eceita o médico supositórios para a dor de cabeça do Jorge Costa.
O Jorge Costa era muito tímido e ficou com aqueles supositórios na mão, sem saber o que fazer.
- Coloque no canal do recto.
- Ah, sim... - balbuciou o Jorge Costa, meio aparvalhado, e saiu da sala.
A Maria, que esperava por ele no hall do consultório, reparou no desespero do marido e perguntou:
- O que é que te disse o médico?
- O doutor mandou-me colocar este remédio no canal do recto.
- E onde é isso?
- E eu sei lá, pá?
- Volta lá dentro e pergunta-lhe.
- Mas vou incomodar o doutor.
- Deixa de ser tolo. Volta lá.
O Jorge Costa voltou, todo atrapalhado:
- Onde é para meter, doutor?
E o médico:
- No tubo anal, meu caro.
- Claro, claro... - disse o Jorge Costa com um sorriso amarelo - No tubo anal, claro... desculpe, doutor.
Saiu e explicou à Maria.
- E onde é isso?
- E eu sei lá, pá?!
- Volta e pergunta como deve ser ao médico, seu tolo.
- Mas... Maria, o doutor está muito ocupado.
- Volta lá!
E lá voltou o Jorge Costa todo encolhidinho.
- Doutor... perdão... eu não entendi bem. Onde é mesmo para pôr isto?
- No ânus, rapaz. No ânus.
- Pois, pois. No ânus. O senhor já podia ter dito antes.
- Pois é. No ânus.
Saiu de novo e disse à Maria:
- No ânus.
- E o que é o ânus?
- Oh, Maria... como é que eu vou saber?
- Volta lá.
- Não, Maria. Não. O doutor...
- Deixa-te disso. Nós pagamos!
E o Jorge Costa lá voltou, desta vez ainda mais encabulado.
- Senhor Doutor, perdoe-me. Mas... onde?
- No cu! Entendeu? No cu!
O Jorge Costa fica assustadíssimo:
- Ó Maria, vamos embora que o doutor zangou-se!
(enviado pela Gotinha)
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