14 novembro 2013

Descobrimos uma mina de pornografia!

"Olá, São Rosas

A propósito do post no Facebook sobre o site Porn IQ, aqui fica o site que digo que é melhor: Tube Galore.
Em termos gráficos pode não ser tão lindinho como o outro (e não é) mas em termos práticos dá 10 milhões a zero. Há para todos os gostos. Já o uso há muito tempo e há pouco tempo lembrei-me de seguir cada entrada em cada letra. Como me falta tempo e a minha vida não é só isto, ainda não passei da letra C. Por isso...
Há ainda estes dois que provavelmente muita gente conhece: VoyeurWeb e VoyeurClouds. se quiseres publica também. São os dois idênticos. Aliás, o segundo é um novo site criado pelo fundador do primeiro (foi corrido entretanto, sem eu ter percebido muito bem).
Beijinhos e abraços,
Bolinha de Sabão"

Bonecas de montar japonesas «G-taste»

3 bonecas em kit coleccionáveis, provenientes do Japão para a minha colecção.


«A pentelhuda» - Patife

Foi sem estar minimamente à espera que, em pleno ano de 2013, retiro as cuecas a uma magana e sai lá de dentro o maior tufo de pentelhos que a minha memorável saga de pinanço assistiu. Olhei para aquilo e garanto que não encontrei um vestígio de ali ter estado algum dia uma pachacha. Era toda uma selva sombria e escura que escondia a razão de lhe ter arrancada as cuecas. Confesso que me senti um pouco a jogar às escondidas com a pardaleca da moça, tal o exagero da sua pentelheira. Mas o Patife é um verdadeiro garimpeiro da pachacha e, estando de pau feito, não há mata que detenha o Pacheco. É nestas alturas que penso que o meu nabo devia andar com um sinal de perigo pendurado. É que é um autêntico cabo de alta tesão. Mas continuando. Não queria colocar em risco a pranchada, até porque sabia que ela era cavaleira profissional e queria ver como é que montava este puro sangue lusitano do meu bacamarte. Por isso, encenei uma falsa calma perante a versão pentelhuda da alegoria da caverna, fiz-lhe a risca ao meio e comecei a bombar a trote. Ou era isso ou ia-lhe ao pacote. Depois dei-lhe espaço para apresentar as suas elevadas técnicas de cavalganço na minha corneta. E teve nota máxima, denotando boa postura para apanhar nas bimbas. Mas claro que no fim tive de lhe mostrar quem mandava. E com a carga de bombada que dei naquele grelo, até posso dizer que a montei a grelope.

Patife
Blog «fode, fode, patife»

Em louvor das deusas sensuais

Crica para veres toda a história
Unção


1 página

13 novembro 2013

«Conto de um beijo» - João

"Nem todos os contos são longos, e não preciso de muito para este. É um conto de um rapaz e uma rapariga. De um frio de rachar, que agredia os dois como espadas de samurai. Agarraram-se para uma fotografia, sorridentes. E ela, esticando-se um pouco, beijou-lhe a face fria. E tudo ficou calor, porque aquele beijo, que nenhuma fotografia capturou, foi um beijo de lábios quentes. Naquele beijo ela disse-lhe “eu amo-te”. Disse-lhe “eu quero-te”. Disse-lhe “sou tua”. Não foi um beijo de prazer passageiro. Não foi um beijo de passatempo. Naquele beijo estava toda ela. Doce. Vibrante. Mulher. Este é um conto curto. Mas não precisa de mais."
João
Geografia das Curvas

Qrònica do Nelo, Badajós melhéres, Badajós!!!!

éu cu çou uma bisha a çério, çe á coiza queu adoru mejmo éi u festivale dus çentidos...neim sehgóm duash ó trés vidas a bishanare de mainhã há nôte pra fasere neim çe quere metade...

