Os teus braços, eu acho, são gigantes,
enormes, como eu nunca vi antes;
eles parecem dar-me três voltas,
ao meu tronco parecem ramos de folhas soltas,
de linhas tortas que me enlaçam a direito
e quando me abraças: um quase Deus imperfeito!
Assim escreve Deus, mas tu não és Deus,
eu não sou Deus, talvez Deus
nos escreva, nas árvores, os nomes
e os teus braços cresçam, por mim, enormes.
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Uma por dia tira a azia