09 junho 2006

Com arte

A entrada de Sua Alteza Real


Bartolomeu:
Abri alas cavaleiros
Para sua alteza real
Vai meter-se no coneiro
de sua esposa leal

Vai de coroa
mas sem manto
com um tesão infernal
lambe a cona
e num pranto
transforma-a num pantanal

É deste modo que um rei
confirma a sucessão
fode pouco, mas com lei
de língua e de cabeção


Nelo:
Melhéres que coisa! Espanta çim.
Um Rei fartote de cabessa dura.
De bolas groças e cheiro alevim
E a coroa altiva na dita que fura.

Perfeito çeria çem os lacaius
De mãos em poze nas coizas bordas
Em gestu dabrir as peles que traem
A scuridão das fundas covas.

E ficu logo de nó prendido
Nesta garganta que tanto sabi
Melhor çeria éu estar estendido
de cu pra çima, e o Rei quenrabi

Mas nam melhéres, é çempre egual
Nam á lugari á alterativa
E sekso aqui mete çempre o tal
El Rei na cova, e o cú çem espiga.

Hora gentes deste broche,
Já vai çendo a ocasião
De lembrar-çe: "Nam çô fantoche!
Tenhu direito ó mé spigão!"

Perque çe éu çô açim
Çô-o mejmo com munto orgulho
Çe nenguém çe lembra de mim.
Paço a dar munto barulho...

Shamo tudo o que é bisha
Para a manifestassão.
Frente a esta shafarica
Governada pela Ção

David



gruizza/Giorgio

Bom fim de semana

Image removed by author's request, with our apologies.

"Dear Editors,
You are using one of my Pictures without my permission. I had problems with the Models because of that. My work is not supposed to be used on Pornografic sites. Please remove this Picture that belongs now to my Agency and they are informed about this abuse!
Kindly yours
M. C."

HOJE MASTURBEI-ME...


Hoje masturbei-me sete vezes.

Reneguei do sexo a mulher.

Odeio pernas de luxo,

mas não sei se faça broche

... e só é homem quem quer!...


De resto, o sonho é tanto de amor
como o que digo e não sei:
que não dou fodas sequer,
e até nem me masturbei!



Pedro Laranjeira

Vidade - por Alcaide

Vidade é alta, risonha, perfeita
na vida, inteligente, sonhadora
Olhar é belo... bela tentadora
e um olhar lindo que me faz maleita!

Meu amor por ela é eterno. Se me aceita
ando feliz. Minha bela Senhora!
Vidade é doce como é doce a amora,
seu beijo é sonho quando abraço estreita.

Por vezes parte e se a procuro em vão,
dói a alma tanto. Tanta realidade
enche de dor e pranto o coração.

Canto cabelos brancos de saudade
Da minha boca a palavra de paixão:
- "Queria a ti, Vidade"... humm?! Criatividade!

flatos* e etiqueta - por Jacky

A Jacky gaseificou esta teoria:
"Quando é que se deve introduzir o flato num novo relacionamento?
* Alguns, sem pudor, abrem-se logo ao outro. Contudo, certas pessoas não sentem tanto à vontade e preferem esperar pelo momento mais propício.
* Dizem as estatísticas que, talvez, no 4º encontro** seja o ideal. Já não há o perigo de se ser rejeitado. Convém não mandar logo à primeira um petardo. Uma ligeira brisa envergonhada entre as bochechas, acompanhada duma expressão de horror, poderá quebrar o gelo e iniciarem assim uma relação de liberdade flatuleica.
* Se for mulher, é expressamente proibido mandar petardos no primeiro encontro, pois poderá abafar a masculinidade do macho presente.
* Quanto a flatos durante a intimidade, convém não chocar com raspadelas durante a ocorrência ou com flatos vaginais. Não se riam um do outro, a modos de ferir a auto-estima ventosa do outro.
* Evitem largarem-se em espaços fechados e em elevadores, a bem da própria segurança. Supermercados também são de evitar, principalmente junto à secção das carnes frescas e da charcutaria.
* Flatular-se debaixo dos cobertores e aspirar o próprio flato é prática legítima. Escusam é de enfiar a cabeça do parceiro para partilharem juntos e enriquecerem a relação.
* Jacuzzis são de evitar. A água não precisa de mais ar.
* Se quer que o seu parceiro lhe permaneça fiel, não vista calças claras depois de ter emborcado 6 cervejas e arroz de feijão com caril. Não é preciso explicar porquê, pois não?
Espero que tenham apreciado esses considerandos sobre etiqueta e desejo-vos óptimas relações de flato livre!

