16 janeiro 2006

Boa Publicidade


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(via Jumento)

PENEX - finalmente a solução para muitos visitos


Penex
Para os teus problemas mais duros

Visito, sofres de DEP - Disfunção [isto é, excesso de função] Eréctil Prolongada? Ou seja, padeces de CH - Chouriço Hipertenso? Penex é a solução para os teus problemas!

fim

– É verdade?
– É.
– Tudo?
– Tudo.
– Porquê?
– Não sei.
– Não sabes?
– Não.
– E agora?
– Agora o quê?
– Nós! Como ficamos?
– Não sei, diz-me tu.
– Eu?
– Sim.
– Eu é que tenho de dizer como ficamos?
– Sim, tu é que levantaste a questão.
– Levantei a questão!? Estás parvo ou estás a gozar comigo?!
– Nem uma coisa, nem outra.
– 'Tás a gozar!
– Não, não estou nada a gozar. Acho que tu é que deves retirar as consequências que entenderes...
– E tu?!
– Eu não retiro nada. Eu vivo conforme posso!
– Conforme podes?! Parece que podes muito!
– Não tanto como gostaria.
– O quê?!
– Não tanto como...
– Eu ouvi, porra, eu ouvi! Mas achas normal?
– O quê?
– Aquilo que me fizeste!
– Que te fiz!? O que é que eu te fiz?
– O que me fizeste?!... Tu estás a gozar, não estás?! 'Tás a gozar com a minha cara!
– Já te disse que não. Eu não te fiz nada...
– Não fizeste?!
– Não fiz nada que tu não quisesses.
– Desculpa?!
– Nada, estava a brincar.
– A brincar?! Estás a brincar?!
– Não, foi só aquilo, desculpa.
– Não me fizeste nada?
– Não.
– Não me fizeste nada, como?!
– Somos divorciados, lembras-te?
– Isso não interessa, Pereira, foda-se! O que interessa é o que temos agora!
– E o que é que temos agora, dizes-me?!
– Pelos vistos, nada.
– Era o que eu pensava...
– O que tu pensavas?! E o que eu penso não interessa?
– Interessa. Claro que interessa, mas eu achava...
– Tu achavas?! Tu! Sempre tu! Tu achavas, tu pensavas, tu não fizeste... Sempre tu! Perguntaste-me o que eu achava? O que eu pensava? O que eu queria? O que eu sentia?
– Se calhar não...
– Não, se calhar nada! Nunca me perguntaste!
– E o que querias?
– A ti!
– Tiveste-me.
– Parece que não, Pereira. Tinha eu e mais não sei quantas...
– Mas nós não tínhamos... O que nós tínhamos não era exclusivo, não havia um compromisso, uma relação... Para mim era uma amizade colorida...
– Umas fodas!
– Também.
– Mas nós somos divorciados, Pereira!
– Mesmo por isso é que era possível.
– Somos divorciados um do outro!
– Isso é um pormenor.
– Um pormenor!? O nosso casamento foi um pormenor?
– Eu não estou a falar do nosso casamento.
– Mas estou eu, Pereira, estou eu!
– O nosso casamento não tem nada a ver para o caso.
– Não tem?
– Não, não tem. O nosso actual relacionamento...
– Sempre é um relacionamento!
– Ténue.
– Ténue?! Ténue!!! Que merda é essa?!
– Uma amizade colorida.
– Amizade colorida!? Foda-se mais à amizade colorida, Pereira, daqui a bocado dizes que é uma amizade arco-íris! Tu querias era foder!
– Eu?! E tu, querias o quê?! Passear de mão dada à beira mar?
– Estás a gozar?!
– ... Estou... Não...Desculpa, acho que isto não é conversa. É melhor pararmos!
– Parar?! Não, agora vamos até ao fim! Eu é que queria foder, Pereira?!
– Não querias?
– Não.
– Disfarçaste bem.
– Eu não estava a foder, Pereira, estava a fazer amor contigo.
– Tal como eu.
– Tal como tu, o caralho! Quiseste brincar comigo, Pereira. Brincar!
– Tu é que me ligaste. Tu é que vieste ter comigo. Tu é que me convidavas para jantar, para ir comer caracóis, para sei lá que mais...
– Mas tu ias!
– Claro que ia. Pensei que eramos dois adultos conscientes do que estávamos a fazer, a divertir-nos sem compromissos, nem...
– Era isso que era para ti?
– É.
– E amor?
– Amor?!
– Sim, amor. Não sentias nada por mim?
– Sentia, mas amor não.
– Não és capaz de me amar?
– Sinceramente?
Ela acenou com a cabeça, queria a verdade.
– Não sei se sou, mas sei que não quero.
– Isso ainda é pior.
– Também acho.
Toca o telemóvel dela, que se precipita para o atender, sem sequer olhar para ele. Afasta-se a falar. Após uns segundos, poucos, pega na mala, no casaco, que veste sem parar de falar, volta atrás, dá-lhe um beijo na face e, baixando o telemóvel, diz-lhe:
– Depois ligo-te.
Ele acena que sim, mas espera que não.
E, parado no meio da sala, vendo-a abrir a porta da rua, sair e fechá-la, sem um olhar, sem um sorriso, sem um adeus, diz, para a porta fechada:
– Bom ano também para ti.

