procuro as palavras
na penumbra
desmembrada
das aves
e fico parada, a ouvir
as gotas silenciosas
dos sons
dos teus passos,
silenciosos eles mesmos,
ausentes como tu,
e as aves solares.
não sei de ti,
nem das auroras
serenas dos teus braços
sobre mim.
partiste para o lugar oculto
das aves azuis,
onde ficaste
quieto,
absorto,
inerte
como os gatos
que miam às janelas
das mulheres sós.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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Uma por dia tira a azia