epois de ver a história clínica do paciente, o médico pergunta:
- Fuma?
- Pouco.
- Deve deixá-lo.
- Bebe?
- Pouco.
- Deve deixá-la.
- Pratica desporto?
- Não.
- Pois deveria.
- Sexo?
- Muito pouco.
- Pois deveria fazer muito.
Ele vai para casa, conta para a sua mulher o que o médico lhe disse e imediatamente vai tomar um banho.
A mulher, esperançosa, enfeita-se, perfuma-se, põe a sua melhor lingerie e fica à espera.
Ele sai do banho, começa a vestir-se, a perfumar-se e a mulher, curiosa, pergunta-lhe:
- Aonde vais?
- Não ouviste o que o médico me disse?
- Sim, mas aqui estou eu, prontinha para ti...
- Ai, Elsa, lá vens tu de novo com a mania dos remédios caseiros!
(enviada por Padrinho)
12 setembro 2005
11 setembro 2005
Little 15
Havia qualquer coisa nela que ultrapassava o tolerável. A sua presença melíflua toldava-lhe a razão, embotava-lhe o bom-senso e entulhava-lhe as sinapses. O seu avistamento causava-lhe imediatamente um meio arroto ácido, de mau paladar e pior aroma e quando ela se aproximava já ele tinha as palmas das mãos suadas, a boca seca e o hálito alterado.
Normalmente ela não dizia nada, mas sorria. Mostrava-lhe os dentes, imaculadamente brancos e milimetricamente alinhados, e o hipócrita sorria, mas nada dizia, nem conseguia. Olhava-a nos olhos, cor de avelã, como se a quisesse afastar. Cilindrar. Desintegrar. Fixava-a apenas para lhe transmitir o seu desprendimento, o seu desdém, a sua sobranceria, mas via-lhe as longas pestanas, as cuidadas sobrancelhas e o brilho sedoso dos olhos. Ela mantinha o sorriso, natural, contagiante, atraente, ele retribuía com um esgar em forma de sorriso, as têmporas a pulsar e ligeiras, mas desagradáveis, convulsões que tentavam expulsar de forma violenta e espectacular o seu conteúdo gástrico.
Até que um dia ela lhe falou e tudo mudou.
– Pagas-me um Calippo? – Perguntou ela, insinuante.
– Pago – respondeu ele, cheio de si.
Ela aproximou-se e sussurrou-lhe ao ouvido:
– Eu gosto de abocanhar.
– Gostas? – Espantou-se. Olhou-a nos olhos cor de avelã. Ela acenou com a cabeça, semicerrou as pálpebras e humedeceu os lábios com a ponta da língua. Ele avançou: – E beijo ao natural, fazes?
– Fellatio?
– Broche – esclareceu.
– Não! – Decretou ela, com enfado. – Não gosto de rajás quentes.
– Não?! – Rosnou ele, armado em mau. – Então, se queres gelados, paga-os tu!
de garfiar, só me apetece
Normalmente ela não dizia nada, mas sorria. Mostrava-lhe os dentes, imaculadamente brancos e milimetricamente alinhados, e o hipócrita sorria, mas nada dizia, nem conseguia. Olhava-a nos olhos, cor de avelã, como se a quisesse afastar. Cilindrar. Desintegrar. Fixava-a apenas para lhe transmitir o seu desprendimento, o seu desdém, a sua sobranceria, mas via-lhe as longas pestanas, as cuidadas sobrancelhas e o brilho sedoso dos olhos. Ela mantinha o sorriso, natural, contagiante, atraente, ele retribuía com um esgar em forma de sorriso, as têmporas a pulsar e ligeiras, mas desagradáveis, convulsões que tentavam expulsar de forma violenta e espectacular o seu conteúdo gástrico.
Até que um dia ela lhe falou e tudo mudou.
– Pagas-me um Calippo? – Perguntou ela, insinuante.
– Pago – respondeu ele, cheio de si.
Ela aproximou-se e sussurrou-lhe ao ouvido:
– Eu gosto de abocanhar.
– Gostas? – Espantou-se. Olhou-a nos olhos cor de avelã. Ela acenou com a cabeça, semicerrou as pálpebras e humedeceu os lábios com a ponta da língua. Ele avançou: – E beijo ao natural, fazes?
– Fellatio?
– Broche – esclareceu.
– Não! – Decretou ela, com enfado. – Não gosto de rajás quentes.
– Não?! – Rosnou ele, armado em mau. – Então, se queres gelados, paga-os tu!
de garfiar, só me apetece
eceita o médico supositórios para a dor de cabeça do Jorge Costa.
