"A água toca uma doce e triste melodia
Nos meus seios nus roçam
À superfície do elemento em cantoria
Até parece que dele troçam.
Uma sereia sente-se pequenina
No seu profundo e eterno chorar,
Ja foi outrora uma bela menina
Hoje, canta para se lamentar.
Entre o céu e a terra
Ecoam sons melodiosos
Cantam odes à antiga guerra
Tangem violinos graciosos.
A lua reflete a brancura da tua pele
Que brilha no mais puro mistério
Gotas de água deslizam por ele
E mantém - se oculto o mistério.
Tuas cicatrizes, fiéis companheiras
Acompanham uma ode à vida
Que compõem as músicas das sereias
Numa sinfonia que lhes é querida.
A nudez feminina fascina o músico oculto
O paradoxo da mais suave simplicidade
Sua trança está vestida de inteiro luto
Juntos seguem o trilho da felicidade. "
In A Sereia e o Faroleiro
Áurea Justo
no Facebook
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia