10 outubro 2013

«Pila bilingue» - Patife

No outro dia pus-me a sacar uma série. Poucos minutos depois achei que deveria era estar na rua a sacar gajas. Em boa hora o fiz. Há um fenómeno raro que ocorre na cidade de Lisboa de tempos a tempos. É à espera desse momento que me levanto todas as manhãs cheio de ânimo. Ou pelo menos ajuda. E há noites em que saio à rua, entro num espaço nocturno lisboeta e para onde quer que me vire só vejo gajas com ar esfomeado, daquelas que a qualquer momento te podem saltar com a boca à trombeta. Sem sequer pedir licença. É um movimento cabril que enche as ruas de desejo não deixando espaço para mais nada. A não ser para o Pacheco em goela alheia. Nesses dias nem homens se vêem na rua. Quero crer que já foram todos afiambrados por uma digna representante desta manada caprina toda libidinosa da pachacha. Mas nesse dia o fenómeno ocorreu a uma escala inimaginável. Mal tinha espaço para caminhar. Tudo em volta eram probabilidades infalíveis de espetanço. Tanta e tanta cabra brocheira em potência que aquilo mais parecia um filme à medida da minha longa metragem fálica. Até faziam fila para entrelaçar o olhar de engate com o meu. Acabei por levar duas para casa, pois não podia levar todas. Mamaram a bom mamar, as safardanas. Pareciam as ninfas gémeas do chupalhanço da corneta. Já eu, enquanto elas se entretinham a sugar-me o besugo em simultâneo, ensaiei uma pose triunfal para o orgasmo enquanto gritava de janela aberta: “Tenho uma pila bilingue!”.

Patife
Blog «fode, fode, patife»

O que a malta consegue fazer com o Photoshop!...

Descubram a diferença



Desta vez a vítima foi Shawn Jonhson, ex-ginasta norte-americana que competiu entre 2005 e 2012.

09 outubro 2013

«Quando parece que é só sexo…» - João

"É fácil pensar-se que é tudo sexo. Que é só sexo. Quem me leia poderá ficar com essa ideia. Ou eu de outras pessoas, que também tenho lido muito boa coisa, e muita dela com muito sexo lá dentro. Sei que isso acontece porque o sexo é uma parte integrante da vida (mais da dos outros, vá) com a qual é fácil identificar-mo-nos. Eu poderei escrever sobre um almoço de amigos em que preparas uma tosta para mim, ou de um beijo dado antes de uma fotografia, de calçada portuguesa e lojas de bairro. Posso escrever sobre tudo isso, e isso terá, para mim, um significado muito, muito superior a qualquer sexo que o mundo me ofereça. Mas é muito meu. Não explode num texto. Não ajuda a entender.

Mas o sexo? Se escrever sobre sexo tudo fica mais claro. É uma maneira fácil de assinalar a falta, o encaixe, a sintonia. Que por si, em si mesma, vale pouco sem o resto, sem a tosta, o beijo, a calçada ou as lojas. Vale pouco. Mas mostra bem como é este querer, e como é fácil, tão fácil, sentir, encaixar, habitar a mesma crista e a mesma cava, o mesmo comprimento de onda. No meu bolo falta uma fatia. E não tenho sequer as migalhas."

João
Geografia das Curvas

Em Nova York, aprovado ritual ultraortodoxo do 'boquete' judaico



Um polêmico milenar ritual religioso praticado por judeus ultraortodoxos foi aprovado recentemente na cidade de Nova York. Rabinos ganharam o direito de sugar - ou seja, dar uma bela chupada - o pênis dos bebês circuncidados. A circuncisão faz parte de uma tradicional cerimônia na cultura judaica. A chupada, que na verdade é uma sucção onde foi feito o corte, serve para limpar a ferida e ajudá-la a cicatrizar.

No entanto, o grande problema na cerimônia não é o simples fato de chupar a piroquinha dos recém-nascidos, mas, muito pior do que o ato, são as consequências que acarretam em muitos casos. Mais de 13 casos de Herpes foram descobertos em bebês que receberam o "boquete". Sendo em dois casos ocorrido morte e danos cerebrais em outros dois, de acordo com notícia do Daily Mail.

O ritual é chamado de brit milah e deve ser praticado por um mohel, rabino treinado para realizar a sucção.




Obscenatório
http://obscenatorio.blogspot.com.br/

«conversa 2021» - bagaço amarelo

Ela - Pode ser que agora, no Verão, arranje um namorado decente.
Eu - Então e o teu?
Ela - Acabámos a semana passada.
Eu - E já estás a pensar no seguinte.
Ela - Para esquecer um Amor, nada como levar um gajo para a cama.
Eu - Hum...
Ela - Como dizem os brasileiros, há mais gente na fila.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Será a Dele?


Foto: Shark

08 outubro 2013

«Amor Sacro Amor Profano» - Luca Maria Piccolo


Amor Sacro Amor Profano from Luca Maria Piccolo on Vimeo.