Melhéres!
Ai cu çódadis queu tinhia de iscrevere as minhas bishiçes e coizo.
À duash ó trésh çemanas diçe-les quia a Badajós e açim per caza da  tristesa eim cas coizas per cá andóm  na nôte. Melhér quéi bisha a çério quere éi a Vian Rôze e açim e nam teim tempu a perdere. Á tantu home bom pra uma melhér ingatare e açim e tantu broshe a fasere cu neim sehgóm duash ó trés vidas a bishanare de mainhã há nôte pra fasere neim çe quere metade hihihihii (ai qué çó falare niço queu ficu logo sheio de cumishões e umidades e açim) hihihi cu çou uma gueloza…..

Beim, mazadianti …shegámos a Badajós, quéi já ali e açim, e diçe pró Alfredo pra ire comperare os caramelus pra minha Efigénia e me deichare num çítiu cu çó o nomi e açim, melhéres, deicha logu áugua na bôca: “ El Arrabadal Oriental”. Ó çeija, orienta-çe logu uma arrabadela e coizo, e prontes hihihhihihi…ai ai..

E ai cumessa logu a diferensa com as coizas per cá. Us Ispanhóis nam teiem eças coizas cuma melher apanhia a toda a ora nas nóças bandash. Querçezer, per izemples,  éu cu çou uma bisha a çério, çe á coiza queu adoru mejmo éi u festivale dus çentidus.  Cuando istôu a fasere um belu broshe, goshto de paçeare us dedus pelas bolas, ire iscurregando nu intervalho das pernas e metere um dêdu nu pacoti du parseiru. Ai … quéi uma çensaçãu cus homes inté ficóm co o pau maiore e açim de tanta tuza quiço les dá.  E asdepois cumesso a rodare o dêdu e infiar maizum pocashinho incuanto inrolo o bizugo pela bôca adrentro  e póço garantir-les cu cuando elis çe veeim, ei lêite pur todus os ladus, maish dum litru alguns delis., ó ó  palavra de bisha!
Mas iço éi eim Ispanhia, cuma melhér ingata um rapash beim prassido, co u bom aspectu e açim, e elis adoram logu cuma melhér fassa o trabalhu beim fêitu e açim.  Pur cá melhéres, a maiore parti delis, teiem
na mania cu ção mashões e açim e cuma melhér neim les podi mecher no pacoti,  mal discaiu a mãu maish pró ladu de tráz, e prontes, éi logu uma desgrassa, quéi puchareim-mi  us cabelos, impurrare a cabessa pra baicho e açim, cumo çe u fasere um broshe nam fôçe uma obra diarte. Uma virdadêira desgrassa, quereim ei vir-çe logu e prontes….aiaii... uma miséria....éi u cu les digu, u-m-a  m-i-z-é-r-i-a...Iço pra nam falare dus cu sheiróm male e açim, e neçes éu fasso a coiza pra levareim o bizugo prós fundus, perque taméim goshto diço, upa çe goshto! A despois nam çe podi despredissar um home; comas coizas andóm, ai filhos: éi tudu peiche, o cu veim há rede...
E açim fôi uma çurpreza maravilhoza cuando  discubri uma revishta o anu paçádo e cumessei a ferecuentare o ladu de lá da feronteira. Eli éi festivaish Gey, Eleissões de Mixteres Geys, muintos bares Gey e melhér quéi melhér e canda cas órmonas ós çaltos nam podi perdere us mûstes lá dus nuextrus ermanos e açim! Tenhu ido poish tenhu,  ash veses cu póço (çim perque a minha Efigénia teim o çeu feitiu poish teim, mazus carmelus e us bonsbons de chiclate cu Alfredo tráz sempre lá calóm as coizas)


Ai melhéres cu tempu foje!!!
Quera pra les contare du milhore broshe da minhia vida e açim, mazuma melhére pôi-çe a tagarerlare e açim e a dare há língoa e asdepois cuando olha já teim um textamentu .
Açim çendo fica prá semana cu veim
Inté lá e bons broshes!