Jacky"

* vulgo gases, peidos, puns, traques, ventosidades, flúidos, vapores, flatulência... e mais alguns que ela não recorda agora...
** no nosso caso, foi em Beja

Mais um anúncio bem sugestivo do KY Gel

Enquanto não recebemos o prometido relatório circunstanciado da Mad e do Nikonman, apreciem mais este anúncio ao abençoado lubrificante KY (neste caso, em líquido e não em gel), descoberto pela Gotinha:
Crica para aumentares a imagem
"E dá-lhe gás!"
sugestão do Seven, fundo sloganeiro oficial deste blog

08 junho 2006

Cisterna da Gotinha

Uma é loira e a outra é morena.

Uma
criada à vossa disposição.

O
Duff tem um tronco firme e hirto... hummm...

Gosto de
corpetes. E tu?!

A
Primavera é uma estação repleta de atractivos.

Tenho a sensação que a São Rosas vai perder a cabeça
nesta loja. Não vai resisitir aos bonecos japoneses "Shunga Netsuke " esculpidos ao pormenor.
Há pormenores (ou detalhes, como diria a sua amiga parisiense; ou pormaiores, como brincaria a sua amiga espanhola – porque seriam as suas amigas tão diferentes umas das outras?) a que não podia fugir.
Era aos pés que não resistia. Não que se tratasse de qualquer fetiche ou fixação. Era uma coisa mais sensual do que sexual. Era um afago aos sentidos mais do que um estímulo. Eram leite morno mais do que champagne.
Gostava deles como das mãos, esguios, leves. Ansiava pelo verão para se sentar numa esplanada e ver passar pés em sandálias que os mostrassem, nada dessas cordas e cortiças, nada de muito composto, gostava de os ver sobressaindo debaixo de uma única tira, fininha, tão fina como o arrepio que lhe causavam, um prazer ameno, perfeito, a serenidade de os poder tocar, segurar pelo calcanhar, olhar como quem olha uma obra de arte, com cuidado, com um imenso respeito pelo que roça a perfeição.
Era a paz que se instalava quando lhes encostava a face, de olhos fechados, sentindo na pele o desenho antes admirado.
Com tão pouco se sentia feliz.

Headfucking

Para quem não acredita aqui fica um link. É de arrepiar...

Se não tens escova de dentes eléctrica...


... Improvisa São
(enviado por Chimanéia)