Farfalheiras Cunilíngues

Decidi recentemente deixar crescer e cultivar um bonito cavanhaque. Foi, no entanto, necessário acautelar certas vicissitudes da pilosidade facial, que muito afectam tecnicamente o folguedo cunilíngue. Assim, comecei por receber um queixume veemente, em que as sensações recebidas eram comparadas às de um ouriço-cacheiro que houvesse por bem transformar o clito em saco de boxe. Não tardou muito até que a regular aplicação de unguentos e o normal crescimento piloso transformassem o cavanhaque num indispensável coadjuvante no regabofe lambuzão, fonte de mil carícias para os arrabaldes do venus monti. É sabido que Hercule Poirot, no célebre «Poirot joga ao pingue-pongue em Banguequoque» satisfez simultaneamente três massagistas indígenas, à pala da sua língua e usando as extremidades do seu hirsuto bigode. O hábito, usado pela nobreza do Antigo Egipto, de cevar uma pêra em forma de maçaroca, reforçada com aplicações gesso e papas de sarrabulho, facultava a penetração de um dildo queixoso enquanto o Ramsés de serviço amassava a golpes de língua a rosácea da crica. O problema era o torcicolo - experimentem coordenar as duas componentes do exercício e depois me dirão!

Será que nos furtamos a conceder insondáveis prazeres, rendendo-nos às pressões da moda, que não estão para práticas de pelo na venta? Aí fica a caixa de comentários, para que se venham de vossa justiça.

«de olhos fechados» - Susana Duarte

percorro-te caminhos situados nas nervuras das veias
e subo montanhas onde os poros se revelam aves soltas

as montanhas são heras trepadeiras que voam rumo
a lugares que não sei. deusas conspiram para que as asas

quebrem

e a queda sobre as ervas madrugadoras seja a realidade
imposta às sonoridades dos meus olhos. os olhos

não te vêem e,

na queda das águas da manhã, não seguram a tristeza.
amar-te é a queda das folhas sobre gotas orvalhadas
de uma montanha longínqua. e as sobras das neves.
percorro-te. sonho-te. sinto-te onde não te vejo. estranho

as auroras

pálidas do desejo de ser água. percorro-te. sonho-te.
sinto-te onde não te vejo. as danças pagãs pararam

nas portas das montanhas cobertas de gotas orvalhadas

pela tua longa ausência. sei-te onde não estás. percorro-te
marés e encontro-te nas portas da noite. de olhos fechados.



Susana Duarte
Foto: I. Cetta
Blog Terra de Encanto

Revistas da colecção - 7

E mais revistas da minha colecção.

Lote de revistas de José Vilhena de 1975 a 2005 Gaiola Aberta, Grande Enciclopédia Vilhena (fascículos 1, 2, 3, 4 e 6) e o Moralista 15
Lote de revistas de humor portuguesas dos anos 70 e 80 Exemplares de Cara Alegre, Olho Vivo, Can Can, Selecções Ri-te Ri-te, Ginjinha com Caroço!, etc. 32
Lote de revistas eróticas portuguesas dos anos 70 e 80 Exemplares de Amor e Sexo e Sexy Festival 3








07 outubro 2013

Notícias fresquinhas do espaço de exposição da minha colecção

Ponto de situação feito hoje pelos meus parceiros:

"Neste momento estamos a planear e deve arrancar em menos de 1 mês a primeira fase do projecto, de avaliação e conservação estrutural e reparação de infra-estruturas."

Podes seguir as novidades da colecção e do espaço de exposição, aqui no blog ou na página «a funda São» no Facebook.
Para outros assuntos (complementares ao blog), tenho a minha página pessoal («São Rosas») no Facebook onde, tal como no blog, colabora muita malta que publica sempre novidades.

«Kul-Kul» - zona rural de Bali (Indonésia)
Instrumento para envio de sinais batendo com o falo (destacável) no corpo (vaginal?)
Colecção de arte erótica «a funda São»

«Eurobest Creative Competition» - Portugal também sabe!

«conversa 2017» - bagaço amarelo

(ao telefone)

Ela - Queres ir tomar café comigo hoje à tarde?
Eu - Pode ser...
Ela - Eu passo aí em tua casa às três. Pode ser?
Eu - Pode...
Ela - Não leves aliança mas, para variar, vê se te penteias e vestes com algum cuidado.
Eu - Eu não uso aliança. O que é que raio se passa?
Ela - Vamos a um café que eu cá sei, onde trabalha um gajo giríssimo, e tu vais-te mostrar muito interessado em mim enquanto eu te dou ao desprezo. Está bem?
Eu - Mas o que é que tu pensas que eu sou?!
Ela - És meu amigo e os amigos servem para isso mesmo. Um dia, se precisares, faço o mesmo por ti...


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»