13 dezembro 2014

Dedos sensuais

Olás...


Quando te escrevo, ainda tímida, palavras e frases, no teclado do notebook, o corpo logo se contrai.
E, como nas torturas,  a minha carne se trai.
Nem muito esforço faço, porém, porque meus poros já respondem ao tato dos meus dedos no teclado. 
Sei descrever-te o meu gemido, o que sinto. E sem muito esforço.
A distância da tela... sequer atrapalha. Fagulhas de fogo refletem, enquanto os dedos nas teclas tocam. 
Tudo, então, se torna real.  Mas é por fragmentos de segundos. 
O restante  é surreal, porque não te toco com os dedos que tocam os teclados...
Até te beijo, e sentes o beijo. Sei que sentes, porque correspondes, também, com os dedos no teclado do notebook
Nem vês que te olho, quando meus dedos tocam as teclas. 
Mas sabes que te sinto, como o toque dos dedos na tela... que revela, todo nosso desejo de amor.
 É assim que amam os cegos, que não se querem olhar. Amam apenas pelos toques dos dedos, no teclado  do notebook
A paixão e o tesão estão nos dedos das mãos,  que tocam-te, mesmo sem te tocar.
Já te amei assim, tantas vezes. 
Quando nossas vozes sucumbiram... 
Os dedos disseram por nós.
E, como na letra daquela canção,
Un jour tu verras,
On se rencontrera.



Mamãe Coruja

«Subitamente, esta tarde, uma ostra especial» - por Rui Felício


Na sua resignada e imutável sina, ela protege nas profundezas submarinas, com a sua pétrea e disforme carapaça, as liquidas entranhas afrodisíacas que só abre a quem a saiba seduzir.
Era impensável que nesta tosca sepultura o mais delicado e delicioso prazer se acoitasse fazendo estremecer as sensações que as papilas gustativas transmitem a todo o corpo, num frémito de desejo inigualável.
Ela reserva ainda, por vezes, a mais divina, a mais brilhante pérola criada naquele obscuro esconderijo, juntando ao toque, ao gosto, ao cheiro, também o olhar, completando na amálgama dos sentidos o mais orgástico e pleno prazer humano.
Tal como a mulher que amamos, a ostra abre-se e entrega-se só a quem quer.
Só se quer.
Só quando quer...

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Sátiro com pénis erecto

Estatueta que veio do Chipre para a minha colecção.

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Um sábado qualquer... - «Antes de Cristo 3»



Um sábado qualquer...

12 dezembro 2014

Postalinho de Helsínquia (3)

"Hotel Sokos Aleksanteri."
JCI


O Bartolomeu, até a Finlândia ode:

Na Finlândia, meus senhores
É como manda o figurino
Há para todos os sabores
É só "push" e sai do fino

Sai pró cabelo e prá ratola
Só convém não trocar de mão
Até dá para a peidola
Lava tudo com satisfação

E para os menos hábeis
Nestas lides das lavagens
Fornecem finlandezas ágeis
Em levar o cliente às nuvens

Vêm todas sorridentes
Alegres e brincalhonas.
Até lhes lavam os dentes
Esfregando com as bordas das conas.

Deixam um tipo bem limpinho
De fungos e de carteira
Esfolam-lhe bem o corpinho
Com uma arte certeira

Push, push com jeitinho
e com muita dedica São
Que não falte o dinheirinho
é o que pede o patrão

Paradoxos


Gerações de gajos a entalarem a pila no fecho das calças e nem assim o velcro conseguiu impor-se.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

E o que o Sharkinho decerto não quereria era ser odido pelo Bartolomeu... mas foi:

Para que o velcro se impusesse
ao fecho éclair, tão velhinho
Era preciso que cada um tivesse
Um mangalho mais fofinho

Como um ursinho de peluche
Confortável na sua toca
Que só saísse pró duche
Ou para lhe fazerem uma bomboca

Mas o bicho é caprichoso
e o que o faz entalar
É o carácter oficioso
Com que se põe a pular

Pula feito um saltitão
Sem reconhecer o dono
Quando lhe salta na mão
Julgando tratar-se de um cono

Por isso, paga com o corpo
Levando forte entalão
Mas mesmo assim, àquele porco
Nunca lhe falta o tesão

Ora então, está bom de ver
Que de fecho não se trata
A questão está em saber
Quando é mão e não é rata.

