Por vezes, era como se acordasse de uma dormência mais imposta do que desejada. Nesses momentos desligava a música, diminuía a luz da sala, deixava que o cigarro ardesse no cinzeiro, recostava-se no sofá e olhando-se a si mesma, masturbava-se. Primeiro a medo, não fossem as crianças acordar com um sonho mau e procurá-la para um aconchego. Depois, quase embalada pela visão do seu corpo visto de cima, as mamas pequenas em primeiro plano, depois o ventre ligeiramente arredondado, o tufo escuro de onde surgia o clítoris, rosa púrpura em fundo negro, depois a curva dos joelhos, perfeita, lisa como água, tocava-se. Descrevia a curva das mamas, sentia-lhes o calor, devagar primeiro, com alguma urgência depois. Então, mantendo uma das mãos a sopesar o peito, descia a outra que emprestava um dedo, apenas um, à busca do orgasmo. Certeiro, habituado, o dedo descrevia movimentos ora rotativos, ora aleatórios, variando a pressão conforme a resposta do seu corpo. Vinha-se quase em silêncio, um gemido que era quase um suspiro era o que mascarava a energia gerada pelo orgasmo. Cansada, dava a última passa no cigarro que durava mais do que o seu prazer, apagava-o e ia deitar-se. Dormia quando o marido chegava do turno da noite e não chegava a senti-lo encostando-se ao seu corpo e sentindo-lhe o cheiro.
15 maio 2006
Vai formosa e sem secura...
A Mad lembrou-se de mim:
São Rosas no banhinho
O Alcaide não pode ver uma dama no banho que se baixa logo para lhe apanhar o sabonete:
DESABROCHE
Roseira do meu jardim, vai lentamente
Crescendo abraçada a uma hera,
Recomeço de uma vida... Primavera
de lindo amor proibido, eternamente!
Roseira nova... botão é Rosa ardente
de cores lindas, matizadas... a quimera
dessa força, da loucura, dessa espera
por beijar essa hera ternamente
Mas a hera com a Rosa vai sonhar
(as heras lembram quem ali passou)
Esse momento e toda a vida recordar
E foi lindo ver que desabrochou
Em bela flor... a Rosa... vai "postar
na fundaSão"... a hera que encantou!
São Rosas no banhinho
O Alcaide não pode ver uma dama no banho que se baixa logo para lhe apanhar o sabonete:
Roseira do meu jardim, vai lentamente
Crescendo abraçada a uma hera,
Recomeço de uma vida... Primavera
de lindo amor proibido, eternamente!
Roseira nova... botão é Rosa ardente
de cores lindas, matizadas... a quimera
dessa força, da loucura, dessa espera
por beijar essa hera ternamente
Mas a hera com a Rosa vai sonhar
(as heras lembram quem ali passou)
Esse momento e toda a vida recordar
E foi lindo ver que desabrochou
Em bela flor... a Rosa... vai "postar
na fundaSão"... a hera que encantou!
Mostremos que somos serviço púbico. Ajudemos o Alcaide!
Não dá p'ra estar com mais tretas.
Aguentar coisas... daquelas?
Serão sado, os rabetas
ao levarem nas "panelas"?!...
Imagina as coisas, São
Pedir desculpa... estar de costas
Um bafo e um empurrão...
e ficar com o rabo às postas!
E toda esta sociedade
da tradição perde o nexo
Rabetas... lobby... verdade!
Até no poder manda o sexo!
Mesmo que não me levante
Coisa normal em velhote
Viverei sempre... adiante
Nunca levar... no pacote!
Pronto, estou convencido!
Mulheres da fundaSão, ajudem-me a levar no "pacote"! Expliquem-me como... a que sabe... se dá vontade de obrar... ejacula-se por onde... como fazer... "bacalhau é peixe e passarinhos ao cesto"...
Alcaide
O Seven dá-lhe a receita: "Eu acho que a coisa devia ser feita cientificamente e de um modo progressivo. Começa-se com um supositório; depois passa-se ao clister; na fase seguinte já se é gajo para aguentar uma endoscopia prostática; por fim, adquirida confiança, passa-se então à rectoscopia. Quem conseguir atingir a última fase nos próximos 15 dias ainda vai a tempo de receber a Grande Cruz de Mérito no dia 10 de Junho. É uma condecoração an(u)al.
Depois é sempre a abrir (sic)..."
Aguentar coisas... daquelas?