O Jorge Costa era muito tímido e ficou com aqueles supositórios na mão, sem saber o que fazer.
- Coloque no canal do recto.
- Ah, sim... - balbuciou o Jorge Costa, meio aparvalhado, e saiu da sala.
A Maria, que esperava por ele no hall do consultório, reparou no desespero do marido e perguntou:
- O que é que te disse o médico?
- O doutor mandou-me colocar este remédio no canal do recto.
- E onde é isso?
- E eu sei lá, pá?
- Volta lá dentro e pergunta-lhe.
- Mas vou incomodar o doutor.
- Deixa de ser tolo. Volta lá.
O Jorge Costa voltou, todo atrapalhado:
- Onde é para meter, doutor?
E o médico:
- No tubo anal, meu caro.
- Claro, claro... - disse o Jorge Costa com um sorriso amarelo - No tubo anal, claro... desculpe, doutor.
Saiu e explicou à Maria.
- E onde é isso?
- E eu sei lá, pá?!
- Volta e pergunta como deve ser ao médico, seu tolo.
- Mas... Maria, o doutor está muito ocupado.
- Volta lá!
E lá voltou o Jorge Costa todo encolhidinho.
- Doutor... perdão... eu não entendi bem. Onde é mesmo para pôr isto?
- No ânus, rapaz. No ânus.
- Pois, pois. No ânus. O senhor já podia ter dito antes.
- Pois é. No ânus.
Saiu de novo e disse à Maria:
- No ânus.
- E o que é o ânus?
- Oh, Maria... como é que eu vou saber?
- Volta lá.
- Não, Maria. Não. O doutor...
- Deixa-te disso. Nós pagamos!
E o Jorge Costa lá voltou, desta vez ainda mais encabulado.
- Senhor Doutor, perdoe-me. Mas... onde?
- No cu! Entendeu? No cu!
O Jorge Costa fica assustadíssimo:
- Ó Maria, vamos embora que o doutor zangou-se!
(enviado pela Gotinha)
O Jorge Costa era muito tímido e ficou com aqueles supositórios na mão, sem saber o que fazer.
- Coloque no canal do recto.
- Ah, sim... - balbuciou o Jorge Costa, meio aparvalhado, e saiu da sala.
A Maria, que esperava por ele no hall do consultório, reparou no desespero do marido e perguntou:
- O que é que te disse o médico?
- O doutor mandou-me colocar este remédio no canal do recto.
- E onde é isso?
- E eu sei lá, pá?
- Volta lá dentro e pergunta-lhe.
- Mas vou incomodar o doutor.
- Deixa de ser tolo. Volta lá.
O Jorge Costa voltou, todo atrapalhado:
- Onde é para meter, doutor?
E o médico:
- No tubo anal, meu caro.
- Claro, claro... - disse o Jorge Costa com um sorriso amarelo - No tubo anal, claro... desculpe, doutor.
Saiu e explicou à Maria.
- E onde é isso?
- E eu sei lá, pá?!
- Volta e pergunta como deve ser ao médico, seu tolo.
- Mas... Maria, o doutor está muito ocupado.
- Volta lá!
E lá voltou o Jorge Costa todo encolhidinho.
- Doutor... perdão... eu não entendi bem. Onde é mesmo para pôr isto?
- No ânus, rapaz. No ânus.
- Pois, pois. No ânus. O senhor já podia ter dito antes.
- Pois é. No ânus.
Saiu de novo e disse à Maria:
- No ânus.
- E o que é o ânus?
- Oh, Maria... como é que eu vou saber?
- Volta lá.
- Não, Maria. Não. O doutor...
- Deixa-te disso. Nós pagamos!
E o Jorge Costa lá voltou, desta vez ainda mais encabulado.
- Senhor Doutor, perdoe-me. Mas... onde?
- No cu! Entendeu? No cu!
O Jorge Costa fica assustadíssimo:
- Ó Maria, vamos embora que o doutor zangou-se!
(enviado pela Gotinha)
10 setembro 2005
Cisterna da Gotinha
Abbi Timuss: nome estranho mas a rapariga é jeitosa!
Capas da FHM da Pamela Anderson.
Flor de Verão.
Barbie: a mother’s tale.
Lingerie negra como o carvão.
Quem quer mostrar as mamocas?! Começas tu, São?!
Outra Maria aderiu a este vício dos blogs
A Maria agora vai cas ostras.
