10 maio 2011

Momentos Kodak: Mãozinhas de músico

Porque bons momentos são para recordar...

Libélula Purpurina disse... Olá Sãozinha
Não há como o ilustarado! Jamais imaginaria o amigo Schubert a dar o nome ao ruído da passagem do pano pelo corredor!!
27 de Outubro de 2010 20:21

São Rosas disse... E vê lá se não é mesmo a sonoridade da coisa: "Schubert... Schubert..."
(isto, claro, numa dada fase da coisa... e assim...)
27 de Outubro de 2010 20:44

Libélula Purpurina disse... Suponho que tenhas melhores condições para o avaliar que eu... uma vez que as tuas orelhas tendem a andar, supostamente, mais próximas do corredor que as minhas... mas parece-me bem apanhada... a sonoridade da coisa... e assim...
28 de Outubro de 2010 03:09

São Rosas disse... Com o trabalho bem feito nem se ouve esse som, porque há outros que se sobrepõem... mas se houver silêncio (dífícil... difícil...) ouve-se Schubert, sem dúvida :O)
28 de Outubro de 2010 07:29

Libélula Purpurina disse... Então, quer dizer... Schubert não é mesmo para os ouvidos de quem sabe da poda... Ainda bem que prefiro Chopin! ;)
28 de Outubro de 2010 13:54

São Rosas disse... Sim, sim, os violinos :O) de Chopin.
28 de Outubro de 2010 14:10

Libélula Purpurina disse... Aqueles que têm uma vareta que sobe e desce, não é? São os meus favoritos! :)
28 de Outubro de 2010 15:07

Libélula Purpurina disse... ... sobretudo os de Chupan... Perdão! Chopin!
28 de Outubro de 2010 15:17

Libélula Purpurina disse... ... e até já ouvi dizer que o gajo também era bom nas composições para teclar (o Chupan... Perdão! Raios! Chopin!! Chopin!!)
28 de Outubro de 2010 15:22

São Rosas disse... As mãos dos músicos fazem maravilhas... (dizem) cof... cof... cof... cof... cof... cof...
28 de Outubro de 2010 15:26

Libélula Purpurina disse... (Sãozinha, minha querida! O quanto tu me inspiras! Acho que não resisto a escrever um post com este nome: "Os violinos de Chupan"!)
28 de Outubro de 2010 15:27

São Rosas disse... E os sexofones de Schubert :O)
28 de Outubro de 2010 15:28

Libélula Purpurina disse... Até parece que me lês os pensamentos!! Mãozinhas de músico... ahahahahaha
28 de Outubro de 2010 15:30

Libélula Purpurina disse... És demais! Não há como tu! Afinal sempre quero casar contigo!! :)
28 de Outubro de 2010 15:31

São Rosas disse...
Os arpejos dão uma técnica que ui, ui...

[blog Libélula Purpurina]

Segunda pequena historinha de Ricardo Esteves

"Ahn... olá... o meu nome é Carlos Miguel..."

«Curta-metragem nº 3»

Caminhos

Percorro os caminhos
Que são feitos para
Se percorrerem,
Percorro estradas
Que se cruzam
No meio do nada.
Percorro mundo
Na tua busca,
Em cada volta
Do relógio.

Detenho-me num instante,
Nesse tempo que atraso,
Adianto-me no sonho
Que não quero acabar.

Continuo o percurso
Nas estradas que vou cruzando,
No mundo a cada volta,
No caminho sem fim,
Que vou percorrendo
No tempo que detenho.

Poesia de Paula Raposo

Bases para copos oferecidinhas de fresco pela Buguita

Vejam lá se eu tenho ou não motivos para ensopar as minhas cuequitas todas!
A lady.Bug foi a New York e trouxe-me esta prendinha... digo, estas 10 prendinhas: bases para copos «pole girl».
As 'ssoas como a Buguita estão sempre no meu croissant... digo, c'ração.

09 maio 2011

Sexo imobiliário

Esborrachou o rosto contra as mamas generosas com o entusiasmo de um gaiato que se atira à última fatia de um bolo divinal. Durante uns segundos ficou ali, passeando a pele na fina seda que o acolheu, e depois a boca desceu até onde ela o conduzia com a leve pressão das mãos nos cabelos despenteados por dedos agitados num compreensível frenesim.

Guloso, não escondeu o apetite que trazia enquanto beijava e lambia, deliciado com o som do prazer que ela fazia ecoar pelas paredes que os ouviam em confissão. Ele confessava um tesão incontrolável e ela gemia satisfação pelo homem que a servia e ao mesmo tempo parecia sorver aquele corpo à sua disposição, rendido num orgasmo inaugural que ela gritou porque não conseguiu evitar, e ele não parava de estimular-lhe a vontade de ter mais.

