17 fevereiro 2018

«Se eu fosse um homem» - Tatiana Brodatch

Felícia ou as minhas estroinices

Versão portuguesa de 1982, do Círculo de Leitores, de um clássico da literatura erótica do século XVIII, «Félicia ou mes fredaines». Junta-se a uma versão em francês, de 1958, na minha colecção.



A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

A origem das caralhadas

Crica para veres toda a história
Billingsgate
*

1 página

* Billingsgate
1. mercado do peixe, em Londres
2. figurado, antiquado linguagem própria de regateiro
to talk Billingsgate
figurado falar como um carroceiro, falar como uma peixeira

16 fevereiro 2018

Patinagem artística


Patinadores mudaram rotina por ser... "sexy demais"
  Raim on Facebook

Postalinho de Florença - 6

"O rapto de Políxena.
1860-1865.
Estátua em mármore de Pio Fedi (1816-1892), na Piazza della Signoria, em Florença.
Não admira que quisessem raptar a Políxena..."
Paulo M.



Margot Robbie - cena do filme «O lobo de Wall Street»

«O Último...» - Mário Lima


Nos cantos do bar, as aranhas teceram as suas teias e nelas vão apanhando as moscas que agora povoam o espaço onde dantes ecoavam gargalhadas.

Copos sujos, permanecem caídos sobre o balcão, com marcas de baton no seu rebordo, que tilintavam ao sabor de uma Cuba Libre, de um whisky, ou de um PisangAmbom.

Ao canto um toca-discos onde corpos, ao som de músicas românticas, se movimentavam numa sensualidade arrebatadora e se fundiam num corpo só, pleno de entrega e prazer!

Ainda ali está a mesa onde escrevi o meu «Só», olhando a noite fria que me esperava através da vidraça!

Aqui se fizeram amizades continuadas, para além do espaço e do tempo que os separa!

Agora é um espaço quase vazio, nada mais é como dantes!

Eu fui o último... porteiro da noite!

Mário Lima
Blog O sonhador

Tema escrito num Fórum, onde muitas amizades se fizeram e era o ponto de encontro dos que andavam... Fora-de-Horas! 15 Abril 2003

#MeToo - Ruim

Está na altura de eu contar a minha história. Nem foi há muito tempo que uma vizinha me pediu para entrar em casa dela. Normal. Quando se lança um livro, coisas destas acontecem numa base diária. Trintona, divorciada e com pinta de loba da Alsácia. Obviamente que eu percebi logo o que ela queria, mas decidi fazer-me de parvo.
"Gosto muito das coisas que escreves!" - disse ela num tom lascivo, a mexer no cabelo e a morder o lábio.
Sorri, mas fiz-me de desentendido.
"Não estou a perceber, Joana." - respondi, mesmo não sabendo o nome dela.
"Tu sabes porque é que estás aqui, certo? Não te faças de santo." - insistiu.
"Julgava que me ias fazer um bico..." - respondi inocentemente.
"Nada disso. És tão naive. Preciso que me ajudes a arredar uma cómoda, porque vou hoje ao IKEA ver de umas velas aromáticas e... preciso de um homem para me ajudar. A sério, a merda do móvel é mesmo pesado." - disse Carolina sem vergonha.
"Eu... eu não sei o que dizer, Carla!" - respondi sem olhar esta desavergonhada nos olhos.
"É só um móvel. Só um... são dois minutos! VÁ, TU GOSTAS...! - insistiu Ana.
"Desculpa. Isto não está certo. Desculpa. Eu sei onde fica a saída. OBRIGADO!" - disse enquanto me dirigi para a porta.
Todos temos uma história. Esta é a minha.

Ruim
no facebook

15 fevereiro 2018

em dia de S.Valentim

Cupido chegou a casa após um exaustivo dia de trabalho
Raim on Facebook

«Brinco» - Porta dos Fundos

«Dia Mundial do Rock» - Adão Iturrusgarai


Histórias da noite gay de Lisboa

Estudo de Rui Oliveira Marques.
Tendo como ponto de partida a discoteca Trumps, em “Histórias da Noite Gay de Lisboa” o autor parte à descoberta de um enredo que deixou marcas incontornáveis na história do país. Na obra é possível ler histórias da geração de 80, como foram os primeiros anos da sida em Portugal, os percursos de António Variações, Lydia Barloff, Ruth Bryden, Wanda Stuart ou Vanessa Silva, o nascimento do Arraial Pride e um crime que abalou a noite gay. Mas há mais. A partir de 20 entrevistas, três testemunhos, leituras de jornais e revistas da década de 80 até aos nossos dias, passando ainda pela consulta de um processo judicial é contada a história da primeira discoteca gay aberta a um público mais abrangente e que tornou, por um lado, o Trumps um espaço mítico da cidade e, por outro, fixou o Príncipe Real o epicentro da noite LGBT em Portugal. "Escrever este livro foi um desafio muito grande", refere o autor que ainda acrescenta: "Nos anos 80 havia um mundo muito rico que parece que estava mal documentado".
Um pedaço de história recente, na minha colecção.



A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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14 fevereiro 2018

Vida com uma prostituta ou ex-prostituta

A propósito do texto «Rostos sem rosto - a prostituta» - depoimento recolhido por Luís Fernandes, alguém deixou este comentário anónimo na publicação original:

"Sou homem, bissexual, empregado e sem vícios nefastos, ou mesmo outros.
Vivo só com um gato. Sou divorciado. E se pudesse, penso que actualmente não me importaria de refazer a minha vida com uma prostituta ou ex-prostituta. Entendo-as muito bem, e não as condeno. Olho para mim, e não sou mais do que ninguém para julgar o meu semelhante! Sou uma pessoa muitíssimo sofrida também e hoje, apesar de ser muito alegre e sociável no meu trabalho, sou um ser solitário e triste na realidade. Esta actividade deveria ser legalizada e deveriam deixar de olhar estas senhoras de lado, e de uma vez! Tive um trabalho onde lidava muitas vezes com estas mulheres, e há entre elas senhoras em quem eu poderia ter confiado tudo! Tudo! São genuínas! As ''normais'' foram sempre umas pessoas muito falsas! Estas nunca!"

Luís Fernandes
Blog «Questões Nacionais»