«regador» - bagaço amarelo

Uma mosca bate insistentemente no vidro da janela da sala, provocando um ruído constante que corta o silêncio sepulcral daquele compartimento. É a primeira vez que Sofia, estendida no longo sofá vermelho, pensa em si mesmo em termos evolutivos. A mosca, que tendo em conta as origens unicelulares da vida até pode ser considerada um animal complexo, não consegue atravessar aquela superfície transparente, nem sequer consegue chegar à conclusão que não vale a pena insistir. Ao observá-la, Sofia dá-se conta do longo caminho que foi preciso percorrer para ser ela mesma, uma mulher estendida num sofá a pensar nas incapacidades duma mosca para atravessar um vidro.
Acredita que as moscas tentam apenas prolongar a existência da sua espécie, mesmo que nenhuma delas tenha propriamente consciência disso. Está-lhes nos genes. Voam, alimentam-se e reproduzem-se. Porque é que os Homens não são assim? Porque é que na nossa espécie há indivíduos com comportamentos que se desviam desse objetivo simples? Não sabe a resposta. Sabe apenas que não a consegue encontrar dentro daquilo a que se habituou a chamar probabilística e que está, muito provavelmente, na base desta estranha forma de ser da humanidade.
Ela própria não se entende, o que é muito mau para começar. Está ali deitada com um profundo sentimento de derrota que não consegue contextualizar em nada de concreto. Talvez apenas na sua vida toda, desde que nasceu até há poucos dias atrás. Aos trinta anos não tem família que consiga tratar como tal, pois abandonou o pai e a mãe quando tinha doze anos. Além disso nunca teve filhos, nem tão pouco um homem a que pudesse chamar seu. Não por falta de candidatos, mas sim porque nunca se interessou verdadeiramente por nenhum dos que lhe passaram pelas mãos.
Agora que pensa nisso, a única vez que esteve realmente apaixonada foi ainda na escola primária, quando um rapaz chamado Sandro se sentou ao lado dela logo no primeiro dia de aulas. Não o fez por nenhum motivo especial, mas apenas porque o professor sentou todos os alunos por ordem alfabética. Olharam um para o outro e ela cumprimentou-o com o olhar. Ele sorriu-lhe, o que foi suficiente para criar essa sua primeira paixão.
O Sandro era um rapaz diferente de todos os outros. Não jogava futebol no intervalo das aulas, nem sequer gostava de qualquer atividade física como qualquer criança da sua idade. Passava o tempo livre sozinho, com um regador de plástico na mão a deitar água a tudo o que era árvore, flor ou até erva daninha. Todos os colegas gozavam com ele, menos a Sofia, que um dia lhe declarou Amor.

- Gosto de ti! - disse.

O Sandro continuou a regar um canteiro de rosas como se nada fosse. Desde então, nunca mais nenhum homem a cativou da mesma maneira. É como se o género masculino fosse composto por indivíduos todos iguais. Tirando um pormenor ou outro, nenhum consegue elaborar uma frase de engate que se encaixe no que ela quer, o que é uma pena porque adora sexo.
Sempre que tem sexo, aliás, é porque engata um homem qualquer. Nunca nenhum homem a engatou a ela. Normalmente prefere tipos um pouco mais velhos, com um máximo de cinquenta anos, que se vistam discretamente e possuam um sentido de humor constante mas que não seja óbvio. Não gosta de homens com o cabelo muito comprido e detesta aqueles que são mais baixos do que ela.
Com estas exigências, consegue engatar em média um homem por semana, sempre num bar de hotel. Desta forma, tem a certeza que o companheiro sexual não é de Lisboa, a cidade onde vive, e por isso não a tornará a chatear tão cedo para um novo encontro. Tem uma vida sexual satisfatória e nunca se prende a ninguém, o que lhe parece muito bem.
Ontem à noite vestiu uma saia curta e uma camisola apertada que lhe realça a forma dos seios. Depois apanhou um táxi e foi beber um copo no bar dum hotel central da capital. Esteve ali uma hora e meia sem que nada acontecesse, a fumar cigarro atrás de cigarro e a meter conversa com o barman para matar o tempo, até que finalmente avistou uma presa.
Um homem de meia idade, ainda com o cabelo todo e pouca barriga sentou-se no mesmo balcão, a três bancos de distância, e pediu um vermute com limão. Trazia uma mala e desapertou o nó da gravata assim que a pousou. Ela aproximou-se dele e perguntou-lhe se lhe podia fazer companhia. Disse que uma amiga, com quem tinha combinado um encontro, lhe tinha telefonado a dizer que afinal não podia aparecer. Desculpa habitual neste tipo de encontros. Ele concordou, acenando afirmativamente com a cabeça.
Vinte minutos depois estavam no quarto 408. Ele deitou-se vestido e foi ela que o despiu. Começou por massajar-lhe o pénis durante alguns minutos e depois pôs-se em cima dele, penetrando-se devagar com aquela excitação que parecia duma estátua. Ele não se mexia, mas continuava com o falo ereto como se fosse de pedra. Na altura exata ela pediu-lhe que se viesse, o que ele conseguiu fazer com uma competência fora do normal.
Ao contrário do habitual, deitou-se ao lado dele e dormitou um pouco. Quando acordou estava já viciada no seu cheiro e na sua pele. Elogiou-lhe a capacidade sexual e perguntou-lhe como é que ele conseguia vir-se na hora h. Ela não estava nada habituada a homens assim. Normalmente, ou são demasiado rápidos ou extremamente lentos.
Ele explicou-lhe que nunca teve uma companheira regular, por isso habitou-se a ter sexo apenas quando consegue e com quem consegue. Apesar de poucas vezes, a diversidade deu-lhe experiência suficiente para controlar o momento do orgasmo.