15 janeiro 2006

No aprender é que está o ganho! A sífilis



«A sífilis é uma doença que se tornou conhecida a partir do século XV, embora muitos queiram ver nela uma origem mais remota. (...)
O principal fóco disseminador encontra-se no cerco de Nápoles por Carlos VIII da França, no campo dos dois beligerantes. Antes de 1530, data em que Fracastorius a baptizou com o nome porque é conhecida, a crendice popular, aproveitando o fanatismo da época, considerava a peste sexual, então em voga, como castigo divino e dava-lhe os nomes mais diversos, ao sabor das antipatias existentes entre os diversos povos e raças.
Assim é que os italianos lhe chamavam “mal francês” ou “gálico”, os franceses “mal napolitano”, os cristãos “mal dos judeus” e vice-versa.
Por “mal português” a apelidavam os orientais; a sua origem era por nós, atribuída aos castelhanos.»

SANTOS, Dr. Tomás dos – A SÍFILIS – COMO SE CONTRAI E COMO SE TRATA
s.d. – Lisboa, Edição de Azulay & C.ª Ltd. – pág. 9-10

CISTERNA da Gotinha

2 Jogos : Blackjack Off e Super-Shagland.

Carlos Santos é o nome deste fotógrafo português que descobri deambulando pela net.

Strip feminino num salão automóvel: vídeo.

O erotismo gráfico de
Glen Hanson.

Os homens mais sexy do Mundo (enviado pela Matahary).

O Projecto Pénis: pick a dick.

Posições com movimento e Vulvologia: duas interessantes propostas enviadas pela Maria vai cas ostras.

Futebolisticamente falando...

O que é que aquele gajo está a fazer lá atrás?...



... o Fernando Costa questiona-se:
"Será que, devido à minha prolongada abstinência sexual, poderei ser considerado um especialista em «bolas paradas»?"

Senhora Presidenta

Ai São, eu acho que ela é movida pela energia dos bichos carpinteiros que na estagnação agonizam. A escorrer do duche, dá o pequeno-almoço ao miúdo, ajuda-o a vestir-se enquanto enfia a roupa escolhida às tantas da noite da véspera e leva-o à escola para correr para o local de trabalho onde, no intervalo do almoço, sorve uma sopa e tritura uma sanduíche apressada para ganhar tempo para o telefonema em que marca a consulta do marido e depois alinhava os tópicos para a intervenção dessa noite na reunião do partido.

Retoma o trabalho e despacha as reuniões com os clientes reduzindo as discussões aos pontos essenciais para sair a correr e pegar na criança e levá-la ao judo, aproveitando este espaço para colocar o jantar a fazer na panela eléctrica enquanto mastiga leite com flocos. Consulta o cronómetro de pulso e salta para a porta do clube desportivo para entregar o rapazinho ao pai e desejar-lhes uma boa refeição com o que está na panela e a fruta do cesto habitual. Arranca para a reunião e após três horas volta a casa, atira com os sapatos, sacode o cabelo e desaba sobre o gajo que tem na cama a ler qualquer coisa para adormecer, despojando-o do pijama e instigando-o à força de língua, beijos e mãos a uns exercícios de bicicleta fixa.

Por isso é que depois de a conhecer, Sãozinha, julgo que o bom mesmo era eleger uma Senhora Presidenta, de preferência com vários Primeiros-Cavalheiros, para um ir fazer visitas aos hospitais enquanto outro ia às escolas e outro ainda às recepções e vendas de Natal das embaixadas.