Serão sado, os rabetas
ao levarem nas "panelas"?!...
Imagina as coisas, São
Pedir desculpa... estar de costas
Um bafo e um empurrão...
e ficar com o rabo às postas!
E toda esta sociedade
da tradição perde o nexo
Rabetas... lobby... verdade!
Até no poder manda o sexo!
Mesmo que não me levante
Coisa normal em velhote
Viverei sempre... adiante
Nunca levar... no pacote!
Pronto, estou convencido!
Mulheres da fundaSão, ajudem-me a levar no "pacote"! Expliquem-me como... a que sabe... se dá vontade de obrar... ejacula-se por onde... como fazer... "bacalhau é peixe e passarinhos ao cesto"...
Alcaide
O Seven dá-lhe a receita: "Eu acho que a coisa devia ser feita cientificamente e de um modo progressivo. Começa-se com um supositório; depois passa-se ao clister; na fase seguinte já se é gajo para aguentar uma endoscopia prostática; por fim, adquirida confiança, passa-se então à rectoscopia. Quem conseguir atingir a última fase nos próximos 15 dias ainda vai a tempo de receber a Grande Cruz de Mérito no dia 10 de Junho. É uma condecoração an(u)al.
Depois é sempre a abrir (sic)..."
14 maio 2006
Sexo contra a SIDA
São cerca de 15 segundos de spot.
A McCann Erickson produziu para a Liga Portuguesa contra a Sida um spot televisivo onde se exibem cenas de sexo (quase explícito).
A recomendação ao uso de preservativo sem falsos moralismos. Sem mensagens codificadas. Sem papas na língua.
Para aplaudir.
(post gentilmente gamado ao Nikonman)
A McCann Erickson produziu para a Liga Portuguesa contra a Sida um spot televisivo onde se exibem cenas de sexo (quase explícito).
A recomendação ao uso de preservativo sem falsos moralismos. Sem mensagens codificadas. Sem papas na língua.
Para aplaudir.
(post gentilmente gamado ao Nikonman)
O ZB deve ter a piça em chaga!
"Por volta do meio dia, tive de sair para ir fazer uma cobrança a um cliente que dista cerca de 30km de onde estou. Já vinha de volta quando o telemóvel tocou e era uma garina que andei a papar aí há uns 3 anos. Vinha no carro atrás de mim e lembrou-se de me telefonar. Acabei por parar para um café. Disse-me que tinha saudades dos encontros comigo e tal e que eu andava fugido e o catano. E eu armado em vacão, que tenho tido muito trabalho, e que já sabes como é a vida e pardais ao ninho, rebébéu, rebébéu.
Vai daí, nas despedidas, a maluca diz-me que sabe que eu tenho andado por aí de quando em vez a papar uma conhecida dela e que para eu não me esquecer dela e que para a semana se calhasse me ligava pois esta semana está com o período. Ó que caralho, foda-se, quase que me vai obrigar na semana que vem a dar-lhe uma berlaitada. Sei lá se a maluca não fica com ciúmes de foda e faz alguma merda. Ela até é bonitinha, só que não era grande foda, mas pareceu-me um pouco mais maluca e directa na abordagem.
Bem, que se foda, logo se verá!
ZB"
Adenda de hoje - "a dita cuja ainda não telefonou. Mas também não faz mal, pois tenho andado muito ocupado. Penso que ela mandou o isco e agora se está a fazer de cara. Um dia destes a coisa vai. Se me lembrar, eu depois conto como foi (sem grandes estilos literários, claro, pois para dizer que lhe afaguei o 25º pintelho em linha recta acima do clitóris eu não tenho muito jeito) - ZB"
Vai daí, nas despedidas, a maluca diz-me que sabe que eu tenho andado por aí de quando em vez a papar uma conhecida dela e que para eu não me esquecer dela e que para a semana se calhasse me ligava pois esta semana está com o período. Ó que caralho, foda-se, quase que me vai obrigar na semana que vem a dar-lhe uma berlaitada. Sei lá se a maluca não fica com ciúmes de foda e faz alguma merda. Ela até é bonitinha, só que não era grande foda, mas pareceu-me um pouco mais maluca e directa na abordagem.
Bem, que se foda, logo se verá!