Já o sentia, tão quente, a passear pelas redondezas do espaço que iria ocupar pouco depois com aquele bilhete de identidade da sua inequívoca masculinidade que exigia de uma boca que ela não lhe negou e foi por ali que ele entrou como em casa sua, proprietário no seu estatuto temporário de titular daquele espaço de arrumação que lhe aumentou ainda mais o tesão que ela queria sentir por toda a casa que se aceitou personificar, toda ela anfitriã para receber o visitante inesperado que sem se fazer anunciado a tomou por detrás depois de ele lhe fincar os dedos nas nádegas que roçou até ao ponto que escolheu e sabia pronto para o albergar a seguir.

O Meu Mundo

Passeio comigo, isolado da multidão que rodeia o meu corpo, trazendo comigo as memórias de ontem.
A certa altura segredo ao meu mundo as emoções que intensamente quero sentir enquanto na minha carne houver vida.
Rogo-lhe que me sinta em si.
Segredo-lhe das formas helénicas que espero ter aos seus olhos.
Pergunto-lhe se posso ser grande. Será que o meu mundo me vê grande e voluptuoso?
Quero explodir as suas entranhas com manifestações de felicidade. Empurrar as mágoas para fora dele e ser o Pai que o protege da Dor.
Afago o meu mundo com carícias serenas... mas afinal sempre de mim para comigo...

Segredo quase tudo ao meu mundo... esse a que chamas peito e onde vive o teu coração.

«Willy, the tourist» - a piroca viajante

Campanha contra a SIDA da blahblahblahblah.org (recomendo uma visita)

08 maio 2011

Somatotrofina

Os teus braços, eu acho, são gigantes,
enormes, como eu nunca vi antes;
eles parecem dar-me três voltas,
ao meu tronco parecem ramos de folhas soltas,
de linhas tortas que me enlaçam a direito
e quando me abraças: um quase Deus imperfeito!
Assim escreve Deus, mas tu não és Deus,
eu não sou Deus, talvez Deus
nos escreva, nas árvores, os nomes
e os teus braços cresçam, por mim, enormes.

«Desencontros» - por Rui Felício


Passaram-se mais de quarenta anos, desde que ela tinha saído de Coimbra para ir viver em New York...
Uma vida inteira!

Nos momentos de melancolia a Isabel abandonava-se aos seus pensamentos secretos, escondida dos olhares do marido e dos filhos, receosa que eles lhos adivinhassem. Perdia-se em recordações, deixava que a imagem do Luis, aquele que foi o amor da sua juventude, lhe aparecesse nítida, tão presente que quase sentia o seu contacto. Ondas de confidências, gritos de alma, desejos inconfessados abanavam-lhe o corpo, uma doce dor apertava-lhe o coração.
Tantas foram as vezes em que, abraçada ao seu marido, era ao Luis que realmente beijava, que acariciava, que sussurrava palavras de amor.
Nunca mais tinha tido notícias dele, mas jamais o esquecera.
Até que, há pouco tempo...
Viu o nome dele na internet. Ficara a saber que ainda vivia em Portugal, casado e com filhos, do outro lado do mar. Começaram a trocar mensagens, a princípio formais, depois mais íntimas.
Ela, uma mulher madura mas ainda fogosa e bonita, não se conformava por tamanha e tão longa separação.
Um dia, faço-te uma surpresa, apareço-te aí, nem que seja por uns dias, para desfrutarmos este amor que ainda nos une, escrevia-lhe ela nas mensagens que lhe mandava.
O Luis às vezes respondia-lhe que era ele quem lhe faria essa surpresa. Que também ansiava tê-la nos braços, mostrar-lhe todo o amor que também nunca deixou de lhe ter.

Certo dia, sem que o Luis tenha sido avisado, a Isabel, como lhe prometera, aterrava no aeroporto da Portela para estar com ele. Iria contactá-lo e indicar-lhe o hotel de Lisboa onde se iria hospedar por uma semana e pedir-lhe que fosse encontrar-se com ela.
Mal ela sabia que nesse mesmo momento, o Luis estava a desembarcar no aeroporto de Newark, para onde tinha ido à procura dela. Fazer-lhe a prometida surpresa...

Rui Felicio
Blog Encontro de Gerações

First things first

crica para visitares a página John & John de d!o

07 maio 2011

Adivinhem quem ganhou o prémio do melhor actor porno...

Mais um desenho original de humor (de Nicholas Del Principe) para a minha colecção.

A ti

Trago comigo a esperança
e uma luz diferente nas veias.
Vivo - cada vez mais - até ao limite,
sem receios ou arrependimento;
vivo - porque sim -
na onda que a maré renova.
Serei sempre eu
a cavalgar impossíveis.
maravilhando-me,
e desconhecendo o futuro
voltarei a ti:
- um recôndito espaço
que me espera sempre.

Poesia de Paula Raposo