30 janeiro 2004

O Tiko Woods estacionou em Lisboa... e conta-nos a aventura:

"Ó São, preciso de ajuda psiquiátrica, pois aconteceu-me uma que ainda estou amarelo. Uma verdadeira cena surrealista, daquelas das conversas de malucos.
Foi há 2 horas e ainda não percebi se é real!
Carrinho tão lindo. Não é, rapazes?Fui buscar umas camisas (das com mangas e colarinho), parei a carroça e logo a seguir pára um carro ao lado. Sai uma beta (loira de garrafa; bronzeado de bisnaga; 27 ou 35 pulseiras num dos pulsos; no outro mais 19 ou 23; sapatinhos daqueles de «pikar kus»; e, aqui só para nós, até tinha um valente par de mamas) e diz:
- Vai tirar fora?
E eu:
- Porquê, vem gente? - frase célebre do tempo em que coisava no vão da escada e elas diziam «tira fora que vem gente».
Ao que a beta respondeu:
- Num tô lá. Tira fora ou não?
Se «num tava lá» devia ser aparição e não podia tirar sem meter, pelo que lhe disse:
- Tirar não tiro, mas posso apalpar-te as mamas.
Não deve ter gostado pois disse-me:
- Seu ordinário, quer levar um 'stalo? Já ontem parei aqui, o lugar é meu.
Eu lembrei-me da minha esmerada educação e do que os Jesuítas me meteram na tola nos anos de colégio. Perguntei-lhe, delicadamente, se tinha uma tia. E, com a afirmativa, mandei-a para a cona da tia. Fechei o carro e vim para casa de táxi.
Hoje ainda só bebi sumo de laranja... e estava completamente acordado! Será que as betas já contam com lugares de parque vitalício?"
Responda quem for habilitado, que eu não sou psicanalista, embora me pareça que o Tiko Woods foi atacado por uma variante de psicopata: uma psicoputa!

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