ZB"
Adenda de hoje - "a dita cuja ainda não telefonou. Mas também não faz mal, pois tenho andado muito ocupado. Penso que ela mandou o isco e agora se está a fazer de cara. Um dia destes a coisa vai. Se me lembrar, eu depois conto como foi (sem grandes estilos literários, claro, pois para dizer que lhe afaguei o 25º pintelho em linha recta acima do clitóris eu não tenho muito jeito) - ZB"
Fome - por Charlie
Tenho de repente apetites selvagens de ir procurar-te e esquecer que és poema.
De caçar-te desprevenida e de roubar-te a alma pelos lábios, enquanto te exploro as carnes com as garras afiadas.
Deixar-te em brasa e devorar o teu corpo escorrendo de humidades. Esqueço-me de tudo e não tens rosto.
Nem nome.
Só um corpo que me apetece comer sem parar até saciar a fome de lobo que me atormenta num Inverno de anos.
Devoro-te e depois durmo o sono calmo das feras saciadas.
Sem remorsos, sem pensar em coisas que me atormentam.
Só o conforto do instinto satisfeito.
Sonharei contigo em poema novamente e acordarei homem.
E no alvorar da primavera uivarei ao Sol nascente,
Do calor com que sonhei todo o Inverno...
Charlie
De caçar-te desprevenida e de roubar-te a alma pelos lábios, enquanto te exploro as carnes com as garras afiadas.
Deixar-te em brasa e devorar o teu corpo escorrendo de humidades. Esqueço-me de tudo e não tens rosto.
Nem nome.
Só um corpo que me apetece comer sem parar até saciar a fome de lobo que me atormenta num Inverno de anos.
Devoro-te e depois durmo o sono calmo das feras saciadas.
Sem remorsos, sem pensar em coisas que me atormentam.
Só o conforto do instinto satisfeito.
Sonharei contigo em poema novamente e acordarei homem.
E no alvorar da primavera uivarei ao Sol nascente,
Do calor com que sonhei todo o Inverno...
Charlie
13 maio 2006
Esquecida como estava dessas coisas a que muitos chamam intimidade, precisou de algum tempo para se sentir preparada. Começou por massajar os nós dos dedos. Depois olhou as mãos compridas e bronzeadas. Com um cuidado vagar, espalhou creme pelas mãos, envolvendo-as na sua suave textura.
Respirou fundo e sentiu-se como uma noiva quase virgem pronta para sair da casa de banho e mostrar-se em todo o seu esplendor ao seu amante.
Puxou o teclado mais para si e colocou os dedos sobre ele. Sentiu-lhe as teclas e agradou-lhe o formigueiro nas pontas dos dedos.
O primeiro texto saíu-lhe tímido, desajeitado, como se isso de escrever fosse para ela uma coisa nova.
À medida que o texto fluía, sentia que se perdia numa espécie de preliminar, daqueles demorados, daqueles a que se entregam os que vão a medo descobrir o que afinal é tão natural como comer ou beber.
Depois olhou a forma. As letras formando uma mancha escura sobre o fundo branco, a volúpia do prazer à flor da pele.
Sentiu-se bem e por isso sorriu. Para começo não estava mal de todo, afinal no princípio somos todos desajeitados.
Felizmente não doeu.
Respirou fundo e sentiu-se como uma noiva quase virgem pronta para sair da casa de banho e mostrar-se em todo o seu esplendor ao seu amante.
Puxou o teclado mais para si e colocou os dedos sobre ele. Sentiu-lhe as teclas e agradou-lhe o formigueiro nas pontas dos dedos.
O primeiro texto saíu-lhe tímido, desajeitado, como se isso de escrever fosse para ela uma coisa nova.
À medida que o texto fluía, sentia que se perdia numa espécie de preliminar, daqueles demorados, daqueles a que se entregam os que vão a medo descobrir o que afinal é tão natural como comer ou beber.
Depois olhou a forma. As letras formando uma mancha escura sobre o fundo branco, a volúpia do prazer à flor da pele.
Sentiu-se bem e por isso sorriu. Para começo não estava mal de todo, afinal no princípio somos todos desajeitados.
Felizmente não doeu.
Redacção sobre sexo
A professora mandou os alunos fazer uma composição sobre o tema «sexo». No dia seguinte, cada aluno leu a sua composição. A da Joana era acerca de métodos contraceptivos, a do Tó falava da masturbação, a Joaquina escreveu sobre rituais sexuais antigos, etc.
Chegou a vez do Luisinho:
- Então, Luisinho, fizeste a composição que eu mandei?
- Sim, senhora professora.
- Vá, lê lá então.