Objectos malandrecos

O Pedro Oliveira sabe o verdadeiro sentido da palavra conexão:

Refª 098445/TV-ENCABO/54-55966384

14 janeiro 2006

O tédio dos sábados, ou de como acabar de vez com a poesia

Acordou cedo. Hesitou entre adormecer de novo na sua enorme cama forrada a seda ou acordar para a vida. O sol que batia na janela fê-la decidir-se.
Optou por uma manhã no ginásio, aturdindo o corpo e adormecendo a alma, nada como o cansaço forçado para espantar os fantasmas dos sonhos de todas as noites, em que se via sempre a afogar num abismo azul de negro.
Achava sempre ridículo aquelas passadeiras que marcavam quilómetros inventando estradas falsas e as bicicletas alinhadas, que nunca a levavam a lado nenhum. Ridículo, correr tanto e nunca sair do mesmo lugar… mas cumpria os rituais da moda.
Naquela manhã reparou na entrada de uma novidade. O rapaz da bomba de gasolina era a nova aquisição do espaço de culto dos corpos. Já reparara nele, quando pagava indiferente a gasolina e pedia um maço de tabaco.
Um corpo jovem e musculado, uma cor de chocolate morno, bebido em dias saborosos de chuva, era a memória que tinha deste rapaz que, por mero acaso, já lhe povoara algumas fantasias, que a acompanhavam na estrada, depois de atestar o depósito de gasolina.
No ginásio nada mais há a fazer do que caminhar e correr sem destino, olhar para os corpos que caminham alegres e esperançosos ao nosso lado e deixar fluir a imaginação.
Ela optou por olhar para o corpo cor de chocolate morno que se lhe oferecia às suas fantasias dos sábados.
Ele olhou para ela e reconheceu-a. Na bomba de gasolina era, “bom dia Sr. Doutora”, ali era um corpo sem mestrados. Ele sorriu-lhe, sem saber como a cumprimentar, apenas com um sorriso. Ela retribuiu o sorriso e agradeceu aos deuses pela democraticidade destes espaços de músculos e suor e sorrisos, e por não haver diálogos no seu filme.
Treinaram juntos durante algum tempo. Ela, sabendo que nunca chegaria ao fim da estrada, ele pensando como chegar a um aparelho que ficasse mais próximo da passadeira onde ela corria pelos corredores do tédio.
Trocaram olhares pelo espelho. Sorrisos e olhares. Ela pensou – “Se falas sou capaz de te matar, ou então nunca mais vou à tua bomba de gasolina”. Ela sentiu que ele olhava o seu corpo pequeno e torneado, sentiu o prazer dele em vê-la no justo fato de ginástica, despida do fato de doutora que lhe comparava o maço de tabaco diário e que deixava na loja um cheiro doce de perfume.
Ela observou o esforço dele mostrar a sua performance naquelas máquinas infernais. Viu a sua t-shirt empapar-se em suor e sentiu o aroma daquela pele embrulhada em chocolate morno…
O ginásio agora esvaziava-se. A hora de almoço aproximava-se.
Ela parou o treino. “Chega”, pensou, “Hoje gostava de chegar ao fim desta estrada feita de plástico”.
Passou por ele e sorriu. Tocou-lhe só de leve no braço suado e disse baixinho
- Espero-te na sauna.
Sabia que a sauna não era mista, ele teria de passar pelo balneário feminino, mas achou que valia o risco. Pensou – “Se não vieres, não passas de uma miragem no meio do deserto, mas também não deves saber o que é uma metáfora e não serei eu a ensinar-te”.
Despiu-se no balneário, deixou a água do duche abraçá-la em jactos mornos e depois entrou na sauna.
A porta abriu-se e ele entrou. Nu, tão nu como o horizonte ao fim do dia. Chegou até ela e abraçou-a. Ela deixou-se abraçar. Tentou beijá-la, mas ela tapou-lhe a boca com a mão. Não queria palavras, nem beijos. Como as putas. Com a outra mão tapou-lhe os olhos. Não queria ser vista. Como as sereias.
Ele pegou-lhe ao colo e ela entrelaçou as pernas no seu tronco. Sentiu o sexo dele, duro, erecto de encontro ao seu ventre. Sabia que não precisava de o conduzir. Ele encontraria o caminho. Ele penetrou-a com doçura e ela deixou-se afogar. Ele conduzia, acelerava o ritmo, percorria o prazer dela, aumentava a potência e ela mergulhava numa onda de vapor e de silêncio. O orgasmo dele foi intenso, abafado pela mão dela que ainda se mantinha na sua boca. Pô-la devagarinho no chão e tentou abraçá-la mais uma vez.
Ela disse num sussurro – “Agora sai.”
Ele saiu sem dizer uma palavra, atordoado pela surpresa. Ela deitou-se calmamente num dos bancos da sauna e masturbou-se com delicadeza.
Este orgasmo seria só seu, não lho oferecera.
Afinal, a estrada era dela. O abismo, também.

Faduncho triplicado do chuleco entradote - por Charlie

Preparem-se que no próximo Encontra-a-Funda o Charlie, mais conhecido como Rouxinol da Planície, vai cantar e tocar esta fado (anotem que é em LÁ maior):

Eu sou o Bigodinho-faz-me-jeito
Compro tudo já feito
Uso gravata encarnada
E levo tudo a direito
Seja largo seja estreito
Não se me escapa nada

Já tive vida de casado
Mas puseram-me a mala na escada
Aaaaaaaiiii...

