Conhecem "A Noite", de Álvaro de Campos, esse hetrón... herecto... heterónimo de Fernando Pessoa? É assim:
Noite Rainha nascida destronada
Noite igual por dentro ao silêncio, Noite
Com estrelas lantejoulas rápidas
No teu vestido trajado de infinito.
Pois o Mário Cesariny, em "O Virgem Negra", faz uma subtil substituição:
Vulva Rainha nascida destronada morta
Vulva igual por dentro ao silêncio, Vulva
Com teus pentelhos lantejoulas rápidas
No teu Olho franjado de infinito.
Porque é que as visitas não gostam disto? Hmmm...?
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