Olhou-o.
Ele sentiu-a diferente.
- Que tens hoje?
Sem uma palavra empurrou-o contra a cama, tirou-lhe a camisa, desapertou-lhe
o cinto, abriu-lhe o fecho das calças.
Enrolou os dedos nos cabelos do peito. Mordeu-lhe o mamilo. Apertou-lhe a carne com as mãos.
- Hoje quero o teu corpo. Só o teu corpo.
Que sejas só carne, musculo, presença física nada mais.
Quero ser só corpo também. Corpo que não pensa, corpo que arde em desejo e que se satisfaz.
Não digas que me amas. Mostra!
Não fales. Age!
Quero ver as tuas veias latejar, sentir o teu sangue correr, os teus músculos a contrair.
Hoje quero que sejas só corpo.
Hoje só te quero. Nada mais.
Ele empurrou-a, arrancou-lhe a roupa, rolou sobre ela.
Entrou nela.
Olhou-a:
- Aqui me tens!
Poema de
(para lerem este e outros poemas dela, visitem o blog)
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