08 agosto 2007

O cabo dos trabalhos


"O termo inglês «blow-job», utilizado na gíria, parece singularmente inadequado, uma vez que não é praticado qualquer sopro; mas o mais provável é que derive do termo mais compreensível «below job»
".

Em Margolis, Jonathan (2005, 2004) A história íntima do orgasmo, Lisboa, Bizâncio, p. 46.

O tradutor acrescenta, em notas de pé de página, que o primeiro significa "trabalho de sopro" e o segundo, "trabalho na parte inferior".

Ora muito bem.
Contudo, Mr. Margolis, permita-me discordar parcialmente de quando diz não haver qualquer trabalho de sopro.
É que, por um lado, soprar de vez em quando para o varapau que reluz à nossa frente é algo de extremamente... diferente, para não dizer mesmo excitante para alguns dos seus detentores.
Por outro lado, digo eu — que sou apenas eu, é certo —, e ainda que de forma não científica porque não sei se acerto nas componentes da nossa anatomia, inserir o dito varapau até à garganta é acto facilitado pela deslocação/levantamento da glote (é assim que se chama?), de forma semelhante ao que acontece de forma mecânica quando sopramos alguma coisa...
Além de uma ou outra discordância, o senhor diz coisas muito interessantes de serem lidas.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma por dia tira a azia