25 junho 2004

Corpo mecânico


Quando te encontrar
Atropelo-te
Esmago-te como um cilindro
Passo-te por cima.
Depois,
Refaço-te
Saro as tuas feridas
Colo-te com saliva
Ressuscito-te
Sinto o teu corpo renascer
As tuas mãos que me apertam
E ouço a tua voz que me diz
Como é bom esmagares-me assim.

Poema de
(para ficarem atropelados com este e outros poemas dela, visitem o blog)

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Uma por dia tira a azia