E começa logo com um poema dela que me põe ensopadinha:
NOITE
E é na solidão da noite que eu me abraço, acaricio
No silêncio ainda mais calado das coisas paradas
E grito, contorço, gemo e desfaço-me em cio
Arfo para fora a dor, liberto enfim as minhas mãos aladas
Temo já não ser, não dar, não estar
Arrepios de medo percorrem o que eu fui, outrora,
Suor e lágrimas em rio desatinado, em mar
Memórias de demónios, anjos, do que sou agora
E o teu cheiro atormenta-me, leva-me o sono
Para paragens onde humana gente não se sabe
Para lá de tudo, onde o sonho é pesadelo e grito
E chamo o teu nome, ainda, nem sei como
E quero voltar atrás, de um jeito que na alma não cabe
E quero adormecer... descansar... levar-me toda ao infinito...
Maria, 08/09/2005
Que bem te venhas (e que te vás... cas ostras), Maria! Como ode o Charlie:Maria em Fogo é assim que eu ardo
Nos fogos da carne que a mente consome
Glosas com chama, o amor com garbo
Cantas Mulher o que sinto como Homem
E é assim que vejo no amor em letra
Da alma tua, dando luz ao dia
O Ser maior que de ti penetra
Passas a Deusa... do Amor, Maria
E começa logo com um poema dela que me põe ensopadinha:
NOITE
E é na solidão da noite que eu me abraço, acaricio
No silêncio ainda mais calado das coisas paradas
E grito, contorço, gemo e desfaço-me em cio
Arfo para fora a dor, liberto enfim as minhas mãos aladas
Temo já não ser, não dar, não estar
Arrepios de medo percorrem o que eu fui, outrora,
Suor e lágrimas em rio desatinado, em mar
Memórias de demónios, anjos, do que sou agora
E o teu cheiro atormenta-me, leva-me o sono
Para paragens onde humana gente não se sabe
Para lá de tudo, onde o sonho é pesadelo e grito
E chamo o teu nome, ainda, nem sei como
E quero voltar atrás, de um jeito que na alma não cabe
E quero adormecer... descansar... levar-me toda ao infinito...
Maria, 08/09/2005
Que bem te venhas (e que te vás... cas ostras), Maria! Como ode o Charlie:
Nos fogos da carne que a mente consome
Glosas com chama, o amor com garbo
Cantas Mulher o que sinto como Homem
E é assim que vejo no amor em letra
Da alma tua, dando luz ao dia
O Ser maior que de ti penetra
Passas a Deusa... do Amor, Maria
09 setembro 2005
Pérola Musical Brasileira
Bom... eu nem tenho palavras para descrever esta música genial!
Só adianto que ela me faz gargalhar sempre que a ouço... e já ouvi muitas, muitas vezes!
Post by BLOG DO VIZINHO
Só adianto que ela me faz gargalhar sempre que a ouço... e já ouvi muitas, muitas vezes!
Post by BLOG DO VIZINHO
Procura-se Legenda
(via Ass Monkey)
Pintelhinho: Tens um minuto para saires daí. Se não, levas com um peido nas ventas que até te caem as pestanas...
Charlie: Shiu! Os miúdos já estão a dormir...
Charlie: Shiu! Os miúdos já estão a dormir...
photosantos: Voleibol de praia?!
todonu69: Voleibol em praia de nudistas - Jogada n.º 1
CrazyPet: One way only!
Animal: Se fores forreta com o lubrificante e me magoares, vais sentir esta unha no hemorroidal. E sem vaselina...!
xicosousa: Shhhhiu!
Dupont: O indicador do "mínimo"...
flipflop: Um de cada vez, por favor!
O Vizinho: Ó 'môr, passa-me aí o tampax que acabou de cair!
Chupagrelos: JUST DO IT!
CrazyPet: One way only!
Animal: Se fores forreta com o lubrificante e me magoares, vais sentir esta unha no hemorroidal. E sem vaselina...!
xicosousa: Shhhhiu!
Dupont: O indicador do "mínimo"...
flipflop: Um de cada vez, por favor!
O Vizinho: Ó 'môr, passa-me aí o tampax que acabou de cair!
Chupagrelos: JUST DO IT!
Isso Agora: Se metes esse no meu, eu meto este no teu!
jorge: That's the way, hum hum ha ha, I like it hum hum ha ha
James Bond: 1 a 0!! Eu ainda não me vim!
SirHaiva: A outra pachachona foi por ali...
São Rosas: O meu não vai para o CUBEMBOM
maria: Mas isso levanta ou não? Tá virado pra baixo....
Mano 69: Queres fiado? Toma e embrulha!
Arrixko: Só mais uma.
ocasional: Linguagem de baseball: Pa fazeres um 'homerun' e pontuares tens que dar uma sticada de jeito senão nada feito!!
Jmn: Ainda servem donuts a esta hora?
