiiiii…

Porque é que nunca acertas, pá?!

Foto e poesia de Paula Raposo