Qrònica do Nelo

"Ai melhéres.
Calem-çe daí... Foi um fartoti de riri... ehhehehehheehhhh.
Como lhis diçe, na córnica anterior, foi tiro e queca.
A minha vezinha nunca más me diçe nada despois de ter apanhade o çeu marido mejmo com a touca na botija, melhéres.
Cuase que nam ia dande certo, quela logo logo nam quiz vir que nam stava arranjada, inda com a roupa de dormiri, praçia a minha Efigénia com a cabessa tapada pra nam stragari o pinteado... hi hihihihi.
Mash depois deu lhe diser que era uma coiza pró sinhori Augusto o seu maridu, e qui era urgenti e açim, asho que trocou uma libelinha na sua entiligênsia, caçim de repenti, já nam fasia difrença a rôpa e o aspéto do pinteado. Fugio scadábaicho, açim cumo quem vai tirar o inforcado da tropa, e çe quereim çaberi, melhéres, já nam a vi quande sheguei á intrada do prédio. Intrei no café da Isabelita, pedi uma bicona, e pus-me a spretar açim pelo vidro da montra, cu cafei tem um avansado onde fas xplanada, e que quande tá frio fechom com eçe vidro plásquito, asho que lhe shamom o aclirico. E açim dá pra genti ver a intrada do prédio e da lambisgoita loura cablereira, que me leva os todos os homes bons mesmo debaicho das farpas.
Ai melhéres que foi o boi e o benzido!
Já çó vi ela çair do çalão da lambisgoita, logo atrash dele de camiza dezabotoada, scada assima çem abriri o bicu, ele munto vermelho, e percumetido, e ela com cara de quem engulio um fromigueiro cheio de avesparas.
Hihihihihihihiiiii... foi o mássimo...
Bem fêta melhéres. Agora, çe quizerem veri, o sinhori Augusto a shegar a caza sedo, e a çair de caza çem olhari prá porta da lambisgoita loira da cablereira…hihihihi é um fartoti, quinté já a Isabelinha me preguntou porque éu me ponhu açim de manhã sedo a olhar para a porta do prédio, e a riri baichinho e iço, e sonterdia diçe-mi açim:
- Escute lá senhor Nelo... o que faz agora o senhor a rir-se todos os dias a esta hora sempre aí fora no avançado do café, que nunca mais me deu dois dedos de conversa ao balcão?
Sperei um pôco açim cumo queim nam quer a coiza, olhando pra ela pelu rabinho (ai cala-te melhér) do olhu, a veri a criosidade stampada no rosto dela.
Asdepois atirêi:
- Çabe o qui é menina Belinha... Asho que tenho de falari com a Efigénia, pra ela falari com us otros sinhoris do prédio. Isto anda a presizari duma pintura…..Nam asha Menina Belinha?
- La achar até acho que já faz falta dar um ar melhor ao edifício, mas...
-Poizé. E já qui falamus em pintura. Menina Belinha, já reparou como a noça vezinha cablereira anda com us olhos tam pintados? Quaze nam çe nota per caza dos óliculos iscuros qui comessou a usar açim, de repenti, dum dia pró outro. Mazeu vi-a oje entrar pró çalão cando ela tirô os óliculos e reparei. Inté diçe pra mim: Ai Nelo melhér, que modas eshtas tam stranhas, que coiza melhér!!! Ai tanta maquilhaje... quinté paresse que tem ozólhos inshado. Já riparou, Menina? Ai, tá tam carregada melhér... çó visto! Aquilo devi seri eças coizas quelas veim nas revistas e açim... hi hi hi. Ai ai... Bem, deicha-me ir andar pra caza que tenho um córnica pra screveri prá çemana aqui duma coiza caínda ei-de falari conçigo. Inté logo Belinha fofa.
Beijinhos, melhéres.

Gonçalo Manuel, Nelo prós amigus"

árvore-fêmea


intimíssima
e de seiva tão fecunda
no desfrute a doce fruta
e o prazer
e de lábios tão carnudos
suculentos
indizíveis
nas palavras por dizer
dá-te assim
inteira
aberta
alegre e viva
na vertigem
e na voragem
de viver

foto e poema do OrCa


O OrCa estava mesmo a pedi-las... ao Nelo. Ode com ode se paga:

Nesta vida de sulidão
em que tudu mejmo me vai contra
Inté as arvéns teim mão
Nas covas scuras que glosa o Orca

Ele éi çó bishos rashado
Afundanço nu meiu das pernas
Queru um home um puto au lado
E paça as nôtes nus infernus

Bem quéu lhe fasso olhinhos
Bem que depois lhes pago bijekas
Vem um Orca de mansinho
Com dois versus fode-me as quecas

Iço açim é ma traissão
Fica uma bisha vensida
Deichem o Nelo detari a mão
A mão do Nelo çabe dar vida

Comesso logo com mil doçuras
Afagando o Zé Burgalho
Depois de estar a dita dura
Vai a boca ao caralhu

E melhéres, comu çei lamber
E chupar de alt a baicho
Nam há gaija nem melhér
Que raspi melhori du quéu raspu

Ele éi as doces bolinhas
ele é o dedo nu cu.
A lingua lá na cabessinha
Orca, ja marshavas tu.

Perque çe fases eças puemas
que me levom os rapazes
Tens de me acalmar as penas.
Com um broche, fazemus as pazes.