24 janeiro 2012

Eva portuguesa - «A Eva começa a trabalhar»

Diz o ditado que quem não sabe é como quem não vê e é bem verdade!
Tendo decidido enveredar pelo caminho da "putaria" e criado a Eva, não sabia qual seria o passo seguinte... É verdade, com 30 anos e sem saber como fazer, onde anunciar, quanto cobrar, etc.
Respondi, então, a um anúncio num jornal que pedia meninas cultas, educadas e desinibidas para apartamento de alto nível. Ainda acrescentavam: ganhos elevados!
Combinada a hora e o local, encontrei-me com aquela que viria a ser a minha "patroa": uma miúda bem mais nova do que eu.
Após a conversa da praxe, pergunta-me se sou completa. Eu, na minha ignorância desta terminologia, pergunto:
- O que é isso?
- Se fazes anal.
- Ah!...
Entro ao serviço no dia a seguir.
O apartamento, de luxo, não tinha nada.
Trabalhavam lá mais duas brasileiras e uma telefonista.
O anúncio era o mesmo e ia à porta uma de cada vez.
O convívio era completo, de 1 hora e o cliente pagava 50€, dos quais metade era para "a casa".
Conclusão: oral, anal e vaginal durante uma hora revertiam em 25€ para mim...
Clientes de luxo, nunca os vi...
O lençol era o mesmo para todas as meninas e para todos os homens, durante pelo menos 2 dias.
As toalhas, depois de utilizadas, eram postas a secar e dadas a outro cliente como estando lavadas. Cada toalha devia "rolar" uns 6 homens antes de tornar a ser lavada.
Afinal, a patroa queixava-se que gastávamos muito dinheiro em água e gás, e que também não havia necessidade de tomarmos banho cada vez que atendíamos....
Enfim...o começo da Eva revelou-se pobre (ganhava menos do que no meu trabalho "normal"), nojento, sujo e sujeito à exploração, ordens e humores de uma proxeneta...
A minha sorte foi uma das brasileiras que lá estava e que, não sei se por receio da concorrência ou por bondade pura, me falou na história de trabalhar sozinha, como devia fazer, etc.
A ela o meu obrigada e da Eva.
O início da Eva foi nesta casa "manhosa" e com um cliente horrível: um velho com mais de 80 anos, sem dentes e que obviamente a única coisa que queria (e conseguia) fazer era beijar e lamber (boca e pipi)... Ainda hoje tremo de nojo ao pensar nisso! Mas foi o primeiro e, na altura, eu ainda tinha a mentalidade do trabalhador burguês por conta de outrem: tinha que deixar o cliente satisfeito ou a patroa podia despedir-me...
Se eu soubesse o que sei hoje!...

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

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