Eu sou o bigodinho-faz-me-jeito
Com trabalho não me ajeito
Uso gravata encarnada

O meu tempo é pensar e a ver
O que menos posso fazer
Para o pirolím cantante
E logo a seguir a uma tanga
Sai depois uma zanga
Fico olhando mais adiante

Ao atravessar o largo da estiva
Ajeito os punhos da camisa
Aaaaaaiiiii...

Eu sou o bigodinho-faz-me-jeito
Tenho o mesmo direito
De aspirar o ar da brisa

Na casa de fado ao lado
Do meu sótão forrado
com figuras bizarras
É pr'onde eu levo as garinas
Onde as papo clandestinas
Gemendo os sons de guitarras

E foi aí que aconteceu
Nem quis crer no que aquilo deu
Aaaaaaaaiiiii...

Eu que levo tudo a direito
Nesse dia que enjeito
O tesão se perdeu.

Mas logo busquei a solução
Não se perde o homem não
Quando o não tem direito
Abri-lhe as pernas ao meio
Sessenta-e-nove sem mais paleio
O bigodinho fez-me jeito


E sempre daí em diante
Não mais passei pelo minguante
Aaaaaiiiiii...

Agora, largo ou estreito
Vai tudo a preceito
Logo depois do voo rasante.

Eu sou o Bigodinho-faz-me-jeito
O minete não rejeito
Não mais me falhou nada
Afundo de queixo no estreito
O bicho avoluma no peito
E depois vai de enfiada

Eu sou o Bigodinho-faz-me-jeito
Seja largo seja estreito
Não se me escapa nada
E compro tudo já feito.
Levo tudo a direito
Uso gravata encarnada

Charlie

Carta - por Anukis

Ele voltava a casa depois de mais um dia de trabalho. Casa… Não sabia bem se podia chamar a esse apartamento quase vazio de casa. Era apenas um lugar de chegada e partida como um aeroporto mas sem a confusão. Costumava sentar-se no sofá e ver televisão até embrutecer, para não pensar, não sentir a ausência de tudo. Vivera muitos anos atormentados com presenças invasoras da sua liberdade e agora, que era livre, sentia-se profundamente só.
Entrou no prédio e foi à caixa do correio, só para ver qual era a conta que era para pagar desta vez. Um envelope branco sem remetente nem destinatário chamou-lhe a atenção. Pegou nele, enfiou-o na pasta e esqueceu-se dele. Entrou em casa. Silêncio… Acendeu a televisão. Notícias, sempre as mesmas. Foi ao frigorifíco e fez uma sandes. Não lhe apetecia cozinhar. Comeu-as em frente ao caleidoscópio de imagens do noticiário para aparvalhar a populaça. Mais uma vez, adormeceu sem convicção.
Quando acordou, já passava das 2h. A caminho da cama, tropeçou na pasta e o envelope caiu ao chão. Pousou-o ao lado do colchão que lhe servia de cama. O sono espalhou-se. Deu voltas e mais voltas. Acendeu a luz. Bebeu água. Pegou então no envelope, já que não tinha mais nada que fazer.
Era uma carta e dizia assim:
"Basta uma palavra tua para acabares com essa solidão. Basta ligares-me hoje até à 1h e amanhã, quando chegares do trabalho, estarei eu à tua espera, com aquela mini-saia que só uso para ti e de que tanto gostas. Estarei com as meias de ligas e aquela camisola decotada que torna o meu peito cativante. Dou-te um beijo, bem quente e tu enrolas os braços no meu corpo como uma cobra à volta da sua presa. Passas-me a mão pelo corpo, na parte da coxa que fica descoberta. Surpreendes-te. Estou sem cuecas e sentes-me...
E mais não digo, deixo a tua imaginação voar pelo meu corpo. Fico à espera até à 1h. Se não ligares, a minha vida seguirá outro rumo. Adeus ou até sempre."
Popek (seja o que for que isto quer dizer
Levantou-se de repente e pegou no telemóvel. Já não entrou sequer na caixa do correio. Aquele número era inexistente.

Anukis
... fatal!
(A Gotinha tudo descobre)

"Dois homens-comboio, com mulher-maquinista" - Charlie
"A tracção fatal" ou "o engate" - São Rosas
"Smirnoff a trois" - Macaco Adriano
"Se foder não beba..." - Seven

13 janeiro 2006

CISTERNA da Gotinha

Aubade Lingerie Models

Anton S.: fotografia e pintura.

Dois vídeos:
Vida Guerra e Adivinhar o Tamanho das mamocas.

As meninas gostam muito de dar
abraços...

Paisagens citadinas.