- Nunca estiveste apaixonado? - Perguntou-lhe.
- Na escola primária houve uma miúda que me me disse que gostava de mim. Não lhe respondi porque estava entretido a regar rosas. Desde então, nunca mais consegui declarar amor a ninguém.

Agora Sofia está ali, deitada num sofá vermelho a ver uma mosca bater insistentemente no vidro da janela.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Postalinho da Praia da Rocha (Portimão)

"Olha o que encontrei hoje na praia!"
Madalena Palma

12 novembro 2013

e hoje dei um passeio...


Já temos de novo comentários no blog!

Quatro dias depois, finalmente a malta já consegue comentar.
E isto sem comentários da malta não é nada erótico!



Afunda que afundar é erótico!

QUEM SAI AOS SEUS: um momento familar de Casanova

«Mas chegou o momento que levou Lucrezia à morte de amor, precisamente no instante em que, para a poupar, me achei no dever de me retirar. Leonilda, comovida até meter dó, ajudou com uma das mãos o desfalecimento da mãe e, com a outra, pôs um lenço branco debaixo do pai, que destilava as últimas gotas

Giacomo Casanova, História da Minha Vida (vol. II, trad. Pedro Tamen)


«faltas-me.» - Susana Duarte

na insubmissa saudade que me traz névoas,
falta-me o ângulo solar do teu sorriso. habituei-me
à ausência dos lábios, nunca me habituando à ausência
do que pressinto. faltas-me.

é longa a lisura dos braços que me acolhem saudades
mansas, despidas da bruma antiga, onde habitas
todos os recantos breves das palavras que dizemos.
faltas-me no ar que me respira e vive.

faltas-me,
sobretudo, onde a noite se faz longa estrada percorrida
pela cadência agreste das silvas que entoam cantos
de coruja nos locais onde a lua interpela os amantes.
faltas-me nas ondas do cabelo, que dantes revolvias
com dedos seguros. faltas-me onde me sabes e sabes-me
onde o mundo se oculta de mim e eu, dele me escondo.

faltas-me.

na insubmissa saudade dos mares outrora atravessados
de carícias, falta-me o ângulo solar dos teus dedos. habituei-me
à ausência dos beijos, nunca me habituando à ausência do que pressinto
e sei. faltas-me. todos os dias.



Susana Duarte
Poema e foto
Blog Terra de Encanto

Lutadores gay

Estatueta em bronze com pedestal em mármore, com dois homens em luta, estando um deles a segurar no pénis do outro.
Uma luta de galos... na minha colecção.