15 maio 2006

Para quem necessitar...



este amigo que encontrei no Lisboa Downtown 2006 assegura que trata do assunto.

Fodografia de Ognid

A Farpa.


Entretanto, cientistas nortenhos, devido ao aumento recente do preço do petróleo, procuram desenvolver um veículo motorizado a energias renováveis, nomeadamente uma energia limpa e abundante em Portugal: A Farpa. Esta energia revolucionária baseia-se essencialmente nas potencialidades do Bio-Gás para produzir movimento e não tem quase qualquer emissão de substâncias poluentes para a atmosfera.
A OPEP já se manifestou bastante preocupada por esta descoberta e que venha desestabilizar os mercados internacionais, que estão predominantemente assentes e dependentes do petróleo, se não houver cuidado em colocá-la no mercado de forma faseada.
Podemos entretanto aqui ver um pequeno protótipo, O Farpa-Away, que a equipa desenvolveu para provar a aplicabilidade da descoberta e potenciar novos investimentos.
Pode ser finalmente este o motor da retoma económica em Portugal.
Por vezes, era como se acordasse de uma dormência mais imposta do que desejada. Nesses momentos desligava a música, diminuía a luz da sala, deixava que o cigarro ardesse no cinzeiro, recostava-se no sofá e olhando-se a si mesma, masturbava-se. Primeiro a medo, não fossem as crianças acordar com um sonho mau e procurá-la para um aconchego. Depois, quase embalada pela visão do seu corpo visto de cima, as mamas pequenas em primeiro plano, depois o ventre ligeiramente arredondado, o tufo escuro de onde surgia o clítoris, rosa púrpura em fundo negro, depois a curva dos joelhos, perfeita, lisa como água, tocava-se. Descrevia a curva das mamas, sentia-lhes o calor, devagar primeiro, com alguma urgência depois. Então, mantendo uma das mãos a sopesar o peito, descia a outra que emprestava um dedo, apenas um, à busca do orgasmo. Certeiro, habituado, o dedo descrevia movimentos ora rotativos, ora aleatórios, variando a pressão conforme a resposta do seu corpo. Vinha-se quase em silêncio, um gemido que era quase um suspiro era o que mascarava a energia gerada pelo orgasmo. Cansada, dava a última passa no cigarro que durava mais do que o seu prazer, apagava-o e ia deitar-se. Dormia quando o marido chegava do turno da noite e não chegava a senti-lo encostando-se ao seu corpo e sentindo-lhe o cheiro.

Vai formosa e sem secura...

A Mad lembrou-se de mim:
Crica para aumentares a imagem
São Rosas no banhinho

O Alcaide não pode ver uma dama no banho que se baixa logo para lhe apanhar o sabonete:

DESABROCHE

Roseira do meu jardim, vai lentamente
Crescendo abraçada a uma hera,
Recomeço de uma vida... Primavera
de lindo amor proibido, eternamente!

Roseira nova... botão é Rosa ardente
de cores lindas, matizadas... a quimera
dessa força, da loucura, dessa espera
por beijar essa hera ternamente

Mas a hera com a Rosa vai sonhar
(as heras lembram quem ali passou)
Esse momento e toda a vida recordar

E foi lindo ver que desabrochou
Em bela flor... a Rosa... vai "postar
na fundaSão"... a hera que encantou!

Mostremos que somos serviço púbico. Ajudemos o Alcaide!

Não dá p'ra estar com mais tretas.
Aguentar coisas... daquelas?
Serão sado, os rabetas
ao levarem nas "panelas"?!...

Imagina as coisas, São
Pedir desculpa... estar de costas
Um bafo e um empurrão...
e ficar com o rabo às postas!

E toda esta sociedade
da tradição perde o nexo
Rabetas... lobby... verdade!
Até no poder manda o sexo!

Mesmo que não me levante
Coisa normal em velhote
Viverei sempre... adiante
Nunca levar... no pacote!

Pronto, estou convencido!
Mulheres da fundaSão, ajudem-me a levar no "pacote"! Expliquem-me como... a que sabe... se dá vontade de obrar... ejacula-se por onde... como fazer... "bacalhau é peixe e passarinhos ao cesto"...

Alcaide

O Seven dá-lhe a receita: "Eu acho que a coisa devia ser feita cientificamente e de um modo progressivo. Começa-se com um supositório; depois passa-se ao clister; na fase seguinte já se é gajo para aguentar uma endoscopia prostática; por fim, adquirida confiança, passa-se então à rectoscopia. Quem conseguir atingir a última fase nos próximos 15 dias ainda vai a tempo de receber a Grande Cruz de Mérito no dia 10 de Junho. É uma condecoração an(u)al.
Depois é sempre a abrir (sic)..."

