27 junho 2004

Sede


Como solo árido, seco
Que absorve cada gota de água
Assim eu te absorvo em mim
Como árvore definhando
Esperando a chuva que a fará reviver
Assim eu te bebo em mim
Como rio deslizando no leito
Forte e caudaloso
Assim tu corres em mim.
E lavas a minha alma
Percorrendo o meu corpo
E és seiva e vida
Principio e fim.

Poema de
(para delirarem com este e outros poemas dela, visitem o blog)

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