«Sapatos» - João

"Eu gosto de sapatos de mulher. E se ficasse por aqui, com aquela frase, todo o género de coisas kinky seria pensado a meu respeito. Pensariam que eu gosto de calçar sapatos de mulher, ou pensariam que me excito só de olhar para eles, que me venho neles ou os uso como copo. Não. Tenham tento. A minha cabeça é extremamente pornográfica, o sexo é uma constante do meu raciocínio, mas mesmo eu sou selectivo nos pratos que como. Eu gosto de sapatos de mulher, sim, mas nos pés de uma mulher. Gosto de as ver bonitas, com sapatos bonitos, que as façam sentir-se confiantes e muito sexy, e neste tanto os saltos têm de ser altos. O contorno das pernas altera-se, a postura altera-se, e não é igual foder – contra a parede – uma mulher com saltos altos ou descalça. Também é por isto que acho as sabrinas uma coisa deprimente. Um sinal de desistência da vida, uma maneira de dizer que hoje não me sinto sexy, hoje não quero ser fodida à bruta contra esta janela, hoje não quero que me enfies o caralho bem fundo e me faças doer um bocadinho. É como os fatos de treino num homem. O princípio é quase o mesmo. Um homem de fato (ou pelo menos bem arranjado) está a dizer a uma mulher que vai fodê-la de um modo muito executivo, hoje fodo-te com classe, hoje agarro nesta gravata e amarro-te, tenho tanta confiança em mim que te vou fazer vir massajando-te a cona como dedos que deslizam num tecido caro, vou tocar-te com a mesma destreza com que coloco uns botões de punho. Um fato de treino não; diz que hoje fico sentado aqui a comer amendoins e a ver o canal de desporto. Eu gosto de sapatos de mulher, com salto alto. E não é pelas tais razões kinky. É pelo que faz por vós, pela confiança que vos dá, e pela tesão que daí resulta. E se me vier neles, é porque pingou. Ao menos que não sejam de camurça, que dá mais trabalho limpar."
João
Geografia das Curvas

«Fé»- Shut up, Cláudia!




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11 dezembro 2014

Compassion Crew - «Masters Of The Gentlemanly Art»


Compassion Crew - Masters Of The Gentlemanly Art from simon landrein on Vimeo.

Postalinho do Japão

"Boa noite.
Em Tóquio, uma das boas alternativas ao tradicional sushi é o KFC... e algumas pizzas..."
Jorge Prendas



Filmes pornográficos em Super 8

«Viva! French Porno in Color» e «Babe - Covered with cum».
Não sendo uma "especialidade" da minha colecção, estes filmes Super 8 juntam-se a outros em VHS e DVD da minha colecção.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)




De varas...

Após a orquestra só pensava: se esta está habituada a soprar numa tuba não deve ter grandes dificuldades em abocanhar-me o trombone.

Patife
@FF_Patife no Twitter

10 dezembro 2014

As Mãos!

Olás...


(De  um  post"Vem", de Lou Alma, nasceu este comentário, de uma cabeça sem muita noção, "As Mãos!". Tomara que as mãos não sejam levadas à cabeça, ao lerem esse trecho, até porque o ato é bem praticado nas horas vagas e solitárias de muitos e muitos, imaginação afora):

"As Mãos.

Vem cá
Vem. Cair, comigo.
Vem, mas que seja logo.
Vem. Quase não te espero.
Cair, na cama, na areia 
Mesmo no lodo.
Se não vens me phoder... 
Uso-me e me phodo!  


Mamãe Coruja


O Bartolomeu, quando vê uma palavra começada por "ph", começa logo a oder:

"Vou aí
Vou. Cair contigo.
Vou, agora, vou mais logo
Vou num gemido, num ai,
Meter-te a língua no umbigo
Deixar o teu corpo em fogo.

Vou. Sei que estás à espera
Caída nua, na tua cama
O teu tesão é uma fera
Que já se espoja na lama

Vou, enfernizar o teu ser
Atear a tua lareira
Vou-te dar a conhecer
O jorro da minha mangueira

E se não te for Phoder
Por ter perdido o tesão
Então lá terá de ser...
Em vez de mim, irá o João!"