"Por volta do meio dia, tive de sair para ir fazer uma cobrança a um cliente que dista cerca de 30km de onde estou. Já vinha de volta quando o telemóvel tocou e era uma garina que andei a papar aí há uns 3 anos. Vinha no carro atrás de mim e lembrou-se de me telefonar. Acabei por parar para um café. Disse-me que tinha saudades dos encontros comigo e tal e que eu andava fugido e o catano. E eu armado em vacão, que tenho tido muito trabalho, e que já sabes como é a vida e pardais ao ninho, rebébéu, rebébéu.
Vai daí, nas despedidas, a maluca diz-me que sabe que eu tenho andado por aí de quando em vez a papar uma conhecida dela e que para eu não me esquecer dela e que para a semana se calhasse me ligava pois esta semana está com o período. Ó que caralho, foda-se, quase que me vai obrigar na semana que vem a dar-lhe uma berlaitada. Sei lá se a maluca não fica com ciúmes de foda e faz alguma merda. Ela até é bonitinha, só que não era grande foda, mas pareceu-me um pouco mais maluca e directa na abordagem.
Bem, que se foda, logo se verá!
ZB"
Adenda de hoje - "a dita cuja ainda não telefonou. Mas também não faz mal, pois tenho andado muito ocupado. Penso que ela mandou o isco e agora se está a fazer de cara. Um dia destes a coisa vai. Se me lembrar, eu depois conto como foi (sem grandes estilos literários, claro, pois para dizer que lhe afaguei o 25º pintelho em linha recta acima do clitóris eu não tenho muito jeito) - ZB"
14 maio 2006
Fome - por Charlie
Tenho de repente apetites selvagens de ir procurar-te e esquecer que és poema.
De caçar-te desprevenida e de roubar-te a alma pelos lábios, enquanto te exploro as carnes com as garras afiadas.
Deixar-te em brasa e devorar o teu corpo escorrendo de humidades. Esqueço-me de tudo e não tens rosto.
Nem nome.
Só um corpo que me apetece comer sem parar até saciar a fome de lobo que me atormenta num Inverno de anos.
Devoro-te e depois durmo o sono calmo das feras saciadas.
Sem remorsos, sem pensar em coisas que me atormentam.
Só o conforto do instinto satisfeito.
Sonharei contigo em poema novamente e acordarei homem.
E no alvorar da primavera uivarei ao Sol nascente,
Do calor com que sonhei todo o Inverno...
Charlie
De caçar-te desprevenida e de roubar-te a alma pelos lábios, enquanto te exploro as carnes com as garras afiadas.
Deixar-te em brasa e devorar o teu corpo escorrendo de humidades. Esqueço-me de tudo e não tens rosto.
Nem nome.
Só um corpo que me apetece comer sem parar até saciar a fome de lobo que me atormenta num Inverno de anos.
Devoro-te e depois durmo o sono calmo das feras saciadas.
Sem remorsos, sem pensar em coisas que me atormentam.
Só o conforto do instinto satisfeito.
Sonharei contigo em poema novamente e acordarei homem.
E no alvorar da primavera uivarei ao Sol nascente,
Do calor com que sonhei todo o Inverno...
Charlie
13 maio 2006
Esquecida como estava dessas coisas a que muitos chamam intimidade, precisou de algum tempo para se sentir preparada. Começou por massajar os nós dos dedos. Depois olhou as mãos compridas e bronzeadas. Com um cuidado vagar, espalhou creme pelas mãos, envolvendo-as na sua suave textura.
Respirou fundo e sentiu-se como uma noiva quase virgem pronta para sair da casa de banho e mostrar-se em todo o seu esplendor ao seu amante.
Puxou o teclado mais para si e colocou os dedos sobre ele. Sentiu-lhe as teclas e agradou-lhe o formigueiro nas pontas dos dedos.
O primeiro texto saíu-lhe tímido, desajeitado, como se isso de escrever fosse para ela uma coisa nova.
À medida que o texto fluía, sentia que se perdia numa espécie de preliminar, daqueles demorados, daqueles a que se entregam os que vão a medo descobrir o que afinal é tão natural como comer ou beber.