Uxka: Chiquitito pero cumplidor!
jorge: That's the way, hum hum ha ha, I like it hum hum ha ha
James Bond: 1 a 0!! Eu ainda não me vim!
SirHaiva: A outra pachachona foi por ali...
São Rosas: O meu não vai para o CUBEMBOM
maria: Mas isso levanta ou não? Tá virado pra baixo....
Mano 69: Queres fiado? Toma e embrulha!
Arrixko: Só mais uma.
ocasional: Linguagem de baseball: Pa fazeres um 'homerun' e pontuares tens que dar uma sticada de jeito senão nada feito!!
Jmn: Ainda servem donuts a esta hora?
Uxka: Chiquitito pero cumplidor!
Piçatempo nas corridas
A Gotinha escreveu um post a rogo do Goto.
A funda São não se fica atrás (gosta de variar), pelo que deixo aqui um piçatempo especialmente para quem gosta de automobilismo (ou para os conão gostam, sem perda de generalidade).
O teste é simples. Basta cricarem na imagem e que saibam responder às seguintes perguntas, sem se babarem:
Há ali algum gajo?
Quem é o gajo?
E que pequeno detalhe eu ajeitei na fodografia?
A funda São não se fica atrás (gosta de variar), pelo que deixo aqui um piçatempo especialmente para quem gosta de automobilismo (ou para os conão gostam, sem perda de generalidade).
O teste é simples. Basta cricarem na imagem e que saibam responder às seguintes perguntas, sem se babarem:
Há ali algum gajo?
Quem é o gajo?
E que pequeno detalhe eu ajeitei na fodografia?
a mariscada - por Charlie
Contos de sol e sal na primeira pessoa
Depois de um dia de mar e sol e de uma soneca retemperadora, nada melhor que encharcar a alma num mar de bejecas onde uns mariscos possam nadar em perfeito ambiente natural.
Por isso saí do apartamento e desci para as esplanadas que se encontram em profusão na "silly season " e que tanto nos fazem sonhar com a ilusão da vida fácil.
Sentei-me numa mesa e pedi uma caneca, uma sapateira e uma faca.
Disse logo que eu não queria que ninguém a preparasse. Eu gosto de fazer à minha maneira, que é a mais simples de todas. Sem picles, ovos e outras coisas que inventam.
O empregado assim fez. Mal ele tinha pousado o crustáceo acompanhado da ferramenta e da respectiva canha, reparei nos gestos de desolação de uma cliente que pedira também uma sapateira. Apontava para mim e levantava os ombros em jeito de pedidos de desculpa.
Acto imediato, levantei-me e dirigi-me à senhora.
- Vejo que vim um pouco cedo demais, esgotaram-se...
- Mas eu convido-a a vir para a minha mesa e repartiremos o petisco.
Ela olhou-me. Mantive a postura e o sorriso. Insisti! Fixou-me atentamente e depois levantou-se.
- Meu nome é Maria e sou de Viana do Castelo. Obrigada pelo convite.
- Pois eu sou Carlos e vivo em Portugal há uns anos e sou do outro lado do Atlântico. - Rimo-nos. Trazia como vestimenta apenas uma peça de tecido leve que lhe tapava parte do corpo onde se descobria um fato de banho.
Sentámo-nos à mesa e começámos a abrir-nos em pormenores. Ela a tratar da separação do marido, tinha vindo só numa fase complicada da vida, etc.
Saltámos para pormenores mais íntimos enquanto bebíamos sem mexer no marisco.
Estudava-a e via nela uma pessoa carente e necessitada. Resolvi adiantar a jogada.
- Escute, Maria, o melhor é a gente ir para o meu apartamento preparar a sapateira. Estaremos mais à vontade e conversaremos melhor. Tenho lá cervejas no frigorífico, só vim para apanhar ar e comer uma mariscada mas em casa está-se melhor.
Ela concordou e seguimos.
Mal entrámos, ela pôs-se de imediato à vontade, ficando só com o biquini.
Pousei o crustáceo em cima da mesa e olhei para ela. Os nossos lábios encontraram-se de imediato e saboreei o sabor a mar que tem a boca de uma mulher num fim de dia de praia mar e sol.
Sentámo-nos.
Peguei nas pernas da sapateira e afastei-as, retirando a cobertura que lhe esconde o delicioso interior. Separei bem as pilosidades, massajando lentamente com um pouco de cerveja.
Depois, afundei bem a colher e mexi sabiamente evitando desperdiçar qualquer coisa que pudesse saltar para fora. Afastei mais as pernas e olhei para ela. Os olhos estavam brilhantes de prazer.
