intimíssima
e de seiva tão fecunda
no desfrute a doce fruta
no desfrute a doce fruta
e o prazer
e de lábios tão carnudos
suculentos
indizíveis
nas palavras por dizer
dá-te assim
inteira
aberta
alegre e viva
na vertigem
e na voragem
de viver
foto e poema do OrCa
O OrCa estava mesmo a pedi-las... ao Nelo. Ode com ode se paga:
em que tudu mejmo me vai contra
Inté as arvéns teim mão
Nas covas scuras que glosa o Orca
Ele éi çó bishos rashado
Afundanço nu meiu das pernas
Queru um home um puto au lado
E paça as nôtes nus infernus
Bem quéu lhe fasso olhinhos
Bem que depois lhes pago bijekas
Vem um Orca de mansinho
Com dois versus fode-me as quecas
Iço açim é ma traissão
Fica uma bisha vensida
Deichem o Nelo detari a mão
A mão do Nelo çabe dar vida
Comesso logo com mil doçuras
Afagando o Zé Burgalho
Depois de estar a dita dura
Vai a boca ao caralhu
E melhéres, comu çei lamber
E chupar de alt a baicho
Nam há gaija nem melhér
Que raspi melhori du quéu raspu
Ele éi as doces bolinhas
ele é o dedo nu cu.
A lingua lá na cabessinha
Orca, ja marshavas tu.
Perque çe fases eças puemas
que me levom os rapazes
Tens de me acalmar as penas.
Com um broche, fazemus as pazes.
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