Depois olhou a forma. As letras formando uma mancha escura sobre o fundo branco, a volúpia do prazer à flor da pele.
Sentiu-se bem e por isso sorriu. Para começo não estava mal de todo, afinal no princípio somos todos desajeitados.
Felizmente não doeu.
Respirou fundo e sentiu-se como uma noiva quase virgem pronta para sair da casa de banho e mostrar-se em todo o seu esplendor ao seu amante.
Puxou o teclado mais para si e colocou os dedos sobre ele. Sentiu-lhe as teclas e agradou-lhe o formigueiro nas pontas dos dedos.
O primeiro texto saíu-lhe tímido, desajeitado, como se isso de escrever fosse para ela uma coisa nova.
À medida que o texto fluía, sentia que se perdia numa espécie de preliminar, daqueles demorados, daqueles a que se entregam os que vão a medo descobrir o que afinal é tão natural como comer ou beber.
Depois olhou a forma. As letras formando uma mancha escura sobre o fundo branco, a volúpia do prazer à flor da pele.
Sentiu-se bem e por isso sorriu. Para começo não estava mal de todo, afinal no princípio somos todos desajeitados.
Felizmente não doeu.
Redacção sobre sexo
A professora mandou os alunos fazer uma composição sobre o tema «sexo». No dia seguinte, cada aluno leu a sua composição. A da Joana era acerca de métodos contraceptivos, a do Tó falava da masturbação, a Joaquina escreveu sobre rituais sexuais antigos, etc.
Chegou a vez do Luisinho:
- Então, Luisinho, fizeste a composição que eu mandei?
- Sim, senhora professora.
- Vá, lê lá então.
E o Luisinho começou a ler alto:
- "Era uma vez, no velho oeste, há muitos, muitos anos. No relógio da igreja batiam as 19h. Nuvens de poeira arrastavam-se pela cidade semi-deserta. O Sol ofuscava o horizonte, e tingia as nuvens de tons de sangue.
De súbito, no horizonte, recortou-se a silhueta de um cavaleiro.
Lentamente, foi-se aproximando da cidade...
Ao chegar à entrada, desmontou. O silêncio pesado foi perturbado pelo tilintar das esporas.
O cavaleiro chamava-se George Coast. Vestia todo de preto, à excepção do lenço vermelho que trazia ao pescoço e da fivela de prata que prendia os dois revólveres à cintura.
O cavalo, companheiro de muitas andanças, dirigiu-se hesitante para uma poça de água.
PUM! PUM! PUM!
O cheiro a pólvora provinha do revólver que já tinha voltado para o coldre de George Coast.
George Coast não gostava de cavalos desobedientes!
George Coast dirigiu-se para o bar.
Quando estava a subir os três degraus, um mendigo que até ali dormia, tocou na perna de George Coast e pediu uma esmola...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava que lhe tocassem!
Entrou no bar. Foi até ao balcão, e pediu uma cerveja.
O barman serviu-lhe a cerveja. George Coast provou...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava de cervejas mornas!
As outras pessoas olharam todas surpreendidas...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava de ser o centro das atenções!
Saiu do bar. Deslocou-se até ao outro lado da cidade para comprar um cavalo. Comprou o cavalo e, quando pagou, o senhor enganou-se no troco...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava que se enganassem no troco!
Saiu da cidade. Mais uma vez, a sua silhueta recortou-se no horizonte, desta vez com o Sol já quase recolhido.
O silêncio era pesado.
FIM"
O Luisinho calou-se. A turma estava petrificada!
A professora chocada pergunta:
- Mas... mas... Luisinho... o que esta composição tem a ver com sexo?
Luisinho, com as mãos nos bolsos, esclarece:
- O George Coast era fodido...
(enviada por George Coast)
Chegou a vez do Luisinho:
- Então, Luisinho, fizeste a composição que eu mandei?
- Sim, senhora professora.
- Vá, lê lá então.