Voltámos a beijar-nos enquanto a colher mexia e todo o corpo da sapateira estremecia com o gozo que nos estava proporcionando.
Peguei na colher e dei-lhe a provar.
- Como o achas, Maria?
- Está delicioso. Quero mais.
Acto contínuo, afastei uma perna gostosa, peguei na outra e voltei a enfiar a colher no interior desejoso, saboreando aquela tarde única de uma mariscada vivida a dois regada a cerveja e amor...
Charlie
Depois de um dia de mar e sol e de uma soneca retemperadora, nada melhor que encharcar a alma num mar de bejecas onde uns mariscos possam nadar em perfeito ambiente natural.
Por isso saí do apartamento e desci para as esplanadas que se encontram em profusão na "silly season " e que tanto nos fazem sonhar com a ilusão da vida fácil.
Sentei-me numa mesa e pedi uma caneca, uma sapateira e uma faca.
Disse logo que eu não queria que ninguém a preparasse. Eu gosto de fazer à minha maneira, que é a mais simples de todas. Sem picles, ovos e outras coisas que inventam.
O empregado assim fez. Mal ele tinha pousado o crustáceo acompanhado da ferramenta e da respectiva canha, reparei nos gestos de desolação de uma cliente que pedira também uma sapateira. Apontava para mim e levantava os ombros em jeito de pedidos de desculpa.
Acto imediato, levantei-me e dirigi-me à senhora.
- Vejo que vim um pouco cedo demais, esgotaram-se...
- Mas eu convido-a a vir para a minha mesa e repartiremos o petisco.
Ela olhou-me. Mantive a postura e o sorriso. Insisti! Fixou-me atentamente e depois levantou-se.
- Meu nome é Maria e sou de Viana do Castelo. Obrigada pelo convite.
- Pois eu sou Carlos e vivo em Portugal há uns anos e sou do outro lado do Atlântico. - Rimo-nos. Trazia como vestimenta apenas uma peça de tecido leve que lhe tapava parte do corpo onde se descobria um fato de banho.
Sentámo-nos à mesa e começámos a abrir-nos em pormenores. Ela a tratar da separação do marido, tinha vindo só numa fase complicada da vida, etc.
Saltámos para pormenores mais íntimos enquanto bebíamos sem mexer no marisco.
Estudava-a e via nela uma pessoa carente e necessitada. Resolvi adiantar a jogada.
- Escute, Maria, o melhor é a gente ir para o meu apartamento preparar a sapateira. Estaremos mais à vontade e conversaremos melhor. Tenho lá cervejas no frigorífico, só vim para apanhar ar e comer uma mariscada mas em casa está-se melhor.
Ela concordou e seguimos.
Mal entrámos, ela pôs-se de imediato à vontade, ficando só com o biquini.
Pousei o crustáceo em cima da mesa e olhei para ela. Os nossos lábios encontraram-se de imediato e saboreei o sabor a mar que tem a boca de uma mulher num fim de dia de praia mar e sol.
Sentámo-nos.
Peguei nas pernas da sapateira e afastei-as, retirando a cobertura que lhe esconde o delicioso interior. Separei bem as pilosidades, massajando lentamente com um pouco de cerveja.
Depois, afundei bem a colher e mexi sabiamente evitando desperdiçar qualquer coisa que pudesse saltar para fora. Afastei mais as pernas e olhei para ela. Os olhos estavam brilhantes de prazer.
Voltámos a beijar-nos enquanto a colher mexia e todo o corpo da sapateira estremecia com o gozo que nos estava proporcionando.
Peguei na colher e dei-lhe a provar.
- Como o achas, Maria?
- Está delicioso. Quero mais.
Acto contínuo, afastei uma perna gostosa, peguei na outra e voltei a enfiar a colher no interior desejoso, saboreando aquela tarde única de uma mariscada vivida a dois regada a cerveja e amor...
Charlie
Gulodice
ostra o alentejano ao médico a batelada de exames que acabara de fazer. Este abre-os, torce o nariz e sentencia:
- O senhor está com diabetes!
- Diabetes?! Que diabo de doença infernal é essa, ó doutôri?
- Por outras palavras, o senhor tem açúcar na urina!
- Quêi?! Vossemecê tá-me dizendo que a Maria chupa por gulodice e não por prazêri?!
(enviado por Lamatadora)
- O senhor está com diabetes!
- Diabetes?! Que diabo de doença infernal é essa, ó doutôri?
- Por outras palavras, o senhor tem açúcar na urina!
- Quêi?! Vossemecê tá-me dizendo que a Maria chupa por gulodice e não por prazêri?!
(enviado por Lamatadora)
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