E o Luisinho começou a ler alto:
- "Era uma vez, no velho oeste, há muitos, muitos anos. No relógio da igreja batiam as 19h. Nuvens de poeira arrastavam-se pela cidade semi-deserta. O Sol ofuscava o horizonte, e tingia as nuvens de tons de sangue.
De súbito, no horizonte, recortou-se a silhueta de um cavaleiro.
Lentamente, foi-se aproximando da cidade...
Ao chegar à entrada, desmontou. O silêncio pesado foi perturbado pelo tilintar das esporas.
O cavaleiro chamava-se George Coast. Vestia todo de preto, à excepção do lenço vermelho que trazia ao pescoço e da fivela de prata que prendia os dois revólveres à cintura.
O cavalo, companheiro de muitas andanças, dirigiu-se hesitante para uma poça de água.
PUM! PUM! PUM!
O cheiro a pólvora provinha do revólver que já tinha voltado para o coldre de George Coast.
George Coast não gostava de cavalos desobedientes!
George Coast dirigiu-se para o bar.
Quando estava a subir os três degraus, um mendigo que até ali dormia, tocou na perna de George Coast e pediu uma esmola...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava que lhe tocassem!
Entrou no bar. Foi até ao balcão, e pediu uma cerveja.
O barman serviu-lhe a cerveja. George Coast provou...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava de cervejas mornas!
As outras pessoas olharam todas surpreendidas...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava de ser o centro das atenções!
Saiu do bar. Deslocou-se até ao outro lado da cidade para comprar um cavalo. Comprou o cavalo e, quando pagou, o senhor enganou-se no troco...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava que se enganassem no troco!
Saiu da cidade. Mais uma vez, a sua silhueta recortou-se no horizonte, desta vez com o Sol já quase recolhido.
O silêncio era pesado.
FIM"
O Luisinho calou-se. A turma estava petrificada!
A professora chocada pergunta:
- Mas... mas... Luisinho... o que esta composição tem a ver com sexo?
Luisinho, com as mãos nos bolsos, esclarece:
- O George Coast era fodido...
(enviada por George Coast)
Chegou a vez do Luisinho:
- Então, Luisinho, fizeste a composição que eu mandei?
- Sim, senhora professora.
- Vá, lê lá então.
E o Luisinho começou a ler alto:
- "Era uma vez, no velho oeste, há muitos, muitos anos. No relógio da igreja batiam as 19h. Nuvens de poeira arrastavam-se pela cidade semi-deserta. O Sol ofuscava o horizonte, e tingia as nuvens de tons de sangue.
De súbito, no horizonte, recortou-se a silhueta de um cavaleiro.
Lentamente, foi-se aproximando da cidade...
Ao chegar à entrada, desmontou. O silêncio pesado foi perturbado pelo tilintar das esporas.
O cavaleiro chamava-se George Coast. Vestia todo de preto, à excepção do lenço vermelho que trazia ao pescoço e da fivela de prata que prendia os dois revólveres à cintura.
O cavalo, companheiro de muitas andanças, dirigiu-se hesitante para uma poça de água.
PUM! PUM! PUM!
O cheiro a pólvora provinha do revólver que já tinha voltado para o coldre de George Coast.
George Coast não gostava de cavalos desobedientes!
George Coast dirigiu-se para o bar.
Quando estava a subir os três degraus, um mendigo que até ali dormia, tocou na perna de George Coast e pediu uma esmola...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava que lhe tocassem!
Entrou no bar. Foi até ao balcão, e pediu uma cerveja.
O barman serviu-lhe a cerveja. George Coast provou...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava de cervejas mornas!
As outras pessoas olharam todas surpreendidas...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava de ser o centro das atenções!
Saiu do bar. Deslocou-se até ao outro lado da cidade para comprar um cavalo. Comprou o cavalo e, quando pagou, o senhor enganou-se no troco...
PUM! PUM! PUM!
George Coast não gostava que se enganassem no troco!
Saiu da cidade. Mais uma vez, a sua silhueta recortou-se no horizonte, desta vez com o Sol já quase recolhido.
O silêncio era pesado.
FIM"
O Luisinho calou-se. A turma estava petrificada!
A professora chocada pergunta:
- Mas... mas... Luisinho... o que esta composição tem a ver com sexo?
Luisinho, com as mãos nos bolsos, esclarece:
- O George Coast era fodido...
(enviada por George Coast)
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