E o Luisinho começou a ler alto:
- "Era uma vez, no velho oeste, há muitos, muitos anos. No relógio da igreja batiam as 19h. Nuvens de poeira arrastavam-se pela cidade semi-deserta. O Sol ofuscava o horizonte, e tingia as nuvens de tons de sangue.
De súbito, no horizonte, recortou-se a silhueta de um cavaleiro.
Lentamente, foi-se aproximando da cidade...
Ao chegar à entrada, desmontou. O silêncio pesado foi perturbado pelo tilintar das esporas.
O cavaleiro chamava-se George Coast. Vestia todo de preto, à excepção do lenço vermelho que trazia ao pescoço e da fivela de prata que prendia os dois revólveres à cintura.
O cavalo, companheiro de muitas andanças, dirigiu-se hesitante para uma poça de água.
PUM! PUM! PUM!
O cheiro a pólvora provinha do revólver que já tinha voltado para o coldre de George Coast.
George Coast não gostava de cavalos desobedientes!
George Coast dirigiu-se para o bar.
Quando estava a subir os três degraus, um mendigo que até ali dormia, tocou na perna de George Coast e pediu uma esmola...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava que lhe tocassem!
Entrou no bar. Foi até ao balcão, e pediu uma cerveja.
O barman serviu-lhe a cerveja. George Coast provou...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava de cervejas mornas!
As outras pessoas olharam todas surpreendidas...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava de ser o centro das atenções!
Saiu do bar. Deslocou-se até ao outro lado da cidade para comprar um cavalo. Comprou o cavalo e, quando pagou, o senhor enganou-se no troco...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava que se enganassem no troco!
Saiu da cidade. Mais uma vez, a sua silhueta recortou-se no horizonte, desta vez com o Sol já quase recolhido.
O silêncio era pesado.
FIM"
O Luisinho calou-se. A turma estava petrificada!
A professora chocada pergunta:
- Mas... mas... Luisinho... o que esta composição tem a ver com sexo?
Luisinho, com as mãos nos bolsos, esclarece:
- O George Coast era fodido...
(enviada por George Coast)
Aubrey Beardsley
Há pouco tempo publiquei no obvious um post sobre Beardsley em que aparecem algumas das suas gravuras, muitas delas eróticas, mas deixei para a aFundaSão as mais suculentas. Miam! Miam! São personagens criadas para uma peça de teatro de nome Lysistrata. Para além da beleza do estilo Art Nouveau de Beardsley temos de reconhecer que são originais e sugestivas...
Quem é amigo, quem é?
Quem é amigo, quem é?
12 maio 2006
Bom fim de semana
Aproveitem para fazer o que mais vos dá prazer.
foto de Nikola Borissov
CISTERNA da Gotinha
Cadeira transparente .
Há beijos repletos de paixão e intensidade.
Vilaine Fille: um Blog erótico em francês.
Natalie Birch: tem o lábio torto ou é impressão minha??! Podem confirmar os outros lábios neste site que o Zb encontrou.
Gisele Bundchen a cores e não só.
O Museu Erótico de Hollywood...
... vai fechar, embora se mantenha a loja do museu.
Esperemos que mantenham também este projecto, que é interessantíssimo:
Projecto do Corpo Humano
(The Human Body Project)
Enquanto isso, num pequeno país do velho Oeste da Europa, a São Rosas e a sua cobra cuspideira nem sequer ainda puderam começar o seu projecto de fundação para o estudo do erotismo...
Esperemos que mantenham também este projecto, que é interessantíssimo:
Projecto do Corpo Humano
(The Human Body Project)
Enquanto isso, num pequeno país do velho Oeste da Europa, a São Rosas e a sua cobra cuspideira nem sequer ainda puderam começar o seu projecto de fundação para o estudo do erotismo...
Cristina - por Bruno
Lembram-se da dúvida metódica (do inglês "mete dick") do Bruno? Pois continua...
Na secretária, o pacote de açúcar olhava para mim, com um lado rasgado com uma precisão impressionante. O número tentava-me e por cima deste estava a frase: "Um café à maneira". A seguir à palavra "café" estava uma chávena a piscar-me o olho, como que dizendo: "Liga"...