Video publicitário que até ferve...


Slips Axe

crica para visitares a página John & John de d!o

14 maio 2006

Sexo contra a SIDA

São cerca de 15 segundos de spot.
A McCann Erickson produziu para a Liga Portuguesa contra a Sida um spot televisivo onde se exibem cenas de sexo (quase explícito).
A recomendação ao uso de preservativo sem falsos moralismos. Sem mensagens codificadas. Sem papas na língua.
Para aplaudir.
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(post gentilmente gamado ao Nikonman)

O ZB deve ter a piça em chaga!

"Por volta do meio dia, tive de sair para ir fazer uma cobrança a um cliente que dista cerca de 30km de onde estou. Já vinha de volta quando o telemóvel tocou e era uma garina que andei a papar aí há uns 3 anos. Vinha no carro atrás de mim e lembrou-se de me telefonar. Acabei por parar para um café. Disse-me que tinha saudades dos encontros comigo e tal e que eu andava fugido e o catano. E eu armado em vacão, que tenho tido muito trabalho, e que já sabes como é a vida e pardais ao ninho, rebébéu, rebébéu.
Vai daí, nas despedidas, a maluca diz-me que sabe que eu tenho andado por aí de quando em vez a papar uma conhecida dela e que para eu não me esquecer dela e que para a semana se calhasse me ligava pois esta semana está com o período. Ó que caralho, foda-se, quase que me vai obrigar na semana que vem a dar-lhe uma berlaitada. Sei lá se a maluca não fica com ciúmes de foda e faz alguma merda. Ela até é bonitinha, só que não era grande foda, mas pareceu-me um pouco mais maluca e directa na abordagem.
Bem, que se foda, logo se verá!

ZB"


Adenda de hoje - "a dita cuja ainda não telefonou. Mas também não faz mal, pois tenho andado muito ocupado. Penso que ela mandou o isco e agora se está a fazer de cara. Um dia destes a coisa vai. Se me lembrar, eu depois conto como foi (sem grandes estilos literários, claro, pois para dizer que lhe afaguei o 25º pintelho em linha recta acima do clitóris eu não tenho muito jeito) - ZB"

Estou de Olho em Vocês!

Young Gallery

Fome - por Charlie

Tenho de repente apetites selvagens de ir procurar-te e esquecer que és poema.
De caçar-te desprevenida e de roubar-te a alma pelos lábios, enquanto te exploro as carnes com as garras afiadas.
Deixar-te em brasa e devorar o teu corpo escorrendo de humidades. Esqueço-me de tudo e não tens rosto.
Nem nome.
Só um corpo que me apetece comer sem parar até saciar a fome de lobo que me atormenta num Inverno de anos.
Devoro-te e depois durmo o sono calmo das feras saciadas.
Sem remorsos, sem pensar em coisas que me atormentam.
Só o conforto do instinto satisfeito.
Sonharei contigo em poema novamente e acordarei homem.
E no alvorar da primavera uivarei ao Sol nascente,
Do calor com que sonhei todo o Inverno...

Charlie

13 maio 2006

Modernices

Esquecida como estava dessas coisas a que muitos chamam intimidade, precisou de algum tempo para se sentir preparada. Começou por massajar os nós dos dedos. Depois olhou as mãos compridas e bronzeadas. Com um cuidado vagar, espalhou creme pelas mãos, envolvendo-as na sua suave textura.
Respirou fundo e sentiu-se como uma noiva quase virgem pronta para sair da casa de banho e mostrar-se em todo o seu esplendor ao seu amante.
Puxou o teclado mais para si e colocou os dedos sobre ele. Sentiu-lhe as teclas e agradou-lhe o formigueiro nas pontas dos dedos.
O primeiro texto saíu-lhe tímido, desajeitado, como se isso de escrever fosse para ela uma coisa nova.
À medida que o texto fluía, sentia que se perdia numa espécie de preliminar, daqueles demorados, daqueles a que se entregam os que vão a medo descobrir o que afinal é tão natural como comer ou beber.
Depois olhou a forma. As letras formando uma mancha escura sobre o fundo branco, a volúpia do prazer à flor da pele.
Sentiu-se bem e por isso sorriu. Para começo não estava mal de todo, afinal no princípio somos todos desajeitados.
Felizmente não doeu.