Quase desde que se conheceram que ele falava naquilo. Nesse dia estavam reunidas as condições. Compraram cerveja, amendoins, passas (porque ela gostava da mistura destes dois últimos sabores), vieram para casa e abriram o sofá cama em frente à televisão. Eram quase horas. Despiram-se e ficaram enroladinhos a assistir. Aqueciam, tocavam-se e beijavam-se. De vez em quando ele olhava para a televisão... mas nada... Continuavam naquele toca-cheira-lambe-mexe, até ela estar completamente preparada para o receber. Virou-se para a televisão, apoiada no sofá com os antebraços e os joelhos. Ele começou, e continuou, a penetrá-la assim, devagar, também virado para a televisão. Ao sinal de maior entusiasmo do narrador, ele acelerava o movimento, e ela só ficava ainda mais excitada, mas tinha de controlar-se para quando chegasse o momento... De repente... "É agora, é agora..." E acelerou, acelerou, ela também se deixou ir, já sem prestar qualquer atenção à televisão... E, naqueles segundos em que tudo acontecia, ele também caminhava para o fim e... "Ahhh, vai ser, vai ser... Aahhhhhh". O orgasmo veio, mas a bola bateu na trave. Fosse como fosse, ele quase tinha conseguido o que há tanto tempo queria: vir-se ao mesmo tempo que o Sporting marcava um golo!
Acabado o jogo, ao entardecer, permaneceram juntos, entrelaçados, com os desenhos dos buracos do estore semi-fechado projectados nos seus corpos.
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Uma por dia tira a azia