Hesitei ... e marquei:
"5802"
- Cristina, chegue aqui ao meu gabinete, se faz favor.
Tinha estado toda a manhã a rever o relatório de Cristina, a minha melhor colaboradora, com uma capacidade intelectual fora do comum (a média de 15 no curso de Gestão da Nova, falava por si).
Cristina tem cerca de um metro e meio e o corpo sem curvas é bastante magro, cadavérico. A pele dela é branca de branco, o cabelo curto em estilo francês e toda a fragilidade física dela faz-me lembrar a Anais Nin... ou será a Maria de Medeiros?!
Cristina nunca despertou em mim nenhuma sensação sexual, nem mesmo quando andava só de camiseiro e os bicos das pequenas mamas se deixavam ver entre os botões, ou por vezes se notavam na transparência do camiseiro.
- Bom dia - murmurou com tristeza.
Sentámo-nos na minha mesa redonda de quatro lugares, para debater o relatório. Passados 5 minutos, começa a chorar compulsivamente e encosta a cabeça ao meu peito.
Estava atónito, sem perceber, apenas com uma enorme sensação de superioridade e de poder. "Que filho da puta que sou" - pensei.
O Poder!
Perguntei-lhe o que se passava, e ela só chorava. Não sabia o que fazer nem o que deveria fazer! Perguntei e perguntei:
- O que se passa?
Ela levantou-se e frouxamente disse:
- Obrigado, desculpe, vou divorciar-me... - e saiu.
Fiquei só a pensar nesta cena bizarra e a primeira ideia que me veio à cabeça foi "Vou comê-la!"; a segunda, "que filho da puta que sou!"
Para afastar este pensamento desonesto, fui almoçar um pouco mais cedo.
Quando cheguei ao Saldanha Residence, numa mesa junto às fontes que jorram água desalmadamente, vi a Marla Singer!
Disparei uma interrogação para mim mesmo:
- Vou ter com ela?
Bruno
Na secretária, o pacote de açúcar olhava para mim, com um lado rasgado com uma precisão impressionante. O número tentava-me e por cima deste estava a frase: "Um café à maneira". A seguir à palavra "café" estava uma chávena a piscar-me o olho, como que dizendo: "Liga"...
Hesitei ... e marquei:
"5802"
- Cristina, chegue aqui ao meu gabinete, se faz favor.
Tinha estado toda a manhã a rever o relatório de Cristina, a minha melhor colaboradora, com uma capacidade intelectual fora do comum (a média de 15 no curso de Gestão da Nova, falava por si).
Cristina tem cerca de um metro e meio e o corpo sem curvas é bastante magro, cadavérico. A pele dela é branca de branco, o cabelo curto em estilo francês e toda a fragilidade física dela faz-me lembrar a Anais Nin... ou será a Maria de Medeiros?!
Cristina nunca despertou em mim nenhuma sensação sexual, nem mesmo quando andava só de camiseiro e os bicos das pequenas mamas se deixavam ver entre os botões, ou por vezes se notavam na transparência do camiseiro.
- Bom dia - murmurou com tristeza.
Sentámo-nos na minha mesa redonda de quatro lugares, para debater o relatório. Passados 5 minutos, começa a chorar compulsivamente e encosta a cabeça ao meu peito.
Estava atónito, sem perceber, apenas com uma enorme sensação de superioridade e de poder. "Que filho da puta que sou" - pensei.
O Poder!
Perguntei-lhe o que se passava, e ela só chorava. Não sabia o que fazer nem o que deveria fazer! Perguntei e perguntei:
- O que se passa?
Ela levantou-se e frouxamente disse:
- Obrigado, desculpe, vou divorciar-me... - e saiu.
Fiquei só a pensar nesta cena bizarra e a primeira ideia que me veio à cabeça foi "Vou comê-la!"; a segunda, "que filho da puta que sou!"
Para afastar este pensamento desonesto, fui almoçar um pouco mais cedo.
Quando cheguei ao Saldanha Residence, numa mesa junto às fontes que jorram água desalmadamente, vi a Marla Singer!
Disparei uma interrogação para mim mesmo:
- Vou ter com ela?
Bruno
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