Boca, fonte do sopro, beijo de amor
De espírito a espírito, numa adesão,
Almas que se atraem com divino ardor.
Numa encarnação entre o Verbo,
E a natureza humana... É,
Saudação inocente que reservo
Uma união requintada cuja Fé,
Apimenta o estado primário,
Cujo sentimento flui perfumado.
A fonte da vida num pleno imaginário,
Acalma o bater do coração, meu amado!
O nosso beijo, submissão de dois corpos,
Devorando as nossas bocas, arde.
Aquele nosso desejo que nos deixa absortos,
Caminha devagar noite dentro, nunca mais tarde.
In A Cor Do Amor
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Uma por dia tira a azia